Prognóstico

Fatores de prognóstico desfavorável

Os fatores de prognóstico associados a um desfecho desfavorável (admissão em uma unidade de terapia intensiva ou morte) incluem idade avançada e presença de comorbidades como diabetes mellitus, infecção por hepatite B e cardiopatia.[11][24][25][75][76]

Aumento do nível de lactato desidrogenase, proteína C-reativa elevada e contagem alta de neutrófilos na apresentação, bem como contagem baixa de linfócitos CD4 e CD8, também estão associados a um aumento independente do risco de morte.[24][75][77]

Morbidade e mortalidade

A deterioração clínica exigindo intubação e ventilação mecânica ocorre em uma mediana de 8 dias após o surgimento dos sintomas.[1] O óbito é, na maioria das vezes, atribuído à sepse, síndrome do desconforto respiratório agudo e falência múltipla de órgãos.[49]

A taxa de letalidade durante o surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS) de 2003 foi de 9.6% e variou entre 0% e 40%.[2] A taxa de mortalidade em pacientes acima de 65 anos de idade excede 50%.[2]

Um decréscimo residual na função pulmonar e anormalidades radiológicas persistentes, bem como sequelas psicológicas prolongadas e fraqueza muscular, são frequentemente observados nos sobreviventes de SARS, embora haja uma tendência para que essas questões melhorem com o passar do tempo.[78]

Crianças (<12 anos de idade)

As crianças apresentam uma evolução clínica mais branda e mais curta, que se assemelha à evolução do resfriado comum.[38][79][80] O prognóstico é, portanto, mais favorável que em adultos, e nenhuma morte foi relatada em crianças pequenas infectadas pelo coronavírus de SARS.

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