Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

tipo A

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estabilização e gastrostomia

O reparo cirúrgico do esôfago com atresia pura tipo A ao nascer costuma ser desafiador. No entanto, como não existe uma conexão com a traqueia, esses pacientes são menos suscetíveis à dificuldade respiratória aguda.

Os pacientes podem ser tratados com uma sonda nasogástrica na bolsa esofágica superior, proporcionando sucção contínua. Nos primeiros dias de vida, um tubo de gastrostomia é colocado para permitir alimentação enteral e o estudo de contraste do estômago para identificar o comprimento da bolsa inferior.

Se o comprimento entre os segmentos esofágicos proximal e distal for 4 corpos vertebrais ou mais, o paciente poderá ser submetido a um reparo mais tarde.[25]​ O crescimento é monitorado com radiografias por contraste, também conhecido como "estudo gap". Normalmente, uma sonda é inserida através do local da gastrostomia na bolsa distal e a sonda nasogástrica é avançada até o final da bolsa proximal para definir o intervalo. Quando o intervalo entre os segmentos proximal e distal do esôfago for inferior a 2 corpos vertebrais, o reparo esofágico primário poderá ser realizado assim que o paciente tiver 2 ou 3 meses. Originalmente, o reparo era realizado por meio de toracotomia direita, embora esse procedimento agora seja realizado, com frequência, por toracoscopia.

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2ª linha – 

substituição esofágica

Nos casos de falha do reparo esofágico ou quando o espaço é extremamente longo, uma cirurgia de substituição esofágica é planejada.[31][32] Isso também se aplica a pacientes que não são adequados para o reparo cirúrgico.

tipo B e D

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1ª linha – 

cateter de sucção e correção cirúrgica

Esses pacientes não podem comer e correm o risco de aspiração repetida das secreções orais por causa da fístula proximal. O manejo inicial é feito por um cateter de sucção na bolsa esofágica superior que deve limitar a entrada de secreções na traqueia. A cirurgia deve ser feita nas primeiras 24 a 48 horas de vida para ligar e dividir a(s) fístula(s) e estabelecer a continuidade esofágica.

tipo C

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1ª linha – 

estabilização e correção cirúrgica

Uma sonda nasogástrica é colocada para descomprimir a bolsa cega superior. A ventilação mecânica positiva deve ser evitada se possível.[17]​ O bebê deve ser colocado em uma posição de Trendelenburg ligeiramente invertida para ajudar a evitar o refluxo gástrico pela fístula para os pulmões. A cirurgia deve ser programada o mais rápido possível.

A correção cirúrgica tem o objetivo de dividir a fístula traqueoesofágica para evitar a aspiração pulmonar. A anastomose das 2 extremidades esofágicas é concluída para estabelecer a continuidade do esôfago. O reparo da atresia esofágica/fístula traqueoesofágica (AE/FTE) era anteriormente realizado por toracotomia, mas agora é frequentemente realizado por meio de uma abordagem toracoscópica. A metanálise indica que os desfechos de ambos os métodos são similares e, embora o procedimento toracoscópico esteja associado com um tempo maior de cirurgia e contraindicações como instabilidade hemodinâmica grave, ele pode reduzir o tempo da primeira alimentação oral e a duração da internação hospitalar.[17][26]​​[27]​ Essa operação deve ser realizada nas primeiras 24-48 horas de vida para diminuir o risco de aspiração e distensão abdominal. Um consórcio de 2021 demonstrou que a eliminação de tubos transanastomóticos estava associada a taxas de estenose diminuídas sem protelar o tempo para o início das alimentações por via oral.[28] Em lactentes prematuros instáveis, abordagens em estágios, como ligadura de fístula isolada ou oclusão temporária da junção gastroesofágica, podem ser indicadas. Alguns defendem a realização de uma traqueopexia posterior em todos os bebês no momento do reparo da FTE, enquanto outros a realizam de forma mais seletiva.[29] A traqueopexia posterior e a esofagoplastia rotacional são boas técnicas a serem usadas no planejamento de cirurgia para uma FTE recorrente.[30]

tipo E

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não ingerir nada pela boca e divisão cirúrgica da fístula

Esses pacientes costumam apresentar evidências de sufocamento, reflexo faríngeo ou aspiração recorrente mais tarde.

Depois de diagnosticada, o paciente não deve ingerir nada pela boca até a fístula ser dividida cirurgicamente.

A cirurgia é feita com uma incisão no lado direito do pescoço, no nível da entrada torácica. A fístula também pode ser acessada por toracoscopia pelo hemitórax direito.[33]

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