Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 27 anos de idade se apresenta para avaliação de infertilidade. Ele teve nascimento e início do desenvolvimento normais mas não entrou na puberdade. Não desenvolveu nenhuma das características sexuais secundárias masculinas típicas. Ele relata redução da libido, embora, ocasionalmente, tenha ereções matinais. Ele consegue obter uma ereção durante a atividade sexual, desde que suficientemente estimulado. Casou-se há 3 anos, mas as tentativas de conceber uma criança foram malsucedidas. Os ciclos menstruais e o exame ginecológico de sua esposa estão normais. No exame físico, o paciente tem pelos faciais escassos e implantação baixa dos cabelos. Há presença de ginecomastia bilateral mínima insensível à palpação. O paciente tem pênis e escroto normais, mas os testículos são pequenos e firmes, com um volume estimado de 4 mL cada.
Caso clínico #2
Um homem de 42 anos apresenta história de 4 meses de cefaleias frontais e redução da libido. Os sintomas começaram gradualmente. Além da redução da libido, o paciente também se queixa de perda gradual das ereções matinais. Ele é casado há 12 anos e tem 3 filhos. Ele nega lesões testiculares ou traumatismo cranioencefálico. Ele também nega ginecomastia ou galactorreia. A única anormalidade em seu exame físico é hemianopsia bitemporal no exame de campo visual.
Outras apresentações
Em um neonato ou criança, o hipogonadismo pode se manifestar com micropênis, criptorquidia (especialmente se bilateral) ou testículos pequenos.[7] Outras apresentações em adultos incluem anosmia, osteoporose, redução de força e resistência, anemia ou sintomas vasomotores. As características clínicas psicológicas incluem perda de motivação ou concentração, irritabilidade, humor deprimido ou lábil, ou má imagem corporal.[7][8]
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