Monitoramento

O risco ao longo da vida de desenvolvimento de outro tumor de bexiga "de novo" requer monitoramento, primariamente por cistoscopia.

Câncer de bexiga não invasivo do músculo

O monitoramento é baseado na categoria de risco.

  • Baixo risco: os pacientes fazem cistoscopia em 3 meses porque a recorrência precoce é um sinal prognóstico desfavorável.​[48][153]​​​​ A frequência e a duração subsequentes das cistoscopias e dos exames de imagem de acompanhamento são informadas pelo risco individual do paciente e exigem uma tomada de decisão compartilhada.[41][48] A descontinuação da cistoscopia ou um método de vigilância menos invasivo devem ser considerados.[48] A recorrência após 5 anos livres de recorrência é baixa entre os pacientes com doença de baixo risco.

  • Risco intermediário: as recomendações variam. As diretrizes da American Urological Association sugerem uma imagem do trato superior em intervalos de um a dois anos para os pacientes com câncer de bexiga de risco intermediário.[41] As diretrizes da European Association of Urology recomendam que os pacientes com risco intermediário realizem cistoscopia e citologia da urina em 3 meses, depois a cada 6 meses por 2 anos, seguidos por uma cistoscopia anual por até 10 anos.[44][48]​​​ Exames de imagem do trato superior devem ser considerados a cada 1-2 anos.

  • Alto risco: os pacientes fazem cistoscopia e citologia da urina a cada 3 meses durante 2 anos, depois a cada 6 meses por 3 a 4 anos e, finalmente, uma vez por ano caso não haja recorrência.[41] Exames de imagem do trato superior devem ser considerados a cada 1-2 anos.[41]

Doença invasiva do músculo

Envolve TC ou RNM abdominal/pélvica/torácica (a cada 6-12 meses por 2-3 anos, depois anualmente) e avaliação laboratorial (a cada 3-6 meses por 2-3 anos, depois anualmente).[111]​ Imagens do trato superior, FDG-PET/CT e citologia também podem ser indicadas.[44]

A cistoscopia regular é necessária para a doença invasiva do músculo tratada com modalidades que preservam a bexiga (a cada 3 meses por 2 anos, depois a cada 6 meses por 2 anos, depois anualmente até pelo menos o 10o ano).[44][54]

O monitoramento da doença metastática inclui uma TC torácica/abdominal/pélvica (a cada 3-6 meses, e se ocorrerem novos sintomas ou alterações clínicas) ou FDG-PET/CT e exames de sangue regulares, com cistoscopias, imagens do trato superior e citologias de urina conforme indicação clínica.[44]

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