Prognóstico

A maioria dos pacientes responde às medidas conservadoras com ajuste das atividades diárias que exacerbam os sintomas. Nos casos resistentes, o tratamento cirúrgico é altamente bem-sucedido.

Dedo em gatilho

A imobilização isolada pode ser eficaz em 55% a 66% dos casos.[3]​​[77] Injeções de corticosteroide são bem-sucedidas em 48% a 93% dos casos.[6][7][8][23][40][45][46][47][48] A liberação percutânea bem-sucedida foi relatada em 58% a 100% dos casos.[56][57][58][59][60][61][62][63]

A liberação aberta do dedo em gatilho continua sendo o tratamento definitivo. Uma revisão Cochrane encontrou evidências de baixa qualidade sugerindo maior sucesso após a cirurgia por via aberta em comparação com as injeções de corticosteroide, pelo menos durante o acompanhamento de curto prazo.[78]

Para o dedo em gatilho nos pacientes com diabetes mellitus, a liberação imediata pode ser a estratégia mais custo-efetiva devido ao alto risco de recorrência após uma injeção de corticosteroide.[79]

doença de De Quervain

A imobilização isolada não é altamente eficaz.[80] Uma ou duas injeções de corticosteroide são bem-sucedidas em 50% a 80% dos casos.[5][2][22][47][66] Em um pequeno estudo prospectivo, a combinação entre injeção de corticosteroide e imobilização foi mais eficaz que a injeção isolada.[67]

Para casos resistentes, a liberação aberta é o tratamento definitivo. Liberação endoscópica também foi descrita.[72]

Na gestação e lactação, o tratamento não cirúrgico é altamente eficaz; a afecção tende a remitir após a interrupção da lactação.[14]​​[73][74]

Todas as outras tenossinovites

A maioria dos pacientes responde às medidas conservadoras com ajuste das atividades diárias que exacerbam os sintomas. A colocação de talas para imobilização temporária ou repouso, especialmente à noite, pode ser útil. Nos casos resistentes, o tratamento cirúrgico é altamente bem-sucedido.

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