Tenossinovite da mão e do punho
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
dedo em gatilho
injeção da bainha do tendão flexor
Frequentemente, uma tentativa de injeção de corticosteroide na bainha do tendão flexor é oferecida como tratamento de primeira linha. Entretanto, os AINEs e as injeções na bainha do tendão não tratam de maneira efetiva os casos bloqueados (graus 3 e 4); um encaminhamento direto para cirurgia é recomendado nesses casos.
Existem várias técnicas; todas envolvem injetar a mistura na bainha do tendão flexor.
Após uma tentativa de injeção de corticosteroide, o acompanhamento é agendado em até 1 mês para a repetição do exame físico. Se a injeção falhar, uma segunda injeção poderá ser aplicada ou o paciente poderá ser encaminhado à cirurgia.
As opiniões variam quanto à escolha do corticosteroide e sua preparação. A metilprednisolona, a triancinolona e a betametasona estão entre os mais comumente usados.[6]Murphy D, Failla JM, Koniuch MP. Steroid versus placebo injection for trigger finger. J Hand Surg Am. 1995;20:628-631. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7594291?tool=bestpractice.com [7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [8]Rhoades CE, Gelberman RH, Manjarris JF. Stenosing tenosynovitis of the fingers and thumb: results of a prospective trial of steroid injection and splinting. Clin Orthop Relat Res. 1984;190:236-238. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6488636?tool=bestpractice.com [23]Stahl S, Kanter Y, Karnielli E. Outcome of trigger finger treatment in diabetes. J Diabetes Complications. 1997;11:287-290. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9334911?tool=bestpractice.com [40]Freiberg A, Mulholland RS, Levine R. Nonoperative treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:553-558. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2738345?tool=bestpractice.com [45]Griggs SM, Weiss AP, Lane LB, et al. Treatment of trigger finger in patients with diabetes mellitus. J Hand Surg Am. 1995;20:787-789. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8522745?tool=bestpractice.com [46]Kolind-Sorensen V. Treatment of trigger fingers. Acta Orthop Scand. 1970;41:428-432. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5537268?tool=bestpractice.com [47]Lapidus PW, Guidotti FP. Stenosing tenovaginitis of the wrist and fingers. Clin Orthop Relat Res. 1972;83:87-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5014835?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com
O corticosteroide é misturado com um anestésico local, mais comumente lidocaína a 1%.[49]Peters-Veluthamaningal C, van der Windt DA, Winters JC, et al. Corticosteroid injection for trigger finger in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD005617. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005617.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160256?tool=bestpractice.com Alguns médicos adicionam bicarbonato de sódio em uma mistura de 1:10.
O volume injetado total é de cerca de 1 a 3 mL, dependendo do local e da preferência. Uma agulha pequena é preferível (por exemplo, calibre 25 ou 27). A injeção pode ser repetida em várias ocasiões, mas deve-se ter cuidado após múltiplas injeções devido ao risco de afinamento da pele, atrofia de gordura ou ruptura do tendão.[7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com [50]Pace CS, Blanchet NP, Isaacs JE. Soft tissue atrophy related to corticosteroid injection: review of the literature and implications for hand surgeons. J Hand Surg Am. 2018 Jun;43(6):558-63. https://www.jhandsurg.org/article/S0363-5023(18)30322-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29622410?tool=bestpractice.com
Estudou-se a injeção de ácido hialurônico como opção alternativa de tratamento de dedos em gatilho, tendo-se demonstrado desfechos semelhantes quando comparada com injeções de corticosteroides em um ensaio clínico randomizado.[53]Liu DH, Tsai MW, Lin SH, et al. Ultrasound-guided hyaluronic acid injections for trigger finger: a double-blinded, randomized controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 2015;96:2120-2127. http://www.archives-pmr.org/article/S0003-9993%2815%2901148-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26340807?tool=bestpractice.com Outro estudo randomizado mostrou desfechos equivalentes das injeções de ácido hialurônico e de corticosteroides, embora os corticosteroides tenham parecido ter um impacto maior no alívio da dor e da inflamação.[54]Kanchanathepsak T, Pichyangkul P, Suppaphol S, et al.Efficacy comparison of hyaluronic acid and corticosteroid injection in treatment of trigger digits: a randomized controlled trial. J Hand Surg Asian Pac Vol. 2020 Mar;25(1):76-81. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32000598?tool=bestpractice.com
Opções primárias
acetato de metilprednisolona: 20 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
triancinolona acetonida: 5 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 6 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
--E--
lidocaína: (1%) 1 mL injetado juntamente com o corticosteroide na bainha do tendão flexor em dose única
cirurgia
Caso a cirurgia seja necessária, como quando a injeção falha ou não é possível desbloquear o dedo, cirurgia por via aberta ou técnicas percutâneas podem ser usadas para abrir uma incisão na polia A1, permitindo que os tendões flexores deslizem livremente.[33]Blood TD, Morrell NT, Weiss AP. Tenosynovitis of the hand and wrist: a critical analysis review. JBJS Rev. 2016 Mar 29;4(3):01874474-201603000-00001. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27500430?tool=bestpractice.com [56]Bain GI, Wallwork NA. Percutaneous A1 pulley release: a clinical study. Hand Surg. 1999;4:45-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11089155?tool=bestpractice.com [57]Cihantimur B, Akin S, Ozcan M. Percutaneous treatment of trigger finger: 34 fingers followed 0.5-2 years. Acta Orthop Scand. 1998;69:167-168. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9602776?tool=bestpractice.com [58]Eastwood DM, Gupta KJ, Johnson DP. Percutaneous release of the trigger finger: an office procedure. J Hand Surg Am. 1992;17:114-117. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1538091?tool=bestpractice.com [59]Ha KI, Park MJ, Ha CW. Percutaneous release of trigger digits. J Bone Joint Surg Br. 2001;83:75-77. http://www.bjj.boneandjoint.org.uk/content/83-B/1/75.full.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11245542?tool=bestpractice.com [60]Lyu SR. Closed division of the flexor tendon sheath for trigger finger. J Bone Joint Surg Br. 1992;74:418-420. http://www.bjj.boneandjoint.org.uk/content/74-B/3/418.full.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1587893?tool=bestpractice.com [61]Pope DF, Wolfe SW. Safety and efficacy of percutaneous trigger finger release. J Hand Surg Am. 1995;20:280-283. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7775770?tool=bestpractice.com [62]Stothard J, Kumar A. A safe percutaneous procedure for trigger finger release. J R Coll Surg Edinb. 1994;39:116-117. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7520065?tool=bestpractice.com [63]Tanaka J, Muraji M, Negoro H, et al. Subcutaneous release of trigger thumb and fingers in 210 fingers. J Hand Surg Br. 1990;15:463-465. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2269838?tool=bestpractice.com
Na presença de artrite reumatoide, a sinovectomia em vez da liberação da polia é preferível para evitar o arqueamento e o desvio ulnar adicional dos dedos.
doença de De Quervain
anti-inflamatório não esteroidal + imobilização
O tratamento normalmente começa com imobilização e anti-inflamatórios não esteroidais orais durante um período de 4 a 6 semanas.
A imobilização do polegar e do punho (com imobilização por bandagem de Spica para o polegar com base no antebraço) é usada para conforto e repouso.[9]Stein AH Jr, Ramsey RH, Key JA. Stenosing tendovaginitis at the radial styloid process (de Quervain's disease). AMA Arch Surg. 1951;63:216-228. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14846481?tool=bestpractice.com [22]Leao L. De Quervain's disease: a clinical and anatomical study. J Bone Joint Surg Am. 1958;40:1063-1070. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13587574?tool=bestpractice.com
Os AINEs são geralmente contraindicados na gestação. Na gestação e lactação, o tratamento não cirúrgico é altamente eficaz; a afecção tende a remitir após a interrupção da lactação. Imobilização é suficiente na maioria dos casos.[14]Avci S, Yilmaz C, Sayli U. Comparison of nonsurgical treatment measures for de Quervain's disease of pregnancy and lactation. J Hand Surg Am. 2002;27:322-324. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11901392?tool=bestpractice.com [73]Schumacher HR Jr, Dorwart BB, Korzeniowski OM. Occurrence of De Quervain's tendinitis during pregnancy. Arch Intern Med. 1985;145:2083-2084. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4062462?tool=bestpractice.com [74]Schned ES. De Quervain tenosynovitis in pregnant and postpartum women. Obstet Gynecol. 1986;68:411-414. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3488531?tool=bestpractice.com
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
meloxicam: 15 mg por via oral uma vez ao dia
ou
celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia
injeção do primeiro compartimento dorsal ± imobilização
Uma tentativa de injeção de corticosteroide no primeiro compartimento dorsal pode ser realizada em seguida.[2]Lipscomb PR. Tenosynovitis of the hand and the wrist: carpal tunnel syndrome, de Quervain's disease, trigger digit. Clin Orthop. 1959;13:164-180.[5]Harvey FJ, Harvey PM, Horsley MW. De Quervain's disease: surgical or nonsurgical treatment. J Hand Surg Am. 1990 Jan;15(1):83-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2299173?tool=bestpractice.com [22]Leao L. De Quervain's disease: a clinical and anatomical study. J Bone Joint Surg Am. 1958;40:1063-1070. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13587574?tool=bestpractice.com [47]Lapidus PW, Guidotti FP. Stenosing tenovaginitis of the wrist and fingers. Clin Orthop Relat Res. 1972;83:87-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5014835?tool=bestpractice.com [65]Ilyas AM. Nonsurgical treatment for de Quervain's tenosynovitis. J Hand Surg Am. 2009;34:928-929. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19410999?tool=bestpractice.com [66]Ashraf MO, Devadoss VG. Systematic review and meta-analysis on steroid injection therapy for de Quervain's tenosynovitis in adults. Eur J Orthop Surg Traumatol. 2014;24:149-157. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23412309?tool=bestpractice.com A injeção de corticosteroides combinada à imobilização também foi descrita.[67]Mardani-Kivi M, Karimi Mobarakeh M, Bahrami F, et al. Corticosteroid injection with or without thumb spica cast for de Quervain tenosynovitis. J Hand Surg Am. 2014;39:37-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24315492?tool=bestpractice.com
Após uma tentativa de injeção de corticosteroide, o acompanhamento é agendado em até 1 mês para a repetição do exame físico. Se a injeção falhar, uma segunda injeção poderá ser aplicada ou o paciente poderá ser encaminhado à cirurgia.
As opiniões variam quanto à escolha do corticosteroide e sua preparação. A metilprednisolona, a triancinolona e a betametasona estão entre os mais comumente usados.[6]Murphy D, Failla JM, Koniuch MP. Steroid versus placebo injection for trigger finger. J Hand Surg Am. 1995;20:628-631. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7594291?tool=bestpractice.com [7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [8]Rhoades CE, Gelberman RH, Manjarris JF. Stenosing tenosynovitis of the fingers and thumb: results of a prospective trial of steroid injection and splinting. Clin Orthop Relat Res. 1984;190:236-238. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6488636?tool=bestpractice.com [23]Stahl S, Kanter Y, Karnielli E. Outcome of trigger finger treatment in diabetes. J Diabetes Complications. 1997;11:287-290. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9334911?tool=bestpractice.com [40]Freiberg A, Mulholland RS, Levine R. Nonoperative treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:553-558. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2738345?tool=bestpractice.com [45]Griggs SM, Weiss AP, Lane LB, et al. Treatment of trigger finger in patients with diabetes mellitus. J Hand Surg Am. 1995;20:787-789. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8522745?tool=bestpractice.com [46]Kolind-Sorensen V. Treatment of trigger fingers. Acta Orthop Scand. 1970;41:428-432. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5537268?tool=bestpractice.com [47]Lapidus PW, Guidotti FP. Stenosing tenovaginitis of the wrist and fingers. Clin Orthop Relat Res. 1972;83:87-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5014835?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com
O corticosteroide é misturado com um anestésico local, mais comumente lidocaína a 1%.[49]Peters-Veluthamaningal C, van der Windt DA, Winters JC, et al. Corticosteroid injection for trigger finger in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD005617. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005617.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160256?tool=bestpractice.com Alguns médicos adicionam bicarbonato de sódio em uma mistura de 1:10.
O volume injetado total é de cerca de 1 a 3 mL, dependendo do sítio e da preferência. Uma agulha pequena é preferível (por exemplo, calibre 25 ou 27). A injeção pode ser repetida em várias ocasiões, mas deve-se ter cuidado após múltiplas injeções devido ao risco de afinamento da pele, atrofia da gordura ou ruptura do tendão.[7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com [50]Pace CS, Blanchet NP, Isaacs JE. Soft tissue atrophy related to corticosteroid injection: review of the literature and implications for hand surgeons. J Hand Surg Am. 2018 Jun;43(6):558-63. https://www.jhandsurg.org/article/S0363-5023(18)30322-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29622410?tool=bestpractice.com É necessário cuidado para colocar o injetado na bainha do extensor e não subcutaneamente, pois o adelgaçamento da pele e a atrofia gordurosa podem resultar de uma injeção superficial de corticosteroide nesse sítio.
Opções primárias
acetato de metilprednisolona: 20 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
triancinolona acetonida: 5 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 6 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
--E--
lidocaína: (1%) 1 mL injetado juntamente com o corticosteroide na bainha do tendão flexor em dose única
cirurgia
Caso a cirurgia seja necessária, como quando a injeção falha, é aberta uma incisão longitudinal no primeiro compartimento dorsal, permitindo que os tendões extensores deslizem livremente. É imperativo identificar positivamente o extensor curto do polegar, pois pode estar em uma sub-bainha separada do abdutor longo do polegar, que frequentemente é formada por vários fascículos.[17]Keon-Cohen B. De Quervain's disease. J Bone Joint Surg Br. 1951 Feb;33-B(1):96-9. http://www.bjj.boneandjoint.org.uk/content/33-B/1/96.full.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14814168?tool=bestpractice.com [22]Leao L. De Quervain's disease: a clinical and anatomical study. J Bone Joint Surg Am. 1958;40:1063-1070. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13587574?tool=bestpractice.com A falha em reconhecer e liberar um subcompartimento do extensor curto do polegar pode ser uma causa de falha do tratamento ou de recidiva.[69]Arons MS. de Quervain's release in working women: a report of failures, complications, and associated diagnoses. J Hand Surg Am. 1987;12:540-544. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2956316?tool=bestpractice.com [70]Belsole RJ. De Quervain's tenosynovitis: diagnostic and operative complications. Orthopedics. 1981;4:899-903.[71]Louis DS. Incomplete release of the first dorsal compartment: a diagnostic test. J Hand Surg Am. 1987;12:87-88. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3805647?tool=bestpractice.com
Liberação endoscópica do primeiro compartimento dorsal foi descrita.[72]Kang HJ, Koh IH, Jang JW, et al. Endoscopic versus open release in patients with de Quervain's tenosynovitis: a randomised trial. Bone Joint J. 2013;95-B:947-951. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23814248?tool=bestpractice.com
tenossinovite do extensor longo do polegar
cirurgia
Embora os anti-inflamatórios não esteroidais orais possam ser oferecidos para a dor, a exploração cirúrgica deve ser planejada o mais rápido possível (em dias a semanas) para evitar a ruptura de atrito do tendão. O terceiro compartimento dorsal é liberado e o tendão extensor longo do polegar é transposto fora do compartimento.
anti-inflamatório não esteroidal + imobilização
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os anti-inflamatórios não esteroidais orais e a imobilização podem ser oferecidos para o alívio da dor por um período de 4 a 6 semanas.
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
meloxicam: 15 mg por via oral uma vez ao dia
ou
celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia
tenossinovite do tendão extensor ulnar do carpo
anti-inflamatório não esteroidal + imobilização
Os anti-inflamatórios não esteroidais orais por um período de 4 a 6 semanas podem ser tentados inicialmente, combinados à imobilização. Uma imobilização de punho com orientação volar é aplicada com o punho imobilizado na posição neutra.
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
meloxicam: 15 mg por via oral uma vez ao dia
ou
celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia
injeção na bainha do extensor ulnar do carpo
A injeção de corticosteroide é frequentemente tentada no início.[41]Hajj AA, Wood MB. Stenosing tenosynovitis of the extensor carpi ulnaris. J Hand Surg Am. 1986;11:519-520. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3722761?tool=bestpractice.com [42]Futami T, Itoman M. Extensor carpi ulnaris syndrome: findings in 43 patients. Acta Orthop Scand. 1995;66:538-539. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8553824?tool=bestpractice.com [43]Garsten P. Stenosis of the extensor carpi ulnaris tendon sheath. Acta Chir Scand. 1951;101:85-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14818625?tool=bestpractice.com [75]Kip PC, Peimer CA. Release of the sixth dorsal compartment. J Hand Surg Am. 1994;19:599-601. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7963314?tool=bestpractice.com [76]Nachinolcar UG, Khanolkar KB. Stenosing tenovaginitis of extensor carpi ulnaris: brief report. J Bone Joint Surg Br. 1988;70:842. http://www.bjj.boneandjoint.org.uk/content/70-B/5/842.full.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3192595?tool=bestpractice.com Uma injeção é frequentemente oferecida como um tratamento de primeira linha e muitos a consideram semelhante aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Isso se aplica a todas as categorias que não exijam intervenção urgente.
Após a injeção, o acompanhamento é agendado em até 1 mês para a repetição do exame físico. Se a injeção falhar, uma segunda injeção poderá ser aplicada ou o paciente poderá ser encaminhado para a cirurgia.
As opiniões variam quanto à escolha do corticosteroide e sua preparação. A metilprednisolona, a triancinolona e a betametasona estão entre os mais comumente usados.[6]Murphy D, Failla JM, Koniuch MP. Steroid versus placebo injection for trigger finger. J Hand Surg Am. 1995;20:628-631. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7594291?tool=bestpractice.com [7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [8]Rhoades CE, Gelberman RH, Manjarris JF. Stenosing tenosynovitis of the fingers and thumb: results of a prospective trial of steroid injection and splinting. Clin Orthop Relat Res. 1984;190:236-238. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6488636?tool=bestpractice.com [23]Stahl S, Kanter Y, Karnielli E. Outcome of trigger finger treatment in diabetes. J Diabetes Complications. 1997;11:287-290. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9334911?tool=bestpractice.com [40]Freiberg A, Mulholland RS, Levine R. Nonoperative treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:553-558. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2738345?tool=bestpractice.com [45]Griggs SM, Weiss AP, Lane LB, et al. Treatment of trigger finger in patients with diabetes mellitus. J Hand Surg Am. 1995;20:787-789. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8522745?tool=bestpractice.com [46]Kolind-Sorensen V. Treatment of trigger fingers. Acta Orthop Scand. 1970;41:428-432. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5537268?tool=bestpractice.com [47]Lapidus PW, Guidotti FP. Stenosing tenovaginitis of the wrist and fingers. Clin Orthop Relat Res. 1972;83:87-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5014835?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com
O corticosteroide é misturado com um anestésico local, mais comumente lidocaína a 1%.[49]Peters-Veluthamaningal C, van der Windt DA, Winters JC, et al. Corticosteroid injection for trigger finger in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD005617. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005617.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160256?tool=bestpractice.com Alguns médicos adicionam bicarbonato de sódio em uma mistura de 1:10.
O volume injetado total é de cerca de 1 a 3 mL, dependendo do local e da preferência. Uma agulha pequena é preferível (por exemplo, calibre 25 ou 27). A injeção pode ser repetida em várias ocasiões, mas deve-se ter cuidado após múltiplas injeções devido ao risco de afinamento da pele, atrofia de gordura ou ruptura do tendão.[7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com [50]Pace CS, Blanchet NP, Isaacs JE. Soft tissue atrophy related to corticosteroid injection: review of the literature and implications for hand surgeons. J Hand Surg Am. 2018 Jun;43(6):558-63. https://www.jhandsurg.org/article/S0363-5023(18)30322-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29622410?tool=bestpractice.com
Opções primárias
acetato de metilprednisolona: 20 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
triancinolona acetonida: 5 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 6 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
--E--
lidocaína: (1%) 1 mL injetado juntamente com o corticosteroide na bainha do tendão flexor em dose única
cirurgia
O tratamento cirúrgico consiste na liberação do sexto compartimento dorsal. A tenossinovectomia e o reparo e/ou reconstrução da bainha retinacular podem ser considerados necessários no intraoperatório.
todas as outras tenossinovites
anti-inflamatório não esteroidal + imobilização
O manejo conservador com anti-inflamatórios não esteroidais orais e imobilização por um período de 4 a 6 semanas podem ser tentados inicialmente.
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
meloxicam: 15 mg por via oral uma vez ao dia
ou
celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia
injeção na bainha/compartimento
A injeção de corticosteroide é frequentemente tentada no início. Uma injeção é frequentemente oferecida como um tratamento de primeira linha e muitos a consideram semelhante aos anti-inflamatórios não esteroidais. Isso se aplica a todas as categorias que não exijam intervenção urgente.
Após a tentativa de injeção, o acompanhamento é agendado em até 1 mês para a repetição do exame físico. Se a injeção falhar, uma segunda injeção poderá ser aplicada ou o paciente poderá ser encaminhado à cirurgia.
As opiniões variam quanto à escolha do corticosteroide e sua preparação. A metilprednisolona, a triancinolona e a betametasona estão entre os mais comumente usados.[6]Murphy D, Failla JM, Koniuch MP. Steroid versus placebo injection for trigger finger. J Hand Surg Am. 1995;20:628-631. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7594291?tool=bestpractice.com [7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [8]Rhoades CE, Gelberman RH, Manjarris JF. Stenosing tenosynovitis of the fingers and thumb: results of a prospective trial of steroid injection and splinting. Clin Orthop Relat Res. 1984;190:236-238. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6488636?tool=bestpractice.com [23]Stahl S, Kanter Y, Karnielli E. Outcome of trigger finger treatment in diabetes. J Diabetes Complications. 1997;11:287-290. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9334911?tool=bestpractice.com [40]Freiberg A, Mulholland RS, Levine R. Nonoperative treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:553-558. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2738345?tool=bestpractice.com [45]Griggs SM, Weiss AP, Lane LB, et al. Treatment of trigger finger in patients with diabetes mellitus. J Hand Surg Am. 1995;20:787-789. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8522745?tool=bestpractice.com [46]Kolind-Sorensen V. Treatment of trigger fingers. Acta Orthop Scand. 1970;41:428-432. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5537268?tool=bestpractice.com [47]Lapidus PW, Guidotti FP. Stenosing tenovaginitis of the wrist and fingers. Clin Orthop Relat Res. 1972;83:87-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5014835?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com
O corticosteroide é misturado com um anestésico local, mais comumente lidocaína a 1%.[49]Peters-Veluthamaningal C, van der Windt DA, Winters JC, et al. Corticosteroid injection for trigger finger in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD005617. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005617.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160256?tool=bestpractice.com Alguns médicos adicionam bicarbonato de sódio em uma mistura de 1:10.
O volume injetado total é de cerca de 1 a 3 mL, dependendo do local e da preferência. Uma agulha pequena é preferível (por exemplo, calibre 25 ou 27). A injeção pode ser repetida em várias ocasiões, mas deve-se ter cuidado após múltiplas injeções devido ao risco de afinamento da pele, atrofia de gordura ou ruptura do tendão.[7]Newport ML, Lane LB, Stuchin SA. Treatment of trigger finger by steroid injection. J Hand Surg Am. 1990;15:748-750. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2229972?tool=bestpractice.com [48]Marks MR, Gunther SF. Efficacy of cortisone injection in treatment of trigger fingers and thumbs. J Hand Surg Am. 1989;14:722-727. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2754207?tool=bestpractice.com [50]Pace CS, Blanchet NP, Isaacs JE. Soft tissue atrophy related to corticosteroid injection: review of the literature and implications for hand surgeons. J Hand Surg Am. 2018 Jun;43(6):558-63. https://www.jhandsurg.org/article/S0363-5023(18)30322-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29622410?tool=bestpractice.com
Opções primárias
acetato de metilprednisolona: 20 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
triancinolona acetonida: 5 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
ou
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 3 mg (1 mL) injetados na bainha do tendão flexor em dose única, pode repetir
--E--
lidocaína: (1%) 1 mL injetado juntamente com o corticosteroide na bainha do tendão flexor em dose única
cirurgia
A cirurgia consiste na liberação cirúrgica do compartimento correspondente.[34]Grundberg AB, Reagan DS. Pathologic anatomy of the fore-arm: intersection syndrome. J Hand Surg Am. 1985;10:299-302. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3980951?tool=bestpractice.com
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