Caso clínico
Caso clínico
Um homem fumante de 44 anos de idade se apresenta com uma história de 9 anos de ataques de cefaleia recorrentes. Inicialmente, os ataques de cefaleia ocorriam duas vezes ao mês, sempre no início da madrugada (das 2 às 3 horas da madrugada). Os ataques de cefaleia aumentaram para uma média de dois por dia. Os ataques agudos podem ocorrer a qualquer momento, e duram de 2 a 4 horas. Ele sempre tem um ataque noturno. Os ataques são imediatamente desencadeados após a ingestão de bebidas alcoólicas ou pelos cheiros de loção pós-barba forte ou de gasolina. A dor é excruciante e concentrada ao redor do olho direito. O olho direito fica avermelhado e lacrimeja, a pálpebra direita fica inclinada e a narina direita escorre. O paciente fica extremamente agitado durante os ataques, frequentemente andando pelo quarto ou balançando para frente e para trás. Os exames físicos, a punção lombar, a ressonância nuclear magnética cranioencefálica (incluindo visualizações da hipófise) e os exames de sangue da função hipofisária estão normais.
Outras apresentações
As características associadas à enxaqueca podem ser observadas na cefaleia em salvas, incluindo sintomas de aura (relatados em 23.0% dos pacientes em um estudo), fotofobia e/ou fonofobia ipsilateral (61.2%) e náuseas e vômitos (27.8%).[3] Durante os períodos de remissão, os pacientes podem relatar "sombras" leves de dor no mesmo local dos ataques de cefaleia em salvas. Uma pequena porcentagem de pacientes não relata características autonômicas ou agitação durante os ataques. Dor subjacente contínua já foi relatada em quase um terço dos pacientes com cefaleia em salvas crônica.[4]
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