Monitoramento
Homens assintomáticos sem causa óbvia devem ser reexaminados em 6 meses para confirmar se a ginecomastia está estável ou melhorando. Na ausência de ganho de peso, de novo medicamento ou de exposição ambiental, um aumento no tamanho das mamas pode indicar presença de uma nova afecção clínica. A regressão espontânea ocorre em homens adultos, embora isso seja raro em ensaios clínicos controlados.
Ginecomastia fisiológica assintomática ou ginecomastia de causa conhecida
Não necessita de monitoramento após o acompanhamento inicial de 6 meses para avaliar a estabilidade. Pode levar de 3 a 6 meses após a supressão de um medicamento ou da exposição, ou do tratamento de uma doença subjacente, para que a ginecomastia comece a responder.
A terapia antiestrogênica deve ser monitorada em intervalos de 6 meses em relação a potenciais efeitos adversos.
O eixo hipotálamo-hipofisário-testicular pode não se recuperar do uso de androgênios exógenos, mesmo após 1 a 2 anos de abstinência.[64]
As recomendações de acompanhamento para pacientes que realizam terapia de reposição de testosterona incluem:
Monitoramento de hematócrito em intervalos de 6 meses para eritrocitose (especialmente em fumantes)[64]
Realização de exame de toque retal e de antígeno prostático específico anualmente
Avaliação dos lipídios em 6 meses e 1 ano após o início da testosterona.
Homens com câncer de próstata
A recorrência da ginecomastia é possível se a terapia antiestrogênica for suspensa. A radiação para a ginecomastia é menos desejável, mas pode ser usada se o tratamento com tamoxifeno falhar ou precisar ser descontinuado em decorrência de intolerância ou de hipersensibilidade.
A cirurgia geralmente produz melhora significativa na dor e/ou na aparência, embora mais de um procedimento cirúrgico possa ser necessário. O acompanhamento cirúrgico depende do tipo de cirurgia, dos achados patológicos e de qualquer complicação.
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