Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher obesa de 50 anos de idade, com diabetes mellitus de longa duração mal controlado, relata letargia e fadiga. Os exames laboratoriais de rastreamento mostram que ela apresenta nível de creatinina de 190.6 micromoles/L (2.5 mg/dL) e nível de ureia de 14.3 nanomoles/L (40 mg/dL). Exames adicionais são solicitados e revelam um nível de cálcio de 1.85 mmol/L (7.4 mg/dL) e um nível de fósforo de 1.9 mmol/L (5.9 mg/dL). O nível do paratormônio é de 400 nanogramas/L (400 picogramas/mL).
Caso clínico #2
Uma paciente de 85 anos de idade de uma instituição asilar recebe acompanhamento médico por causa de uma osteopatia típica da pós-menopausa, que se tornou preocupante após a paciente ter sofrido uma queda e quebrado o punho. Sua densitometria óssea revela osteoporose (T-score: -3.5). Os exames laboratoriais revelam um nível de cálcio de 2.2 mmol/L (8.8 mg/dL) e um nível de paratormônio de 120 nanogramas/L (120 picogramas/mL). Esses resultados induzem um teste de vitamina D, que revela um nível de 25-hidroxivitamina D de 14 nanogramas/mL.
Outras apresentações
A doença mais frequentemente associada ao hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é a doença renal crônica. No entanto, o motivo mais comum do HPTS é a deficiência de vitamina D, que é mais frequentemente encontrada em pacientes mais velhos, em pacientes com síndromes de má absorção ou com exposição solar limitada.[2]
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