História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os principais fatores de risco incluem história familiar positiva para enxaqueca; chocolate, queijo, frutas cítricas; estresse; menstruação; e o uso de contraceptivos orais.

idade >2 anos

A enxaqueca raramente é diagnosticada em crianças com <2 anos de idade, dada a definição baseada em sintomas, mas o diagnóstico aumenta regularmente com a idade.[1][4][20]

A idade média do início é de 7.2 anos para meninos e 10.9 anos para meninas, com 20% de crianças tendo seu primeiro ataque antes dos 5 anos de idade.

A definição baseada nos sintomas exclui o diagnóstico em crianças muito novas.[5][6] A incidência aumenta regularmente com a idade.

início gradativo da cefaleia

Em geral, o início é gradativo por aproximadamente 15 minutos.

O início súbito e abrupto de uma cefaleia intensa, sobretudo se for occipital, não é típico da enxaqueca.

exame físico normal

Para o diagnóstico ser confirmado, o exame físico deve estar normal.

Outros fatores diagnósticos

comuns

aura

Pode estar associada à enxaqueca.

Pode incluir alteração na percepção visual (linhas onduladas), luzes brilhantes ou déjà vu.

náuseas e/ou vômitos

Pode estar associada à enxaqueca.

distúrbio visual

Diplopia, visão turva e fotofobia podem ser sintomas associados.

fonofobia

Pode estar associada à enxaqueca.

Incomuns

cefaleia occipital, ataxia, diplopia, visão turva, vertigem e zumbido

Associados à enxaqueca basilar.

sinais sensoriais ou motores unilaterais e cefaleia

Associados à enxaqueca hemiplégica.

Mais de um ataque é incomum na infância, embora uma história familiar positiva seja comum.

ptose

A ptose pode ser evidente, com pupilas dilatadas, em pacientes com enxaqueca basilar.

convulsão generalizada

Pode haver desenvolvimento de alteração do nível de consciência e convulsão generalizada em pacientes com enxaqueca basilar.

Fatores de risco

Fortes

história familiar positiva de enxaqueca

A enxaqueca é aproximadamente 50% mais provável em parentes de pessoas com a afecção que em pessoas cujos parentes não a têm.[16]

chocolate, queijo e frutas cítricas

No caso de enxaqueca, gatilhos alimentares são relativamente infrequentes e afetam <10% dos pacientes.[17][18] Queijo e chocolate são precipitadores clássicos em crianças predispostas, e uma tentativa de removê-los empiricamente da dieta é uma abordagem inicial razoável.

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

estresse

O estresse pode ser um fator em até 25% das crianças; a escola e as relações interpessoais são as fontes de dificuldade mais comuns.[19]

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

alterações hormonais

Em crianças e adolescentes afetados, é provável que a flutuação dos hormônios gonadais (por exemplo, com menstruação e uso de contraceptivos orais) seja responsável pelo padrão dos sintomas.

Isso afeta somente uma minoria, embora nas pessoas afetadas a associação seja forte.

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

Fracos

álcool e cafeína

Fatores desencadeantes em uma pequena minoria.[18]

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

depleção de volume

Fatores desencadeantes em uma pequena minoria.[18]

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

uso excessivo de analgésicos

Fatores desencadeantes em uma pequena minoria.[18]

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

perturbação do sono

A falta de sono pode ser um fator desencadeante significativo para muitas crianças.

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

luzes claras ou cintilantes

Fatores desencadeantes em uma pequena minoria.[18]

Muitas das evidências de fatores de risco na enxaqueca pediátrica foram extrapoladas de dados de estudos com adultos.

síndromes periódicas

Pode haver uma ligação entre a enxaqueca infantil e as síndromes periódicas: por exemplo, vômitos cíclicos, torcicolo paroxístico benigno, vertigem paroxística benigna da infância e enxaqueca abdominal.

Essas condições podem ser precursoras de enxaqueca ou estarem associadas a ela.

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