Complicações
Exacerba os efeitos renais adversos dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs), antagonistas dos receptores de angiotensina II e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) que podem causar a insuficiência renal aguda. O ajuste do tratamento diurético é necessário para reduzir o edema preservando o volume circulante.
Secundário à síndrome nefrótica. Os diuréticos são a base do tratamento.
Maior predisposição que pode estar relacionada à hipertensão e hiperlipidemia ou a qualquer causa secundária de nefropatia membranosa (NM) que possa afetar as artérias coronarianas de forma independente.
Os principais determinantes de um desfecho renal relativamente desfavorável incluem disfunção renal mais grave como sintoma inicial, nível mais elevado de proteinúria, ausência de resposta ao tratamento inicial e maior quantidade de alterações fibróticas, como fibrose intersticial e glomeruloesclerose à biópsia renal inicial. O tratamento pode necessitar de terapia renal substitutiva e, como último recurso, o transplante renal.
As complicações dos corticosteroides incluem a osteoporose. Muitos pacientes, especialmente pacientes do sexo feminino que tomam corticosteroides de ação prolongada, são aconselhados a tomar suplementos de cálcio e vitamina D.
Provavelmente é uma consequência do aumento da síntese de lipoproteínas hepáticas e da perda de proteínas reguladoras de lipídeos na urina. Um aumento das lipoproteínas de baixa densidade e do colesterol representa o padrão mais comum. A redução dos lipídeos pode não ter necessariamente um efeito renoprotetor, mas previne a mortalidade cardiovascular. O tratamento inicial é feito com dieta e exercícios, seguido por tratamento medicamentoso com sequestradores de ácido biliar, fibratos e ácido nicotínico.
O padrão mais comum de hiperlipidemia é uma elevação no colesterol associada a lipoproteínas de baixa densidade. O colesterol elevado está associado a um aumento no risco cardiovascular e, se a dieta e os exercícios isoladamente não puderem reduzir os níveis a um padrão aceitável, então a terapia com estatinas é recomendada.
A síndrome nefrótica provoca perda urinária de antitrombina III, níveis alterados de proteínas C e S e aumento da agregabilidade plaquetária, resultando em hipercoagulabilidade. As complicações trombóticas poderão ocorrer, incluindo trombose venosa renal, embolia pulmonar ou trombose venosa profunda. O rastreamento de rotina para a trombose da veia renal não é recomendado, mas os sintomas e sinais a serem investigados incluem dor no flanco, hematúria e uma elevação evidente na lactato desidrogenase sérica. É aconselhável a anticoagulação com heparina e varfarina, se qualquer uma dessas complicações surgir.
Os efeitos colaterais em longo prazo dos agentes citotóxicos incluem a redução da fertilidade, carcinoma de bexiga e mielodisplasia, que são as principais desvantagens relacionadas à aplicação universal dessa forma de tratamento.
A incidência de infecção pode ser elevada, mesmo em pacientes que não recebam o tratamento imunossupressor. Isso é causado pela perda urinária aumentada e catabolismo da imunoglobulina G (IgG). O tratamento com corticosteroides e imunossupressores também tem efeito.
Recomenda-se profilaxia contra pneumonia por Pneumocystis para pacientes tratados com ciclofosfamida e contra candidíase para pacientes tratados com corticosteroides.
Outras infecções são tratadas conforme se apresentem.
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