História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os principais fatores de risco incluem hemoglobinúria paroxística noturna, hepatite e exposição a medicamentos (como terapia com medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais).

Outros fatores diagnósticos

comuns

história de infecção recorrente

Pode indicar citopenia subjacente.

fadiga

Pode indicar citopenia subjacente.

palidez

Pode indicar citopenia subjacente.

história de sangramento ou facilidade para manifestar hematomas

Pode indicar citopenia subjacente.

taquicardia

Pode indicar citopenia subjacente.

dispneia

Pode indicar citopenia subjacente.

Dispneia decorrente de fibrose pulmonar pode sugerir disceratose congênita.[5]

verrugas persistentes

Pode sugerir distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

Incomuns

perda auditiva/surdez

Pode sugerir anemia de Fanconi ou distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

baixa estatura, anormalidade da pigmentação ou anomalias urogenitais

Podem sugerir anemia de Fanconi.[4]

malformações nas unhas, erupção cutânea reticular, leucoplasia oral ou epífora

Podem sugerir disceratose congênita.[5]

osteoporose

Podem sugerir disceratose congênita.[5]

queda/embranquecimento prematuros dos cabelos

Podem sugerir disceratose congênita.[5]

hiperidrose

Podem sugerir disceratose congênita.[5]

disfagia

Disfagia por estenose esofágica pode sugerir disceratose congênita.[5]

extensas cáries ou perdas dentárias

Podem sugerir disceratose congênita ou síndrome de Shwachman-Diamond.[5][6]

esteatorreia

Características de insuficiência pancreática exócrina como má absorção de gordura podem sugerir síndrome de Shwachman-Diamond.[6]

displasia esquelética

Pode sugerir síndrome de Shwachman-Diamond.[6]

monocitopenia

Pode sugerir distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

infecções micobacterianas não tuberculosas

Pode sugerir distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

proteinose alveolar pulmonar

Pode sugerir distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

linfedema congênito, síndrome de Emberger

Pode sugerir distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

imunodeficiência (DCML [deficiência de células dendríticas, monócitos, células B e células NK])

Pode sugerir distúrbio hereditário relacionado ao GATA2.

Fatores de risco

Fortes

exposição a medicamentos ou toxinas

Medicamentos (por exemplo, cloranfenicol e anti-inflamatórios não esteroidais) e toxinas (por exemplo, produtos químicos ou pesticidas) foram implicados na etiologia do AA. Entretanto, em pouquíssimos casos há evidência razoável de uma associação (em estudos de caso-controle), e mesmo assim é quase impossível provar a causalidade.

Geralmente, o tempo decorrido entre a exposição e a manifestação da doença é de várias semanas a meses.[2]

Outros medicamentos com uma fraca associação à anemia aplástica, a qual pode ser coincidente, incluem a penicilamina, a terapia com ouro e as exposições ao benzeno e à dipirona.[2][3]

hemoglobinúria paroxística noturna (HPN)

A HPN é um distúrbio sanguíneo adquirido caracterizado por hemólise intravascular e trombofilia decorrentes da ausência de proteínas ancoradas pelo glicosilfosfatidilinositol à superfície da membrana das células sanguíneas.

A HPN e a AA são estreitamente relacionadas. Os pacientes com HPN podem desenvolver AA, e os pacientes com AA frequentemente são portadores de clones HPN, mesmo que não tenham manifestações clínicas de HPN. Uma hipótese para esta relação é que as células HPN escapam de alguma forma do ataque autoimune observado na AA e, portanto, podem crescer de forma desproporcional em relação a células não-HPN.[19] Consulte Hemoglobinúria paroxística noturna.

hepatite recente

Em 5% a 10% dos casos, a AA pode ocorrer em pacientes com um episódio recente de hepatite.[10] Acredita-se que o agente causador da hepatite nesses casos seja viral, embora ele não seja nenhum dos vírus conhecidos dos subtipos A-E da hepatite.

Fracos

gestação

Embora descrita, essa associação é pouco compreendida.[28]

doença autoimune

Existem relatórios anedóticos sobre uma associação entre AA e lúpus eritematoso sistêmico (LES), timoma, fasciite eosinofílica e doença celíaca.[29] O mecanismo subjacente dessa associação não é claro.

história familiar

História familiar de AA ou anomalias relacionadas à AA podem sugerir AA congênita. O aumento da incidência de câncer entre membros da família também pode sugerir AA congênita.

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