Complicações
O tratamento deve ser interrompido se houver rash com urticária.
O início de uma classe diferente de antibióticos, com base nos exames de susceptibilidade, deve ser considerado.
Os fatores de risco para abscesso renal incluem anormalidades subjacentes do trato urinário, infecção primária em outro lugar com bacteremia, cirurgia prévia do trato urinário, imunodeficiência, trauma renal e diabetes mellitus.
Em pacientes que apresentam abscesso renal, a aspiração percutânea do abscesso, realizada por um radiologista intervencionista, é útil para identificar o patógeno e orientar o tratamento.
Um infectologista pediátrico e nefrologistas pediátricos devem ser consultados nos casos em que a drenagem cirúrgica aberta estiver sendo considerada.
O acompanhamento consiste em ultrassonografias seriadas e monitoramento de marcadores inflamatórios (proteína C-reativa).
Na maioria das crianças com nefronia lobar, a terapêutica antimicrobiana parenteral prolongada é geralmente curativa.
A sepse é mais comum em neonatos, lactentes prematuros e lactentes com sintomas urinários.
As fezes devem ser testadas para o Clostridium difficile. Se o resultado for positivo, vancomicina, fidaxomicina ou metronidazol é adicionado.
O antibiótico causador é descontinuado, se possível.
A cicatrização é secundária ao envolvimento parenquimatoso renal (pielonefrite).
O risco de ocorrência aumenta com o tratamento protelado, o aumento do número de episódios de pielonefrite e a nefronia lobar aguda.[91] Crianças com refluxo vesicoureteral de alto grau costumam apresentar displasia renal associada, que é indistinguível das cicatrizes renais no exame basal do ácido dimercaptossuccínico (DMSA). No entanto, a progressão ou novas cicatrizes na repetição do DMSA sugerem cicatrização renal adquirida.
O aumento das áreas de cicatrização renal decorrentes da pielonefrite pode causar a diminuição da quantidade de tecido renal funcional e o desenvolvimento de insuficiência renal com o tempo.
Uma história de doença renal clinicamente evidente na infância foi associada a um significativo aumento do risco (razão de riscos 4.19) de doença renal em estágio terminal, mesmo se a função renal estivesse aparentemente normal na adolescência. Isso sugere que a lesão renal ou anormalidade estrutural na infância tem sequelas de longo prazo.[92]
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