Oclusão da veia retiniana

Em geral, os pacientes com oclusão da veia retiniana (OVR) não isquêmica apresentam um prognóstico melhor com bons desfechos visuais. O risco de desenvolvimento de complicações como conversão para estado isquêmico, edema macular cistoide ou neovascularização diminui com o tempo desde a primeira vez que a oclusão ocorreu.

Dos pacientes com oclusão da veia retiniana central (OVRC) em um olho, 1% por ano desenvolverão uma oclusão da veia retiniana de qualquer tipo no olho contralateral e 7% desenvolverão outra oclusão da veia retiniana central no olho contralateral em um período de 5 anos.[7]Hayreh SS, Zimmerman MB, Podhajsky P. Incidence of various types of retinal vein occlusion and their recurrence and demographic characteristics. Am J Ophthalmol. 1994 Apr 15;117(4):429-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8154523?tool=bestpractice.com ​​[9]The Central Vein Occlusion Study Group. Natural history and clinical management of central retinal vein occlusion. Arch Ophthalmol. 1997 Apr;115(4):486-91. [Erratum in: Arch Ophthalmol 1997 Oct;115(10):1275.] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9109757?tool=bestpractice.com [10]Hayreh SS. Central retinal vein occlusion. Ophthalmol Clin North Am. 1998 Dec 1;11(4):559-90. http://www.ophthalmology.theclinics.com/article/S0896-1549(05)70079-1/abstract ​​​ De maneira similar, 10% dos pacientes com oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR) em um olho podem apresentar uma oclusão da veia retiniana de qualquer tipo em um período de 3 anos.