Dados globais sobre a frequência de prescrição da profilaxia pós-exposição (PPE) tanto em ambientes ocupacionais quanto não ocupacionais são limitados.
No Reino Unido, foram relatadas à Agência de Proteção à Saúde 8765 exposições ocupacionais significativas entre 1997 e 2018, com apenas uma soroconversão do HIV devido a uma exposição percutânea por agulha com lúmen em 1999.[6]UK Health Security Agency. Bloodborne viruses: eye of the needle. Dec 2021 [internet publication].
https://www.gov.uk/government/publications/bloodborne-viruses-eye-of-the-needle
Nenhum caso adicional foi relatado até o momento. Nos EUA, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças criaram um cadastro nacional de fiscalização da PPE ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) não ocupacional, mas os índices relatados pelos médicos foram baixos.[4]Centers for Disease Control and Prevention; US Department of Health and Human Services. Updated guidelines for antiretroviral postexposure prophylaxis after sexual, injection drug use, or other nonoccupational exposure to HIV - United States, 2016. May 2018 [internet publication].
https://stacks.cdc.gov/view/cdc/38856
Há evidências de aumento da conscientização e adesão à PPE em alguns ambientes, principalmente após programas promocionais com envolvimento de profissionais da saúde treinados.[7]Minas B, Laing S, Jordan H, et al. Improved awareness and appropriate use of non-occupational post-exposure prophylaxis (nPEP) for HIV prevention following a multi-modal communication strategy. BMC Public Health. 2012 Oct 25;12:906.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3503851
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23095456?tool=bestpractice.com
[8]Draughon JE, Sheridan DJ. Nonoccupational postexposure prophylaxis for human immunodeficiency virus in Sub-Saharan Africa: a systematic review. J Forensic Nurs. 2011 Jun;7(2):89-96.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21635680?tool=bestpractice.com
[9]Arend E, Maw A, de Swardt C, et al. South African sexual assault survivors' experiences of post-exposure prophylaxis and individualized nursing care: a qualitative study. J Assoc Nurses AIDS Care. 2013 Mar-Apr;24(2):154-65.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22835505?tool=bestpractice.com
No entanto, a conscientização geral da disponibilidade de PPE não ocupacional continua baixa; uma pesquisa transversal realizada nos EUA (julho de 2014 e maio de 2015) relatou que 1 a cada 8 profissionais da saúde não conheciam a PPE.[10]John SA, Quinn KG, Pleuhs B, et al. HIV post-exposure prophylaxis (PEP) awareness and non-occupational PEP (nPEP) prescribing history among US healthcare providers. AIDS Behav. 2020 Nov;24(11):3124-31.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7508835
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300991?tool=bestpractice.com
Na Espanha, um estudo sobre profissionais de fora da área da saúde que receberam o teste rápido de HIV revelou que apenas 22% dos participantes tinham conhecimento da disponibilidade da PPE não ocupacional.[11]Fernández-Balbuena S, Belza M, Castilla J, et al. Awareness and use of nonoccupational HIV post-exposure prophylaxis among people receiving rapid HIV testing in Spain. HIV Med. 2013 Apr;14(4):252-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23088284?tool=bestpractice.com
De maneira similar, foram relatadas taxas baixas de PPE em países de renda baixa e média.[12]Hugo JM, Stall RD, Rebe K, et al. Knowledge, attitudes and beliefs regarding post exposure prophylaxis among South African men who have sex with men. AIDS Behav. 2016 Dec;20(suppl 3):350-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27539310?tool=bestpractice.com
[13]Ajayi AI, Ismail KO, Adeniyi OV, et al. Awareness and use of pre-exposure and postexposure prophylaxes among Nigerian university students: findings from a cross-sectional survey. Medicine (Baltimore). 2018 Sep;97(36):e12226.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6133481
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30200145?tool=bestpractice.com