A prevalência de criptorquidia em neonatos a termo é de 2% a 8% em todo o mundo.[3]Virtanen HE, Toppari J. Epidemiology and pathogenesis of cryptorchidism. Hum Reprod Update. 2008 Jan-Feb;14(1):49-58.
https://academic.oup.com/humupd/article/14/1/49/823056
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18032558?tool=bestpractice.com
[4]Sijstermans K, Hack WW, Meijer RW, et al. The frequency of undescended testis from birth to adulthood: a review. Int J Androl. 2008 Feb;31(1):1-11.
https://www.doi.org/10.1111/j.1365-2605.2007.00770.x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17488243?tool=bestpractice.com
Esse índice diminui para 1% a 2% após os primeiros meses de vida, pois a criptorquidia congênita pode remitir espontaneamente com o pico neonatal de testosterona aos 3 meses.[5]Brucker-Davis F, Pointis G, Chevallier D, et al. Update on cryptorchidism: endocrine, environmental and therapeutic aspects. J Endocrinol Invest. 2003 Jun;26(6):575-87.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12952375?tool=bestpractice.com
[6]Kuiri-Hänninen T, Koskenniemi J, Dunkel L, et al. Postnatal testicular activity in healthy boys and boys with cryptorchidism. Front Endocrinol (Lausanne). 2019;10:489.
https://www.doi.org/10.3389/fendo.2019.00489
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31396156?tool=bestpractice.com
Embora somente poucos estudos prospectivos confiáveis tenham sido conduzidos para avaliar as tendências na incidência de criptorquidia, a pesquisa inglesa foi a que produziu alguns dos mais relevantes estudos. O primeiro estudo conduzido no início da década de 1960 relatou uma incidência de 4.2% ao nascimento e de 0.97% aos 3 meses.[7]Scorer CG. The descent of the testis. Arch Dis Child. 1964 Dec;39:605-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2019243/pdf/archdisch01585-0073.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14230757?tool=bestpractice.com
Poucas décadas depois, um segundo estudo relatou uma incidência de 5.01% ao nascimento e de 1.78% aos 3 meses.[8]John Radcliffe Hospital Cryptorchidism Study Group. Cryptorchidism: a prospective study of 7500 consecutive male births, 1984-8. Arch Dis Child. 1992 Jul;67(7):892-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1793845/pdf/archdisch00636-0010.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1355643?tool=bestpractice.com
Em um terceiro estudo, mais recente, a prevalência foi relatada como 7.6 por 1000 bebês do sexo masculino nascidos vivos, com um índice de orquiopexia de 1.8 por 1000 meninos com idade de 0 a 4 anos.[9]Abdullah NA, Pearce MS, Parker L, et al. Birth prevalence of cryptorchidism and hypospadias in northern England, 1993-2000. Arch Dis Child. 2007 Jul;92(7):576-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17142312?tool=bestpractice.com
Há controvérsias quanto aos relatos de aumento na incidência potencialmente decorrente de distúrbio endócrino/exposições ambientais, sendo necessários mais estudos para provar ou refutar essa hipótese.[5]Brucker-Davis F, Pointis G, Chevallier D, et al. Update on cryptorchidism: endocrine, environmental and therapeutic aspects. J Endocrinol Invest. 2003 Jun;26(6):575-87.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12952375?tool=bestpractice.com
[10]Vidaeff AC, Sever LE. In utero exposure to environmental estrogens and male reproductive health: a systematic review of biological and epidemiologic evidence. Reprod Toxicol. 2005 May-Jun;20(1):5-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15808781?tool=bestpractice.com
Dois terços dos casos são unilaterais; os casos restantes são bilaterais.