Oclusão da veia retiniana
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
OVRC: não complicada
observação associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
O principal objetivo do tratamento de uma oclusão da veia retiniana central (OVRC) não complicada, seja ela isquêmica ou não isquêmica, é a observação e manejo dos fatores de risco subjacentes.
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
O paciente deve ser monitorado rigorosamente para detectar complicações como edema macular e neovascularização. Pacientes com OVRC isquêmica devem ser acompanhados mais frequentemente que aqueles com OVRC não isquêmica.
oclusão da veia retiniana central (OVRC) com edema macular
terapia intravítrea associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
A terapia inclui injeção intravítrea de um inibidor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), como ranibizumabe, aflibercepte ou bevacizumabe.[30]Brown DM, Heier JS, Clark WL, et al. Intravitreal aflibercept injection for macular edema secondary to central retinal vein occlusion: 1-year results from the phase 3 COPERNICUS study. Am J Ophthalmol. 2013 Mar;155(3):429-37.e7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23218699?tool=bestpractice.com [31]Campochiaro PA, Brown DM, Awh CC, et al. Sustained benefits from ranibizumab for macular edema following central retinal vein occlusion: twelve-month outcomes of a phase III study. Ophthalmology. 2011 Oct;118(10):2041-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21715011?tool=bestpractice.com [32]Holz FG, Roider J, Ogura Y, et al. VEGF Trap-Eye for macular oedema secondary to central retinal vein occlusion: 6-month results of the phase III GALILEO study. Br J Ophthalmol. 2013 Mar;97(3):278-84. https://www.doi.org/10.1136/bjophthalmol-2012-301504 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23298885?tool=bestpractice.com [34]Pai SA, Shetty R, Vijayan PB, et al. Clinical, anatomic, and electrophysiologic evaluation following intravitreal bevacizumab for macular edema in retinal vein occlusion. Am J Ophthalmol. 2007 Apr;143(4):601-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17306753?tool=bestpractice.com [35]Priglinger SG, Wolf AH, Kreutzer TC, et al. Intravitreal bevacizumab injections for treatment of central retinal vein occlusion: six-month results of a prospective trial. Retina. 2007 Oct;27(8):1004-12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040236?tool=bestpractice.com [36]Hsu J, Kaiser RS, Sivalingam A, et al. Intravitreal bevacizumab (Avastin) in central retinal vein occlusion. Retina. 2007 Oct;27(8):1013-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040237?tool=bestpractice.com [37]Kriechbaum K, Michels S, Prager F, et al. Intravitreal Avastin for macular oedema secondary to retinal vein occlusion: a prospective study. Br J Ophthalmol. 2008 Apr;92(4):518-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18211942?tool=bestpractice.com [38]Scott IU, VanVeldhuisen PC, Ip MS, et al; SCORE2 Investigator Group. Effect of bevacizumab vs aflibercept on visual acuity among patients with macular edema due to central retinal vein occlusion: the SCORE2 randomized clinical trial. JAMA. 2017 May 23;317(20):2072-87. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2626260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28492910?tool=bestpractice.com
A triancinolona acetonida intravítrea ou dexametasona (implante) podem ser consideradas para o edema macular persistente.[39]Park CH, Jaffe GJ, Fekrat S. Intravitreal triamcinolone acetonide in eyes with cystoid macular edema associated with central retinal vein occlusion. Am J Ophthalmol. 2003 Sep;136(3):419-25.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12967793?tool=bestpractice.com
[40]Ip MS, Gottlieb JL, Kahana A, et al. Intravitreal triamcinolone for the treatment of macular edema associated with central retinal vein occlusion. Arch Ophthalmol. 2004 Aug;122(8):1131-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15302652?tool=bestpractice.com
[41]Bashshur ZF, Ma'luf RN, Allam S, et al. Intravitreal triamcinolone for the management of macular edema due to nonischemic central retinal vein occlusion. Arch Ophthalmol. 2004 Aug;122(8):1137-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15302653?tool=bestpractice.com
[42]Williamson TH, O'Donnell A. Intravitreal triamcinolone acetonide for cystoid macular edema in nonischemic central retinal vein occlusion. Am J Ophthalmol. 2005 May;139(5):860-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15860292?tool=bestpractice.com
[43]Cekiç O, Chang S, Tseng JJ, et al. Intravitreal triamcinolone treatment for macular edema associated with central retinal vein occlusion and hemiretinal vein occlusion. Retina. 2005 Oct-Nov;25(7):846-50.
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[44]Gregori NZ, Rosenfeld PJ, Puliafito CA, et al. One-year safety and efficacy of intravitreal triamcinolone acetonide for the management of macular edema secondary to central retinal vein occlusion. Retina. 2006 Oct;26(8):889-95.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17031288?tool=bestpractice.com
[45]Goff MJ, Jumper JM, Yang SS, et al. Intravitreal triamcinolone acetonide treatment of macular edema associated with central retinal vein occlusion. Retina. 2006 Oct;26(8):896-901.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17031289?tool=bestpractice.com
[46]Ip MS, Scott IU, VanVeldhuisen PC, et al. A randomized trial comparing the efficacy and safety of intravitreal triamcinolone with observation to treat vision loss associated with macular edema secondary to central retinal vein occlusion: the Standard Care vs Corticosteroid for Retinal Vein Occlusion (SCORE) study report 5. Arch Ophthalmol. 2009 Sep;127(9):1101-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19752419?tool=bestpractice.com
[47]Haller JA, Bandello F, Belfort R Jr, et al. Dexamethasone intravitreal implant in patients with macular edema related to branch or central retinal vein occlusion twelve-month study results. Ophthalmology. 2011 Dec;118(12):2453-60.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21764136?tool=bestpractice.com
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How does intravitreal triamcinolone compare with observation in adults with macular edema secondary to central retinal vein occlusion?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1026/fullMostre-me a resposta
Uma abordagem comum é iniciar o tratamento com um inibidor do VEGF. A tomografia de coerência óptica (TCO) pode ser usada para avaliar a resposta ao tratamento. Se houver uma boa resposta ao tratamento após várias injeções mensais, o intervalo de injeção pode ser aumentado.[48]Gerding H, Monés J, Tadayoni R, et al. Ranibizumab in retinal vein occlusion: treatment recommendations by an expert panel. Br J Ophthalmol. 2015 Mar;99(3):297-304.
https://www.doi.org/10.1136/bjophthalmol-2014-305041
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075121?tool=bestpractice.com
Se o edema macular persistir após várias injeções mensais, pode-se considerar o uso de um corticosteroide intravítreo, geralmente para complementar a terapia anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) inicialmente (em vez da monoterapia com corticosteroides).
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How does intravitreal triamcinolone compare with observation in adults with macular edema secondary to central retinal vein occlusion?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1026/fullMostre-me a resposta
De todas as injeções intravítreas disponíveis, o ranibizumabe, o aflibercepte e o implante de dexametasona são geralmente as únicas aprovadas para o tratamento de edema macular associado à OVR; no entanto, isso difere entre os países. Uma revisão sistemática relatou melhora clinicamente significativa na acuidade visual e espessura central da retina por até 5 anos em pacientes tratados com inibidores de VEGF ou dexametasona.[49]Hunter A, Williams M. Long-term outcomes for patients treated for macular oedema secondary to retinal vein occlusion: a systematic review. BMJ Open Ophthalmol. 2022 Jun;7(1):e001010. https://bmjophth.bmj.com/content/7/1/e001010 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36063388?tool=bestpractice.com Uma revisão sistemática subsequente constatou que os inibidores de VEGF são recomendados em vez de corticosteroides intravítreos devido a menos efeitos adversos e melhores desfechos visuais quando os corticosteroides são administrados a cada 6 meses.[50]Cornish EE, Zagora SL, Spooner K, et al. Management of macular oedema due to retinal vein occlusion: an evidence-based systematic review and meta-analysis. Clin Exp Ophthalmol. 2023 May-Jun;51(4):313-38. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ceo.14225 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37060158?tool=bestpractice.com
Os fatores a serem considerados na decisão entre inibidores do VEGF e corticosteroides intravítreos incluem duração da ação (por exemplo, depósito ou implante de corticosteroides pode apresentar efeitos mais duradouros que inibidores do VEGF) e efeitos adversos (por exemplo, corticosteroides estão associados a evolução de catarata e elevação da pressão intraocular [PIO], enquanto a maioria dos efeitos adversos dos inibidores do VEGF está associada ao procedimento de injeção intravítrea). Os efeitos adversos de longo prazo da inibição do VEGF são desconhecidos. Uma revisão sistemática comparando essas duas classes de medicamentos demonstrou que, embora a dexametasona exigisse menos injeções, ela era menos eficaz no tratamento do edema macular do que os inibidores de VEGF.[51]Ming S, Xie K, Yang M, et al. Comparison of intravitreal dexamethasone implant and anti-VEGF drugs in the treatment of retinal vein occlusion-induced oedema: a meta-analysis and systematic review. BMJ Open. 2020 Jun 28;10(6):e032128. https://www.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-032128 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32595145?tool=bestpractice.com A triancinolona intravítrea é preferível a um implante de dexametasona quando o paciente é afácico ou tem uma lente intraocular na câmara anterior. A migração do implante para a câmara anterior pode causar edema corneano, o que requer intervenção cirúrgica imediata.
A injeção intravítrea de qualquer agente pode ser complicada por endoftalmite, descolamento da retina, catarata, elevação da pressão intraocular e hemorragia vítrea.
Opções primárias
ranibizumabe intravítreo: 0.5 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
ou
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
Mais aflibercepte intravítreoUm esquema de dose mais alta foi aprovado para outras indicações em alguns países, mas não para o tratamento de edema macular após a oclusão da veia retiniana. O esquema de dose padrão apresentado aqui deve ser usado para essa indicação.
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4-6 semanas
Opções secundárias
ranibizumabe intravítreo: 0.5 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
ou
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
Mais aflibercepte intravítreoUm esquema de dose mais alta foi aprovado para outras indicações em alguns países, mas não para o tratamento de edema macular após a oclusão da veia retiniana. O esquema de dose padrão apresentado aqui deve ser usado para essa indicação.
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4-6 semanas
--E--
triancinolona intravítrea: 4 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3 meses
ou
implante intravítreo de dexametasona: implante de 0.7 mg injetado por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-6 meses
ou
triancinolona intravítrea: 4 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3 meses
ou
implante intravítreo de dexametasona: implante de 0.7 mg injetado por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-6 meses
OVRC com neovascularização
fotocoagulação panretiniana associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
A fotocoagulação panretiniana é a aplicação de energia laser à periferia retiniana por 360°.
Ela não deve ser usada até o surgimento de neovascularização da retina ou do segmento anterior.[53]The Central Vein Occlusion Study Group. A randomized clinical trial of early panretinal photocoagulation for ischemic central retinal vein occlusion. The Central Vein Occlusion Study Group N report. Ophthalmology. 1995 Oct;102(10):1434-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9097789?tool=bestpractice.com
O objetivo da fotocoagulação panretiniana é prevenir perda da visão adicional e prevenir o desenvolvimento de glaucoma neovascular.
controle da pressão intraocular
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A pressão intraocular pode ser controlada com betabloqueadores oftálmicos, agonistas alfa-2, inibidores de anidrase carbônica, análogos da prostaglandina ou cirurgia para glaucoma.
fotocoagulação panretiniana associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
A fotocoagulação panretiniana é a aplicação de energia laser à periferia retiniana por 360°.
Ela não deve ser usada até o surgimento de neovascularização da retina ou do segmento anterior.[53]The Central Vein Occlusion Study Group. A randomized clinical trial of early panretinal photocoagulation for ischemic central retinal vein occlusion. The Central Vein Occlusion Study Group N report. Ophthalmology. 1995 Oct;102(10):1434-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9097789?tool=bestpractice.com
O objetivo da fotocoagulação panretiniana é prevenir perda da visão adicional e prevenir o desenvolvimento de glaucoma neovascular.
vitrectomia via pars plana
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A vitrectomia via pars plana envolve a inserção cirúrgica de um cortador vítreo, uma cânula de infusão e um terceiro instrumento na cavidade vítrea através de 3 incisões esclerais localizadas na pars plana.
O objetivo primário é a remoção do humor vítreo.
ORVR ou OVHR: não complicada
observação associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
O principal objetivo do tratamento de uma oclusão de ramo da veia retiniana (OVRC) ou oclusão da veia hemirretiniana (OVHR) não complicada, seja ela isquêmica ou não isquêmica, é a observação e manejo dos fatores de risco subjacentes.
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
O paciente deve ser monitorado rigorosamente para detectar complicações como edema macular e neovascularização. Pacientes com ORVR ou OVHR isquêmica devem ser acompanhados mais frequentemente que aqueles com ORVR ou OVHR não isquêmica.
oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR) ou oclusão da veia hemirretiniana (OVHR) com edema macular
terapia intravítrea associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
As terapias incluem injeção intravítrea de um inibidor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) como ranibizumabe, aflibercepte ou bevacizumabe.[37]Kriechbaum K, Michels S, Prager F, et al. Intravitreal Avastin for macular oedema secondary to retinal vein occlusion: a prospective study. Br J Ophthalmol. 2008 Apr;92(4):518-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18211942?tool=bestpractice.com [59]National Institute for Health and Care Excellence. Aflibercept for treating visual impairment caused by macular oedema after branch retinal vein occlusion. Sep 2016 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta409 [60]Brown DM, Campochiaro PA, Bhisitkul RB, et al. Sustained benefits from ranibizumab for macular edema following branch retinal vein occlusion: 12-month outcomes of a phase III study. Ophthalmology. 2011 Aug;118(8):1594-602. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21684606?tool=bestpractice.com [61]Heier JS, Campochiaro PA, Yau L, et al. Ranibizumab for macular edema due to retinal vein occlusions: long-term follow-up in the HORIZON trial. Ophthalmology. 2012 Apr;119(4):802-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22301066?tool=bestpractice.com [62]Yilmaz T, Cordero-Coma M. Use of bevacizumab for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion: a systematic review. Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol. 2012 Jun;250(6):787-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22539192?tool=bestpractice.com [63]Spandau U, Wickenhäuser A, Rensch F, et al. Intravitreal bevacizumab for branch retinal vein occlusion. Acta Ophthalmol Scand. 2007 Feb;85(1):118-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17244225?tool=bestpractice.com [64]Rabena MD, Pieramici DJ, Castellarin AA, et al. Intravitreal bevacizumab (Avastin) in the treatment of macular edema secondary to branch retinal vein occlusion. Retina. 2007 Apr-May;27(4):419-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17420692?tool=bestpractice.com [65]Wu L, Arevalo JF, Roca JA, et al; Pan-American Collaborative Retina Study Group (PACORES). Comparison of two doses of intravitreal bevacizumab (Avastin) for treatment of macular edema secondary to branch retinal vein occlusion: results from the Pan-American Collaborative Retina Study Group at 6 months of follow-up. Retina. 2008 Feb;28(2):212-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18301025?tool=bestpractice.com [66]Kreutzer TC, Alge CS, Wolf AH, et al. Intravitreal bevacizumab for the treatment of macular oedema secondary to branch retinal vein occlusion. Br J Ophthalmol. 2008 Mar;92(3):351-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18211925?tool=bestpractice.com [82]Clark WL, Boyer DS, Heier JS, et al. Intravitreal aflibercept for macular edema following branch retinal vein occlusion: 52-week results of the VIBRANT study. Ophthalmology. 2016 Feb;123(2):330-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26522708?tool=bestpractice.com A triancinolona acetonida intravítrea ou a dexametasona (implante) podem ser consideradas para o edema macular persistente.[47]Haller JA, Bandello F, Belfort R Jr, et al. Dexamethasone intravitreal implant in patients with macular edema related to branch or central retinal vein occlusion twelve-month study results. Ophthalmology. 2011 Dec;118(12):2453-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21764136?tool=bestpractice.com [67]Scott IU, Ip MS, VanVeldhuisen PC, et al. A randomized trial comparing the efficacy and safety of intravitreal triamcinolone with standard care to treat vision loss associated with macular edema secondary to branch retinal vein occlusion: the Standard Care vs Corticosteroid for Retinal Vein Occlusion (SCORE) study report 6. Arch Ophthalmol. 2009 Sep;127(9):1115-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19752420?tool=bestpractice.com [71]Scott IU, Vanveldhuisen PC, Oden NL, et al; SCORE Study Investigator Group. Baseline characteristics and response to treatment of participants with hemiretinal compared with branch retinal or central retinal vein occlusion in the Standard Care vs COrticosteroid for REtinal Vein Occlusion (SCORE) Study: SCORE Study Report 14. Arch Ophthalmol. 2012 Dec;130(12):1517-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23229691?tool=bestpractice.com
Uma abordagem comum é iniciar o tratamento com um inibidor do VEGF. A tomografia de coerência óptica (TCO) pode ser usada para avaliar a resposta ao tratamento. Se houver uma boa resposta ao tratamento após várias injeções mensais, o intervalo de injeção pode ser aumentado.[48]Gerding H, Monés J, Tadayoni R, et al. Ranibizumab in retinal vein occlusion: treatment recommendations by an expert panel. Br J Ophthalmol. 2015 Mar;99(3):297-304. https://www.doi.org/10.1136/bjophthalmol-2014-305041 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075121?tool=bestpractice.com Se o edema macular persistir após várias injeções mensais, pode-se considerar o uso de um corticosteroide intravítreo, geralmente para complementar a terapia anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) inicialmente (em vez da monoterapia com corticosteroides).
De todas as injeções intravítreas disponíveis, o ranibizumabe, o aflibercepte e o implante de dexametasona são geralmente as únicas aprovadas para o tratamento de edema macular associado à OVR; no entanto, isso difere entre os países. Todos os três agentes têm sido estudados em pacientes com edema macular associado à ORVR com <3 meses de duração.
Os fatores a serem considerados na decisão entre inibidores do VEGF e corticosteroides intravítreos incluem duração da ação (por exemplo, depósito ou implante de corticosteroides pode apresentar efeitos mais duradouros que inibidores do VEGF) e efeitos adversos (por exemplo, corticosteroides estão associados a evolução de catarata e elevação da pressão intraocular [PIO], enquanto a maioria dos efeitos adversos dos inibidores do VEGF está associada ao procedimento de injeção intravítrea). Os efeitos adversos de longo prazo da inibição do VEGF são desconhecidos. Uma revisão sistemática comparando essas duas classes de medicamentos demonstrou que, embora a dexametasona exigisse menos injeções, ela era menos eficaz no tratamento do edema macular do que os inibidores de VEGF.[51]Ming S, Xie K, Yang M, et al. Comparison of intravitreal dexamethasone implant and anti-VEGF drugs in the treatment of retinal vein occlusion-induced oedema: a meta-analysis and systematic review. BMJ Open. 2020 Jun 28;10(6):e032128. https://www.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-032128 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32595145?tool=bestpractice.com A triancinolona intravítrea é preferível a um implante de dexametasona quando o paciente é afácico ou tem uma lente intraocular na câmara anterior. A migração do implante para a câmara anterior pode causar edema corneano, o que requer intervenção cirúrgica imediata.
A injeção intravítrea de qualquer agente pode ser complicada por endoftalmite, descolamento da retina, catarata, elevação da pressão intraocular e hemorragia vítrea.
Opções primárias
ranibizumabe intravítreo: 0.5 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
ou
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
Mais aflibercepte intravítreoUm esquema de dose mais alta foi aprovado para outras indicações em alguns países, mas não para o tratamento de edema macular após a oclusão da veia retiniana. O esquema de dose padrão apresentado aqui deve ser usado para essa indicação.
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4-6 semanas
Opções secundárias
ranibizumabe intravítreo: 0.5 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
ou
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
Mais aflibercepte intravítreoUm esquema de dose mais alta foi aprovado para outras indicações em alguns países, mas não para o tratamento de edema macular após a oclusão da veia retiniana. O esquema de dose padrão apresentado aqui deve ser usado para essa indicação.
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4-6 semanas
--E--
triancinolona intravítrea: 4 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3 meses
ou
implante intravítreo de dexametasona: implante de 0.7 mg injetado por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-6 meses
ou
triancinolona intravítrea: 4 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3 meses
ou
implante intravítreo de dexametasona: implante de 0.7 mg injetado por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-6 meses
fotocoagulação com laser em grid associada ao manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
A fotocoagulação a laser em grid pode ser considerada para pacientes com edema macular que persiste por >3 meses, apesar da terapia intravítrea, ou para aqueles pacientes que não podem receber corticosteroides (por exemplo, devido a glaucoma avançado ou não controlado). A fotocoagulação a laser em grid envolve a aplicação de energia laser em uma configuração de "grid" em áreas de extravasamento (como é observado na angiografia com fluoresceína) na mácula.
O Branch Vein Occlusion Study (BVOS) classificou a elegibilidade para tratamento por laser da seguinte forma: acuidade visual pior que 20/40, <5 áreas de não perfusão no disco em angiografia com fluoresceína, ausência de hemorragia no centro da fóvea e duração da doença de pelo menos 3 meses.[68]Branch Vein Occlusion Study Group. Argon laser scatter photocoagulation for prevention of neovascularization and vitreous hemorrhage in branch vein occlusion. A randomized clinical trial. Arch Ophthalmol. 1986 Jan;104(1):34-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2417579?tool=bestpractice.com
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How does macular grid laser photocoagulation compare with intravitreal drugs for the treatment of branch retinal vein occlusion?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.849/fullMostre-me a resposta
Pacientes no estudo BRAVO foram elegíveis para receber fotocoagulação por laser em malha se necessário.[60]Brown DM, Campochiaro PA, Bhisitkul RB, et al. Sustained benefits from ranibizumab for macular edema following branch retinal vein occlusion: 12-month outcomes of a phase III study. Ophthalmology. 2011 Aug;118(8):1594-602. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21684606?tool=bestpractice.com A elegibilidade para tratamento por laser foi definida da seguinte maneira: acuidade visual ≤20/40 ou espessamento do subcampo central ≥250 micrômetros e <5 letras ou <50 micrômetros de melhora em comparação com a consulta 3 meses antes. Adicionalmente, era necessário que a hemorragia macular tivesse se resolvido.
O BVOS observou que, no acompanhamento de 3 anos, olhos tratados com fotocoagulação a laser em grid apresentaram melhora da visão e menos edema macular que olhos não tratados.[69]The Branch Vein Occlusion Study Group. Argon laser photocoagulation for macular edema in branch vein occlusion. Am J Ophthalmol. 1984 Sep 15;98(3):271-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6383055?tool=bestpractice.com
A utilização do laser em grid isolado ou em combinação com o ranibizumabe foi investigada, e o laser em grid não demonstrou melhorar a função visual eventual nem prolongar o tempo entre as injeções anti-VEGF (ou seja, reduzir a carga de tratamento).[70]Tadayoni R, Waldstein SM, Boscia F, et al; BRIGHTER Study Group. Sustained benefits of ranibizumab with or without laser in branch retinal vein occlusion: 24-month results of the BRIGHTER study. Ophthalmology. 2017 Dec;124(12):1778-87.
http://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(17)30701-7/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28807635?tool=bestpractice.com
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terapia intravítrea associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
O Branch Vein Occlusion Study (BVOS) classificou a elegibilidade para tratamento por laser da seguinte forma: acuidade visual pior que 20/40, <5 áreas de não perfusão no disco em angiografia com fluoresceína, ausência de hemorragia no centro da fóvea e duração da doença de pelo menos 3 meses.[68]Branch Vein Occlusion Study Group. Argon laser scatter photocoagulation for prevention of neovascularization and vitreous hemorrhage in branch vein occlusion. A randomized clinical trial. Arch Ophthalmol. 1986 Jan;104(1):34-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2417579?tool=bestpractice.com
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Pacientes no estudo BRAVO foram elegíveis para receber fotocoagulação por laser em malha se necessário.[60]Brown DM, Campochiaro PA, Bhisitkul RB, et al. Sustained benefits from ranibizumab for macular edema following branch retinal vein occlusion: 12-month outcomes of a phase III study. Ophthalmology. 2011 Aug;118(8):1594-602. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21684606?tool=bestpractice.com A elegibilidade para tratamento por laser foi definida da seguinte maneira: acuidade visual ≤20/40 ou espessamento do subcampo central ≥250 micrômetros e <5 letras ou <50 micrômetros de melhora em comparação com a consulta 3 meses antes. Adicionalmente, era necessário que a hemorragia macular tivesse se resolvido.
Se não for elegível para tratamento com laser, a terapia inclui injeção intravítrea de um inibidor de VEGF, como ranibizumabe, aflibercepte ou bevacizumabe.[37]Kriechbaum K, Michels S, Prager F, et al. Intravitreal Avastin for macular oedema secondary to retinal vein occlusion: a prospective study. Br J Ophthalmol. 2008 Apr;92(4):518-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18211942?tool=bestpractice.com [59]National Institute for Health and Care Excellence. Aflibercept for treating visual impairment caused by macular oedema after branch retinal vein occlusion. Sep 2016 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta409 [60]Brown DM, Campochiaro PA, Bhisitkul RB, et al. Sustained benefits from ranibizumab for macular edema following branch retinal vein occlusion: 12-month outcomes of a phase III study. Ophthalmology. 2011 Aug;118(8):1594-602. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21684606?tool=bestpractice.com [61]Heier JS, Campochiaro PA, Yau L, et al. Ranibizumab for macular edema due to retinal vein occlusions: long-term follow-up in the HORIZON trial. Ophthalmology. 2012 Apr;119(4):802-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22301066?tool=bestpractice.com [62]Yilmaz T, Cordero-Coma M. Use of bevacizumab for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion: a systematic review. Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol. 2012 Jun;250(6):787-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22539192?tool=bestpractice.com [63]Spandau U, Wickenhäuser A, Rensch F, et al. Intravitreal bevacizumab for branch retinal vein occlusion. Acta Ophthalmol Scand. 2007 Feb;85(1):118-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17244225?tool=bestpractice.com [64]Rabena MD, Pieramici DJ, Castellarin AA, et al. Intravitreal bevacizumab (Avastin) in the treatment of macular edema secondary to branch retinal vein occlusion. Retina. 2007 Apr-May;27(4):419-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17420692?tool=bestpractice.com [66]Kreutzer TC, Alge CS, Wolf AH, et al. Intravitreal bevacizumab for the treatment of macular oedema secondary to branch retinal vein occlusion. Br J Ophthalmol. 2008 Mar;92(3):351-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18211925?tool=bestpractice.com [82]Clark WL, Boyer DS, Heier JS, et al. Intravitreal aflibercept for macular edema following branch retinal vein occlusion: 52-week results of the VIBRANT study. Ophthalmology. 2016 Feb;123(2):330-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26522708?tool=bestpractice.com A triancinolona acetonida intravítrea ou a dexametasona (implante) podem ser consideradas para o edema macular persistente.[47]Haller JA, Bandello F, Belfort R Jr, et al. Dexamethasone intravitreal implant in patients with macular edema related to branch or central retinal vein occlusion twelve-month study results. Ophthalmology. 2011 Dec;118(12):2453-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21764136?tool=bestpractice.com [67]Scott IU, Ip MS, VanVeldhuisen PC, et al. A randomized trial comparing the efficacy and safety of intravitreal triamcinolone with standard care to treat vision loss associated with macular edema secondary to branch retinal vein occlusion: the Standard Care vs Corticosteroid for Retinal Vein Occlusion (SCORE) study report 6. Arch Ophthalmol. 2009 Sep;127(9):1115-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19752420?tool=bestpractice.com [71]Scott IU, Vanveldhuisen PC, Oden NL, et al; SCORE Study Investigator Group. Baseline characteristics and response to treatment of participants with hemiretinal compared with branch retinal or central retinal vein occlusion in the Standard Care vs COrticosteroid for REtinal Vein Occlusion (SCORE) Study: SCORE Study Report 14. Arch Ophthalmol. 2012 Dec;130(12):1517-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23229691?tool=bestpractice.com
Uma abordagem comum é iniciar o tratamento com um inibidor do VEGF. A tomografia de coerência óptica (TCO) pode ser usada para avaliar a resposta ao tratamento. Se houver uma boa resposta ao tratamento após várias injeções mensais, o intervalo de injeção pode ser aumentado.[48]Gerding H, Monés J, Tadayoni R, et al. Ranibizumab in retinal vein occlusion: treatment recommendations by an expert panel. Br J Ophthalmol. 2015 Mar;99(3):297-304. https://www.doi.org/10.1136/bjophthalmol-2014-305041 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075121?tool=bestpractice.com Se o edema macular persistir após várias injeções mensais, pode-se considerar o uso de um corticosteroide intravítreo, geralmente para complementar a terapia anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) inicialmente (em vez da monoterapia com corticosteroides).
De todas as injeções intravítreas disponíveis, o ranibizumabe, o aflibercepte e o implante de dexametasona são geralmente as únicas aprovadas para o tratamento de edema macular associado à OVR; no entanto, isso difere entre os países.
Os fatores a serem considerados na decisão entre inibidores do VEGF e corticosteroides intravítreos incluem duração da ação (por exemplo, depósito ou implante de corticosteroides pode apresentar efeitos mais duradouros que inibidores do VEGF) e efeitos adversos (por exemplo, corticosteroides estão associados a evolução de catarata e elevação da pressão intraocular [PIO], enquanto a maioria dos efeitos adversos dos inibidores do VEGF está associada ao procedimento de injeção intravítrea). Os efeitos adversos de longo prazo da inibição do VEGF são desconhecidos. Uma revisão sistemática comparando essas duas classes de medicamentos demonstrou que, embora a dexametasona exigisse menos injeções, ela era menos eficaz no tratamento do edema macular do que os inibidores de VEGF.[51]Ming S, Xie K, Yang M, et al. Comparison of intravitreal dexamethasone implant and anti-VEGF drugs in the treatment of retinal vein occlusion-induced oedema: a meta-analysis and systematic review. BMJ Open. 2020 Jun 28;10(6):e032128. https://www.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-032128 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32595145?tool=bestpractice.com A triancinolona intravítrea é preferível a um implante de dexametasona quando o paciente é afácico ou tem uma lente intraocular na câmara anterior. A migração do implante para a câmara anterior pode causar edema corneano, o que requer intervenção cirúrgica imediata.
A injeção intravítrea de qualquer agente pode ser complicada por endoftalmite, descolamento da retina, catarata, elevação da pressão intraocular e hemorragia vítrea.
Opções primárias
ranibizumabe intravítreo: 0.5 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
ou
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
Mais aflibercepte intravítreoUm esquema de dose mais alta foi aprovado para outras indicações em alguns países, mas não para o tratamento de edema macular após a oclusão da veia retiniana. O esquema de dose padrão apresentado aqui deve ser usado para essa indicação.
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4-6 semanas
Opções secundárias
ranibizumabe intravítreo: 0.5 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
ou
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas
Mais aflibercepte intravítreoUm esquema de dose mais alta foi aprovado para outras indicações em alguns países, mas não para o tratamento de edema macular após a oclusão da veia retiniana. O esquema de dose padrão apresentado aqui deve ser usado para essa indicação.
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4-6 semanas
--E--
triancinolona intravítrea: 4 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3 meses
ou
implante intravítreo de dexametasona: implante de 0.7 mg injetado por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-6 meses
ou
triancinolona intravítrea: 4 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3 meses
ou
implante intravítreo de dexametasona: implante de 0.7 mg injetado por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-6 meses
oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR) ou oclusão da veia hemirretiniana (OVHR) com neovascularização
fotocoagulação por laser de dispersão associada a manejo dos fatores de risco subjacentes
Condições médicas concomitantes, como hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes mellitus, glaucoma, vasculite ou estados hipercoaguláveis, devem ser tratadas se estiverem presentes.
A fotocoagulação a laser de dispersão, aplicado diretamente em áreas de não perfusão, reduz em 50% a incidência de neovascularização retiniana em pacientes com oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR) sem perfusão (5 áreas de não perfusão no disco em angiografia com fluoresceína), de 40% de pacientes afetados para 20% de pacientes afetados.[68]Branch Vein Occlusion Study Group. Argon laser scatter photocoagulation for prevention of neovascularization and vitreous hemorrhage in branch vein occlusion. A randomized clinical trial. Arch Ophthalmol. 1986 Jan;104(1):34-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2417579?tool=bestpractice.com
O laser de dispersão também reduz o número de pacientes que desenvolvem hemorragia vítrea.[68]Branch Vein Occlusion Study Group. Argon laser scatter photocoagulation for prevention of neovascularization and vitreous hemorrhage in branch vein occlusion. A randomized clinical trial. Arch Ophthalmol. 1986 Jan;104(1):34-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2417579?tool=bestpractice.com
O laser de dispersão deve apenas ser utilizado se a neovascularização tiver se desenvolvido, pois uma grande porcentagem de pacientes com ORVR sem perfusão nunca desenvolvem neovascularização.[68]Branch Vein Occlusion Study Group. Argon laser scatter photocoagulation for prevention of neovascularization and vitreous hemorrhage in branch vein occlusion. A randomized clinical trial. Arch Ophthalmol. 1986 Jan;104(1):34-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2417579?tool=bestpractice.com
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