Fasciite necrosante
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
organismo desconhecido
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Tecido e fluido intraoperatórios devem ser obtidos para cultura microbiológica.
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Após a remoção completa do tecido necrótico e o desbridamento final, o tratamento de feridas com pressão negativa pode ser considerado para ajudar com a granulação e a cicatrização da ferida.[15]Hua C, Urbina T, Bosc R, et al. Necrotising soft-tissue infections. Lancet Infect Dis. 2023 Mar;23(3):e81-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36252579?tool=bestpractice.com
antibióticos empíricos de amplo espectro
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Até que a etiologia microbiana e as susceptibilidades antimicrobianas sejam conhecidas, devem ser administrados antibióticos empíricos de amplo espectro contra as etiologias comuns para fasciite necrosante. Estas incluem infecções do tipo I (infecções mistas por anaeróbios, por exemplo, Bacteroides ou Peptostreptococcus com um anaeróbio facultativo, como certas Enterobacterales [Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiella, Proteus], MRSA ou estreptococo que não pertença ao grupo A) e infecções do tipo II (estreptococo do grupo A [ou seja, Streptococcus pyogenes]). Considere a resistência local e os padrões epidemiológicos (incluindo organismos produtores de beta-lactamase de espectro estendido ou carbapenemases).
Os esquemas empíricos recomendados incluem vancomicina, linezolida, tedizolida ou daptomicina combinadas com: piperacilina/tazobactam ou um carbapenêmico (por exemplo, meropeném, imipeném/cilastatina, ertapeném).
Até que o envolvimento do estreptococo do grupo A seja descartado, os agentes antimicrobianos que inibem a produção de toxinas devem ser incluídos empiricamente. Caso linezolida não seja usada como parte do esquema empírico, clindamicina deve ser adicionada, até que o tratamento para estreptococo do grupo A tenha sido excluído.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com [34]Bonne SL, Kadri SS. Evaluation and management of necrotizing soft tissue infections. Infect Dis Clin North Am. 2017 Sep;31(3):497-511. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28779832?tool=bestpractice.com
Quando informações mais detalhadas estiverem disponíveis e o agente etiológico tiver sido determinado, a antibioticoterapia deve ser alterada para focar no agente específico.
Como não há ensaios clínicos atuais definitivos, a IDSA recomenda continuar com antibioticoterapia até que o desbridamento cirúrgico adicional deixe de ser necessário, o paciente melhore clinicamente e a febre esteja ausente por 48 a 72 horas.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com [54]Terzian WTH, Nunn AM, Call EB, et al. Duration of antibiotic therapy in necrotizing soft tissue infections: shorter is safe. Surg Infect (Larchmt). 2022 Jun;23(5):430-5. https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/sur.2022.011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35451883?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vancomicina: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12 horas
ou
linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
fosfato de tedizolida: 200 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
daptomicina: 4 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
--E--
piperacilina/tazobactam: 3.375 g por via intravenosa a cada 6 horas
Mais piperacilina/tazobactamA dose consiste em 3 g de piperacilina associada a 0.375 g de tazobactam.
ou
imipeném/cilastatina: 1 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
Mais imipeném/cilastatinaA dose refere-se ao componente de imipeném.
ou
meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
ertapeném: 1 g por via intravenosa a cada 24 horas
--E--
clindamicina: 600-900 mg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais clindamicinaAdiciona clindamicina ao esquema empírico somente se a linezolida ainda não estiver sendo usada, até que o envolvimento do estreptococo do grupo A tenha sido excluído.
fasciite necrosante do tipo I (polimicrobiana)
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
antibióticos intravenosos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Além do desbridamento cirúrgico urgente, devem ser administrados antibióticos que abranjam as etiologias mais comuns da fasciite necrosante do tipo I (uma infecção mista com anaeróbios, como Bacteroides ou Peptostreptococcus, com um anaeróbio facultativo, como Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiella, Proteus, MRSA ou estreptococo não pertencente ao grupo A).
As recomendações para infecções mistas de tipo I incluem vancomicina, linezolida, tedizolida ou daptomicina combinadas com: piperacilina/tazobactam ou um carbapenêmico (por exemplo, meropeném, imipeném/cilastatina, ertapeném).[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
Quando informações mais detalhadas estiverem disponíveis e o agente etiológico tiver sido determinado, a antibioticoterapia deve ser alterada para focar no agente específico.
Como não há ensaios clínicos atuais definitivos, a IDSA recomenda continuar com antibioticoterapia até que o desbridamento cirúrgico adicional deixe de ser necessário, o paciente melhore clinicamente e a febre esteja ausente por 48 a 72 horas.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com [54]Terzian WTH, Nunn AM, Call EB, et al. Duration of antibiotic therapy in necrotizing soft tissue infections: shorter is safe. Surg Infect (Larchmt). 2022 Jun;23(5):430-5. https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/sur.2022.011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35451883?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vancomicina: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12 horas
ou
linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
fosfato de tedizolida: 200 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
daptomicina: 4 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
--E--
piperacilina/tazobactam: 3.375 g por via intravenosa a cada 6 horas
Mais piperacilina/tazobactamA dose consiste em 3 g de piperacilina associada a 0.375 g de tazobactam.
ou
imipeném/cilastatina: 1 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
Mais imipeném/cilastatinaA dose refere-se ao componente de imipeném.
ou
meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
ertapeném: 1 g por via intravenosa a cada 24 horas
fasciite necrosante do tipo II decorrente de estreptococo do grupo A
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
antibióticos intravenosos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A infecção do tipo II é mais comumente causada pelo estreptococo do grupo A; clindamicina associada a penicilina é recomendada.
Para pacientes com alergia à penicilina, pode-se usar monoterapia com vancomicina.
Opções primárias
benzilpenicilina sódica: 2.4 a 4.8 g/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas
e
clindamicina: 600-900 mg por via intravenosa a cada 8 horas
Opções secundárias
vancomicina: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12 horas
IGIV
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A adição de gamaglobulina intravenosa pode ser considerada para o tratamento da síndrome do choque tóxico estreptocócico, embora os dados sobre a eficácia sejam conflitantes.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
Opções primárias
imunoglobulina humana normal: 1 g/kg por via intravenosa no dia 1, seguido por 0.5 g/kg nos dias 2 e 3; ou 2 g/kg por via intravenosa em dose única
Mais imunoglobulina humana normalOs regimes de doses variam; consulte um especialista para obter orientação adicional quanto à dose.
fasciite necrosante do tipo II causada por Staphylococcus aureus
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Após a remoção completa do tecido necrótico e o desbridamento final, o tratamento de feridas com pressão negativa pode ser considerado para ajudar com a granulação e a cicatrização da ferida.[15]Hua C, Urbina T, Bosc R, et al. Necrotising soft-tissue infections. Lancet Infect Dis. 2023 Mar;23(3):e81-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36252579?tool=bestpractice.com
antibióticos intravenosos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Além do desbridamento cirúrgico urgente, antibióticos antiestafilocócicos devem ser administrados.
Antibióticos ativos contra MRSA devem ser usados até que as culturas confirmem as suscetibilidades. As opções incluem vancomicina, linezolida, tedizolida ou daptomicina; a ceftarolina, a telavancina ou a dalbavancina também são escolhas aceitáveis, embora os dados clínicos sejam escassos.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
Nafcilina, oxacilina ou cefazolina podem ser usadas se a suscetibilidade à meticilina for confirmada.
Opções primárias
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
vancomicina: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12 horas
ou
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
fosfato de tedizolida: 200 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
daptomicina: 4 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Opções secundárias
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
ceftarolina: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
dalbavancina: 1500 mg por via intravenosa em dose única; ou 1000 mg por via intravenosa em dose única seguidos por 500 mg uma semana depois
ou
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
telavancina: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Opções terciárias
MSSA
nafcilina: 1-2 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
MSSA
oxacilina: 1-2 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
MSSA
cefazolina: 1 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
fasciite necrosante do tipo II causada por Vibrio vulnificus
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
antibióticos intravenosos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os fatores de risco predisponentes incluem doença hepática, diabetes mellitus, insuficiência renal crônica e insuficiência adrenal.[9]Kuo YL, Shieh SJ, Chiu HY, et al. Necrotizing fasciitis caused by Vibrio vulnificus: epidemiology, clinical findings, treatment and prevention. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2007 Nov;26(11):785-92. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17674061?tool=bestpractice.com
Opções primárias
doxiciclina: 100 mg por via intravenosa a cada 12 horas
--E--
ceftazidima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12-24 horas
ou
ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas
fasciite necrosante do tipo II causada por Aeromonas hydrophila
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
antibióticos intravenosos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A infecção por Aeromonas hydrophila pode causar fasciite necrosante em pacientes com sistema imunológico deprimido, queimaduras e traumas em ambientes aquáticos.[10]Markov G, Kirov G, Lyutskanov V, et al. Necrotizing fasciitis and myonecrosis due to Aeromonas hydrophila. Wounds. 2007 Aug;19(8):223-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26110366?tool=bestpractice.com
Opções primárias
doxiciclina: 100 mg por via intravenosa a cada 12 horas
e
ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Opções secundárias
doxiciclina: 100 mg por via intravenosa a cada 12 horas
--E--
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12-24 horas
ou
cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas
fasciite necrosante do tipo II causada por mucorales
desbridamento cirúrgico e suporte hemodinâmico
A fasciite necrosante é uma emergência cirúrgica, e o paciente deve ser levado com urgência à sala de cirurgia para desbridamento de todos os tecidos desvitalizados infectados.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Quando o desbridamento é realizado, as incisões cirúrgicas devem se estender além das áreas de necrose visível e da área necrótica total excisada.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
O suporte hemodinâmico intensivo com infusão intravenosa é um aspecto importante do manejo cirúrgico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com
A avaliação cirúrgica subsequente e o desbridamento adicional são necessários na maioria dos casos, e diversos procedimentos podem ser necessários para garantir que todo o tecido necrótico seja removido.[5]Stevens DL, Bisno AL, Chambers HF, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections: 2014 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2014 Jul 15;59(2):e10-52. https://academic.oup.com/cid/article/59/2/e10/2895845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24973422?tool=bestpractice.com Não há dados suficientes para orientar o momento ideal da nova exploração cirúrgica; uma abordagem razoável pode ser o desbridamento serial a cada 12-24 horas até que haja nenhum ou muito pouco tecido necrótico.[2]Sartelli M, Guirao X, Hardcastle TC, et al. 2018 WSES/SIS-E consensus conference: recommendations for the management of skin and soft-tissue infections. World J Emerg Surg. 2018 Dec 14;13:58. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-018-0219-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30564282?tool=bestpractice.com [3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
Após a remoção completa do tecido necrótico e o desbridamento final, o tratamento de feridas com pressão negativa pode ser considerado para ajudar com a granulação e a cicatrização da ferida.[15]Hua C, Urbina T, Bosc R, et al. Necrotising soft-tissue infections. Lancet Infect Dis. 2023 Mar;23(3):e81-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36252579?tool=bestpractice.com
terapia antifúngica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora a mucormicose necrosante afete predominantemente pessoas imunocomprometidas, ela também pode ocorrer em indivíduos imunocompetentes.[12]Jain D, Kumar Y, Vasishta RK, et al. Zygomycotic necrotizing fasciitis in immunocompetent patients: a series of 18 cases. Mod Pathol. 2006 Sep;19(9):1221-6. http://www.nature.com/articles/3800639 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16741524?tool=bestpractice.com [13]Neblett Fanfair R, Benedict K, Bos J, et al. Necrotizing cutaneous mucormycosis after a tornado in Joplin, Missouri, in 2011. N Engl J Med. 2012 Dec 6;367(23):2214-25. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1204781 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23215557?tool=bestpractice.com [14]Ribes JA, Vanover-Sams CL, Baker DJ. Zygomycetes in human disease. Clin Microbiol Rev. 2000 Apr;13(2):236-301. http://cmr.asm.org/content/13/2/236.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10756000?tool=bestpractice.com
Opções primárias
complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Opções secundárias
isavuconazol: 200 mg por via intravenosa/oral a cada 8 horas por 6 doses como dose de ataque, seguidos por 200 mg a cada 24 horas (iniciar dose de manutenção 12-24 horas após a última dose de ataque)
Mais isavuconazol200 mg de isavuconazol equivalem a 372 mg de isavuconazonium.
defeitos estéticos e funcionais persistentes após desbridamento
cirurgia reconstrutiva
Intervenções cirúrgicas de suporte, como derivação fecal para colostomia em casos de gangrena de Fournier com contaminação fecal, ou traqueostomia para pacientes com fasciite necrosante cérvico-facial, podem ser necessárias.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3. https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com [18]Ord R, Coletti D. Cervico-facial necrotizing fasciitis. Oral Dis. 2009 Mar;15(2):133-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19207484?tool=bestpractice.com
Quando há deficiência funcional e estética em decorrência do desbridamento cirúrgico imediato para fasciite necrosante, pode ser necessária uma cirurgia reconstrutiva.[3]Sartelli M, Coccolini F, Kluger Y, et al. WSES/GAIS/WSIS/SIS-E/AAST global clinical pathways for patients with skin and soft tissue infections. World J Emerg Surg. 2022 Jan 15;17(1):3.
https://wjes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13017-022-00406-2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35033131?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Sinais tardios de fasciite necrosante com celulite extensa, induração, necrose cutânea e formação de bolhas hemorrágicasExtraída de: Hasham S, Matteucci P, Stanley PRW, et al. Necrotising fasciitis. BMJ. 2005 Apr 9;330(7495):830-3 [Citation ends].
Após a hospitalização prolongada e intervenções cirúrgicas recorrentes, a fisioterapia e a reabilitação podem ser necessárias para determinados pacientes.
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