Epidemiologia

A incidência é mais alta no primeiro ano de idade, onde os números relatados variam de 14.7 a 39.8 por 100,000 crianças.[3][4][5][6][7]​​​ Provavelmente, esses números são subestimados em decorrência de diagnósticos equivocados, codificação errônea pelos hospitais e lesões mais leves que não chegam para atendimento médico. De acordo com a American Academy of Pediatrics, a incidência estimada é de 32 a 38 casos por 100,000 no primeiro ano, e é fatal em quase um quarto desses casos.[1]

Uma análise de dados nacionais em Taiwan de 2006 a 2015 revelou que a incidência de trauma cranioencefálico violento foi quase 10 ou 20 vezes maior em bebês <1 ano (20.0 por 100,000) do que em crianças de 1 a 2 anos (2.1 por 100,000) e 3 a 5 anos (1.2 por 100,000).[7]

Um estudo comparativo na Nova Zelândia encontrou um aumento acentuado nos encaminhamentos por trauma cranioencefálico violento em crianças <15 anos de idade entre 1991 e 2010, com 88 registos identificados na primeira década, em comparação com 257 na segunda. A maioria das crianças tinha <2 anos.[8]

É difícil obter a incidência mundial de trauma cranioencefálico violento. A identificação e o diagnóstico de abuso infantil e do traumatismo cranioencefálico intencional variam drasticamente conforme o país, muitas vezes em decorrência da visão cultural do que é considerado abuso infantil. Contudo, o sacudimento é uma forma comum de disciplina, com incidência mundial variando de 2.6% até um nível tão alto como 36% em alguns locais.[9]

Aproximadamente 10% dos lactentes morrem em decorrência das lesões.[10]

Não existe uma predominância documentada de etnia.[11]

Meninos sofrem trauma cranioencefálico violento com mais frequência que meninas.[7][10]​​​

A incidência varia com a idade. Há casos relatados de 2 a 3 semanas de idade, com pico entre 9 e 12 semanas, caindo para níveis mais baixos e estáveis entre 29 e 32 semanas de idade.[10][12] Os casos podem continuar a ocorrer até os 3 anos de idade, aproximadamente.[13]

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