Epidemiologia

A prevalência de criptorquidia em neonatos a termo é de 2% a 8% em todo o mundo.[3][4] Esse índice diminui para 1% a 2% após os primeiros meses de vida, pois a criptorquidia congênita pode remitir espontaneamente com o pico neonatal de testosterona aos 3 meses.[5][6] Embora somente poucos estudos prospectivos confiáveis tenham sido conduzidos para avaliar as tendências na incidência de criptorquidia, a pesquisa inglesa foi a que produziu alguns dos mais relevantes estudos. O primeiro estudo conduzido no início da década de 1960 relatou uma incidência de 4.2% ao nascimento e de 0.97% aos 3 meses.[7] Poucas décadas depois, um segundo estudo relatou uma incidência de 5.01% ao nascimento e de 1.78% aos 3 meses.[8] Em um terceiro estudo, mais recente, a prevalência foi relatada como 7.6 por 1000 bebês do sexo masculino nascidos vivos, com um índice de orquiopexia de 1.8 por 1000 meninos com idade de 0 a 4 anos.[9] Há controvérsias quanto aos relatos de aumento na incidência potencialmente decorrente de distúrbio endócrino/exposições ambientais, sendo necessários mais estudos para provar ou refutar essa hipótese.[5][10] Dois terços dos casos são unilaterais; os casos restantes são bilaterais.

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