Monitoramento
Depois que o diagnóstico de escoliose idiopática do adolescente (EIA) é feito, os pacientes tipicamente são monitorados em intervalos de 4 a 6 meses até que a maturidade esquelética seja atingida. Esse monitoramento envolve avaliações clínicas repetidas (incluindo história de crescimento recente, desenvolvimento de sintomas e avaliação de alterações na simetria) e radiografias posteroanteriores e laterais em posição ortostática para avaliar a progressão da curva e as evidências radiográficas de crescimento esquelético remanescente ou de avanço da maturidade esquelética.
Após a maturidade esquelética, o paciente é monitorado em incrementos de 1, 2 ou 3 anos, dependendo da gravidade da curva e dos sintomas do paciente. Com base em dados de acompanhamento em longo prazo, é provável que não seja necessário continuar com o acompanhamento radiográfico em pacientes com curvas <30° após a maturidade esquelética.[50]
Se a progressão da curva exigir artrodese cirúrgica, normalmente o paciente será monitorado mais frequentemente no período pós-operatório inicial para verificação do desenvolvimento de complicações pós-operatórias, incluindo infecção, deficit ou lesão neurológica, pseudoartrose, cifose juncional distal ou proximal e fenômeno de crankshaft.
Uma vez estabelecidas as evidências radiográficas da artrodese, o paciente é monitorado anualmente.
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