Importantes estudos epidemiológicos internacionais mostraram que a prevalência de doença do olho seco varia de 5% a 50% no mundo todo. A grande variação nos estudos é atribuída à coorte de pacientes heterogênea, critérios de inclusão, critérios de diagnóstico e desenho do estudo.[3]Craig JP, Nichols KK, Akpek EK, et al. TFOS DEWS II definition and classification report. Ocul Surf. 2017 Jul;15(3):276-83.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1542012417301192?via%3Dihub
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28736335?tool=bestpractice.com
A condição é mais prevalente em mulheres do que em homens, variando de 1.33 a 1.74 vezes maior, e os idosos são mais afetados do que os mais jovens.[3]Craig JP, Nichols KK, Akpek EK, et al. TFOS DEWS II definition and classification report. Ocul Surf. 2017 Jul;15(3):276-83.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1542012417301192?via%3Dihub
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28736335?tool=bestpractice.com
[4]Schaumberg DA, Sullivan DA, Buring JE, et al. Prevalence of dry eye syndrome among US women. Am J Ophthalmol. 2003 Aug;136(2):318-26.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12888056?tool=bestpractice.com
[5]Moss SE, Klein R, Klein BE. Prevalence of and risk factors for dry eye syndrome. Arch Ophthalmol. 2000 Sep;118(9):1264-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10980773?tool=bestpractice.com
[6]Damato BE, Allan D, Murray SB, et al. Senile atrophy of the human lacrimal gland: the contribution of chronic inflammatory disease. Br J Ophthalmol. 1984 Sep;68(9):674-80.
https://bjo.bmj.com/content/bjophthalmol/68/9/674.full.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6331845?tool=bestpractice.com
Um relatório sugere que os sintomas são relatados em 6% das mulheres nos EUA com menos de 50 anos e 10% das mulheres nos EUA com menos de 75 anos, com uma prevalência ajustada à idade de 8% ou 3.23 milhões de mulheres nos EUA com mais de 50 anos.[4]Schaumberg DA, Sullivan DA, Buring JE, et al. Prevalence of dry eye syndrome among US women. Am J Ophthalmol. 2003 Aug;136(2):318-26.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12888056?tool=bestpractice.com
Outro estudo sugere que a prevalência ajustada à idade pode ser de até 17% em mulheres e 11% em homens.[5]Moss SE, Klein R, Klein BE. Prevalence of and risk factors for dry eye syndrome. Arch Ophthalmol. 2000 Sep;118(9):1264-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10980773?tool=bestpractice.com
Diferenças globais na prevalência de olho seco também têm sido relatadas. Um estudo mostra que 17% das mulheres australianas com mais de 50 anos de idade têm sintomas moderados a graves de olho seco.[7]Chia EM, Mitchell P, Rochtchina E, et al. Prevalence and associations of dry eye syndrome in an older population: the Blue Mountains Eye Study. Clin Exp Ophthalmol. 2003 Jun;31(3):229-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12786773?tool=bestpractice.com
Uma prevalência mais alta de 28% foi registrada na Indonésia.[8]Lee AJ, Lee J, Saw SM, et al. Prevalence and risk factors associated with dry eye symptoms: a population based study in Indonesia. Br J Ophthalmol. 2002 Dec;86(12):1347-51.
https://bjo.bmj.com/content/86/12/1347.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12446361?tool=bestpractice.com
Evidências adicionais sugerem que as mulheres hispânicas e asiáticas têm maior probabilidade de relatar sintomas graves.[4]Schaumberg DA, Sullivan DA, Buring JE, et al. Prevalence of dry eye syndrome among US women. Am J Ophthalmol. 2003 Aug;136(2):318-26.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12888056?tool=bestpractice.com