Prognóstico
A doença mista do tecido conjuntivo (DMTC) e outras síndromes de sobreposição são doenças crônicas com ciclos altamente variáveis. A perspectiva geral é definida pela gravidade do comprometimento de cada órgão. Alguns pacientes terão sintomas mais leves facilmente controlados com poucas intervenções farmacológicas. Outros terão disfunção progressiva dos órgãos internos, com desenvolvimento de complicações com risco de vida que podem ou não responder à terapia imunossupressora. Nesses pacientes, o início de hipertensão pulmonar, comprometimento cardíaco ou doença pulmonar intersticial é sinal de um prognóstico mais desfavorável e uma indicação para a terapia imunossupressora agressiva. Em pacientes com DMTC, a hipertensão pulmonar é a causa de morte mais comum relacionada à doença.[6]
Embora o prognóstico geral seja largamente determinado pelo comprometimento interno dos órgãos e pela resposta ao tratamento, a morbidade decorrente de complicações da terapia assume cada vez mais importância com o aumento da necessidade de esquemas imunossupressores agressivos.
Os pacientes com síndrome antissintetase geralmente são considerados como tendo prognóstico desfavorável, em comparação com a miosite sem síndrome antissintetase, provavelmente por conta da progressão da doença pulmonar intersticial nesse grupo.[21]
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