Caso clínico
Caso clínico #1
Um menino de 20 meses é internado com uma história de sangue nas fezes 8 horas antes de se apresentar. Seu estado geral era bom anteriormente. No exame físico, ele está pálido e agitado, mas não apresenta massa abdominal ou sensibilidade à palpação. O resultado do enema com contraste foi negativo para intussuscepção.
Caso clínico #2
Um homem de 68 anos de idade apresentou-se no pronto-socorro com uma história de 24 horas de dor abdominal central em cólica associada a anorexia e constipação intratável (obstipação). A dor estava associada a náuseas e vômitos. Ele não relata cirurgia abdominal prévia. No exame físico, estava desidratado e sem sinais clínicos de sepse. Seu abdome estava distendido e difusamente sensível à palpação, sem dor ou defesa à descompressão brusca. Não tinha hérnias. Os exames laboratoriais revelaram contagem de leucócitos elevada. As radiografias abdominais simples revelaram alças do intestino delgado extremamente dilatadas, com escassez de gases no cólon. No entanto, após 24 horas de tratamento para obstrução do intestino delgado, sua dor abdominal piorou.
Outras apresentações
A diverticulite ocorre em aproximadamente 20% a 30% dos pacientes com divertículo de Meckel que se tornam sintomáticos e não é possível distingui-la clinicamente da apendicite, com dor periumbilical que se irradia para o quadrante inferior direito.[3][4] Há relatos de divertículo de Meckel com localizações abdominais atípicas devido a sua natureza móvel ou "flutuante".[5] A obstrução diverticular pode causar inflamação, necrose e perfuração distais, resultando em abscesso, peritonite ou, raramente, hemoperitônio.[6]
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