História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Viagem recente (em um período de 10 dias do surgimento dos sintomas) para um local próximo ou distante com transmissão recente suspeitada ou documentada de síndrome respiratória aguda grave (SARS), contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada ou trabalho em laboratórios de pesquisa de coronavírus de síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).[21][22][24]

febre

O início rápido de uma temperatura persistentemente ≥38 °C (100.4 °F) é um sintoma e sinal inicial. Casos afebris de SARS podem ocorrer nos idosos.[4][37]

tosse

Comum na fase respiratória inicial da doença (2-7 dias após o surgimento dos sintomas). Geralmente não produtiva.

mialgia

Proeminente na fase prodrômica da doença. O paciente se queixa de dores musculares.

dispneia

Proeminente posteriormente na evolução da doença (8-12 dias após o surgimento dos sintomas). Varia de leve a grave.

Outros fatores diagnósticos

comuns

calafrios

Geralmente associados à febre.

mal-estar

Presente na fase prodrômica da doença.

cefaleia

Geralmente presente na fase prodrômica da doença.

diarreia aquosa

Ocorre em 20% a 25% dos pacientes, em geral posteriormente na evolução da doença (segunda semana) e junto com a recorrência da febre. Geralmente aquosa, sem sangue ou muco.[11]

taquipneia

Uma frequência respiratória de >20 respirações por minuto está presente em pacientes com dificuldade respiratória.

taquicardia

Geralmente presente em pacientes com febre e/ou dificuldade respiratória.

cianose

Uma baixa saturação de oxigênio está presente em pacientes com insuficiência respiratória progredindo para síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).

Incomuns

náuseas e vômitos

Sintoma inespecífico, presente em muitas infecções virais. Frequência relatada de até 19.5%.[1]

faringite

Pode estar presente no início da evolução da doença.

produção de escarro

Pode estar presente, mas a tosse geralmente é não produtiva.

dor torácica

Se estiver presente, aparecerá posteriormente na evolução da doença.

pleurisia

Se estiver presente, aparecerá posteriormente na evolução da doença.

rinorreia

Aparece principalmente em bebês e crianças, que apresentam uma evolução mais branda da doença com rinorreia associada em 50% dos casos.[38]

tontura

Sintoma inespecífico, presente em muitas infecções virais. A frequência relatada varia de 4.2% a 43%.[1]

artralgia

Sintoma comum de muitas infecções virais. Frequência relatada de até 10.4%.[1]

dor abdominal

Frequência relatada de 3.5%.[1]

convulsão

Uma síndrome neurológica aguda grave foi relatada em pacientes que desenvolveram estado de mal epiléptico. O ácido ribonucleico (RNA) do SARS-CoV foi detectado no líquido cefalorraquidiano.[39]

delirium

Pode estar presente em pacientes idosos, que geralmente têm uma apresentação atípica de sintomas.[40]

estertores

Presentes em menos de um terço dos casos. Clinicamente menos graves que o esperado dos achados radiológicos.[3]

estertores inspiratórios

A ausculta torácica pode revelar estertores inspiratórios.

sopro tubário

A ausculta torácica pode revelar sopro tubário.

Fatores de risco

Fortes

viagem para uma área afetada

Uma história de viagem recente, num período de 10 dias do surgimento dos sintomas, para um local próximo ou distante com transmissão recente suspeitada ou documentada de síndrome respiratória aguda grave (SARS), aumenta a suspeita da infecção.[21]

contato próximo com uma pessoa infectada

O risco de transmissão aumenta através de contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada.[22] A transmissão em hospitais foi o principal fator na amplificação dos surtos, e uma proporção significativa dos afetados era de profissionais da saúde. Os profissionais da saúde, especialmente os expostos a secreções respiratórias de pacientes com SARS (por exemplo, ao intubar, fazer sucção, manipular máscaras de oxigênio ou aplicar ventilação não invasiva), apresentam aumento do risco de infecção. Além disso, pessoas que moram junto e são próximas a um paciente com SARS, como os envolvidos no cuidado direto do paciente, possuem um risco mais elevado de adquirir SARS.[23]

trabalho laboratorial com SARS-CoV

Casos de infecção por SARS foram relatados em laboratórios de pesquisa trabalhando com o SARS-CoV.[24] O estabelecimento de diretrizes para os padrões de biossegurança e a manutenção contínua de vigilância podem minimizar o risco de transmissão.

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