Incompatibilidade de Rh
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
mãe RhD-negativa não sensibilizada
imunoglobulina anti-D
Administração pré-natal de rotina: imunoglobulina anti-D (também conhecida como imunoglobulina Rho(D) em alguns países) administrada se o tipo de sangue fetal for desconhecido ou conhecido como sendo RhD-positivo. Dose única A 28 semanas de gestação (por via intravenosa ou intramuscular).[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com Algumas diretrizes recomendam uma dose única por volta das 28 semanas, ou duas doses por volta de a 28 e a 34 semanas de gestação.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com [52]Visser GHA, Thommesen T, Di Renzo GC, et al. FIGO/ICM guidelines for preventing Rhesus disease: a call to action. Int J Gynaecol Obstet. 2021 Feb;152(2):144-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7898700 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33128246?tool=bestpractice.com
Administração pós-parto de rotina: imunoglobulina anti-D administrada (por via intravenosa ou intramuscular) em mulheres que deram à luz bebês Rh-positivos em até 72 horas após o parto.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com [28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [52]Visser GHA, Thommesen T, Di Renzo GC, et al. FIGO/ICM guidelines for preventing Rhesus disease: a call to action. Int J Gynaecol Obstet. 2021 Feb;152(2):144-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7898700 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33128246?tool=bestpractice.com O tamanho da hemorragia feto-materna deve ser avaliado e, se necessário, doses adicionais de imunoglobulina anti-D devem ser administradas.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
imunoglobulina anti-D adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A administração adicional de imunoglobulina anti-D deve ser considerada após um aborto espontâneo no primeiro trimestre, especialmente no final do primeiro trimestre.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
A administração de imunoglobulina anti-D é recomendada após ua intervenção devida a aborto espontâneo; interrupção da gestação (clínica ou cirúrgica); ou morte fetal no segundo ou terceiro trimestres.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
A dose deve ser administrada dentro das 72 horas após o evento.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
Para eventos sensibilizantes que ocorrem após 20 semanas de gravidez, o tamanho da hemorragia feto-materna deve ser avaliado e doses adicionais de imunoglobulina anti-D devem ser administradas, se necessário.[42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com [56]National Blood Authority. Prophylactic use of Rh D immunoglobulin in pregnancy care. 2021 [internet publication]. https://www.blood.gov.au/anti-d-0
As diretrizes para a administração de imunoglobulina anti-D variam; siga os protocolos locais.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
imunoglobulina anti-D adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A administração adicional de imunoglobulina anti-D é recomendada após todos os casos de gravidez ectópica.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com As diretrizes do Reino Unido recomendam que a imunoglobulina anti-D seja administrada apenas a mulheres Rh-negativas que recebam tratamento cirúrgico devido a uma gravidez ectópica (e não àquelas que recebam apenas tratamento clínico).[59]National Institute for Health and Care Excellence. Ectopic pregnancy and miscarriage: diagnosis and initial management. Nov 2021 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng126
A dose deve ser administrada em até 72 horas após a identificação.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com [28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
As diretrizes para a administração de imunoglobulina anti-D variam; siga os protocolos locais.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
imunoglobulina anti-D adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Imunoglobulina anti-D adicional é aconselhada a ser administrada em todas as gravidezes molares (devido à dificuldade em diferenciar entre formas completas e parciais).[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com [52]Visser GHA, Thommesen T, Di Renzo GC, et al. FIGO/ICM guidelines for preventing Rhesus disease: a call to action. Int J Gynaecol Obstet. 2021 Feb;152(2):144-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7898700 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33128246?tool=bestpractice.com
A dose deve ser administrada em até 72 horas após a identificação.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
imunoglobulina anti-D adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A administração adicional de imunoglobulina anti-D é recomendada após procedimentos diagnósticos invasivos, como coleta de amostras de vilosidades coriônicas ou amniocentese.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
A dose deve ser administrada dentro das 72 horas após o evento.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
Se realizada após 20 semanas de gravidez, o tamanho da hemorragia feto-materna deve ser avaliado, e doses adicionais de imunoglobulina anti-D devem ser administradas, se necessário.[42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com [56]National Blood Authority. Prophylactic use of Rh D immunoglobulin in pregnancy care. 2021 [internet publication]. https://www.blood.gov.au/anti-d-0
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
imunoglobulina anti-D adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Imunoglobulina anti-D adicional é recomendada para as hemorragias pré-natais após 20 semanas de gestação, e traumas abdominais.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
A dose deve ser administrada dentro das 72 horas após o evento.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
Considere exames quantitativos para hemorragia feto-materna devido a eventos ocorridos após 20 semanas, ou aqueles potencialmente associados a trauma placentário e ruptura da interface feto-materna (por exemplo, descolamento prematuro da placenta, trauma contuso no abdome, cordocentese, placenta prévia com sangramento).[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com Administre doses adicionais de imunoglobulina anti-D, se necessário.[42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
imunoglobulina anti-D adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A administração adicional de imunoglobulina anti-D é recomendada após a versão cefálica externa.[23]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com Exames quantitativos para a hemorragia feto-materna também podem ser considerados.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com
A dose deve ser administrada dentro das 72 horas após o evento.[28]Fung KFK, Eason E. No. 133: prevention of Rh alloimmunization. J Obstet Gynaecol Can. 2018 Jan;40(1):e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29274715?tool=bestpractice.com [42]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com A dose pode variar dependendo das diretrizes locais e de fatores como a marca da imunoglobulina anti-D.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
mãe RhD-negativa sensibilizada
procure orientação obstétrica especializada
Se o rastreamento para anticorpos identificar anticorpos anti-D em uma gestante RhD-negativa e as avaliações concluírem que sua presença é ativa, não passiva, a paciente deve ser considerada sensibilizada e deve-se procurar orientação obstétrica especializada.[56]National Blood Authority. Prophylactic use of Rh D immunoglobulin in pregnancy care. 2021 [internet publication]. https://www.blood.gov.au/anti-d-0 A imunoprofilaxia para Rh não é mais administrada.[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com
O manejo inicial de uma gestação sensibilizada por RhD envolve a determinação do status de Rh paterno. Se a paternidade for certa e o pai for RhD-negativo, nenhuma avaliação/intervenção adicional é necessária. Todas as crianças de pais homozigotos positivos para RhD e 50% de pais heterozigotos positivos para RhD serão RhD-positivas.[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com No caso de um genótipo paterno heterozigoto positivo ou desconhecido para RhD, o tipo de antígeno fetal deve ser avaliado (por amniocentese ou análise não invasiva do sangue materno).[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com No caso de um feto RhD-positivo, o manejo envolve vigilância fetal e materna quanto a sinais de anemia e hidropisia fetal.
A quantificação do título de anticorpos materno é realizada em série para documentar o agravamento da doença e identificar a necessidade de exames fetais e/ou tratamentos adicionais. O American College of Obstetricians and Gynecologists afirma que considera-se um título crítico (título associado a um risco significativo de doença hemolítica grave do feto e do neonato e hidropisia) um título entre 1:8 e 1:32 na maioria dos centros.[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com Se o título de anticorpos inicial for 1:8 ou menos, o paciente pode ser monitorado com avaliação do título a cada 4 semanas.[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com No entanto, os títulos seriados não são adequados para monitorar o estado fetal quando a mãe teve um feto ou neonato previamente afetado.[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com No Reino Unido, o Royal College of Obstetricians and Gynecologists recomenda que os anticorpos anti-D sejam medidos a cada 4 semanas até 28 semanas de gestação e depois a cada 2 semanas até o parto, e o encaminhamento a um especialista em medicina fetal deve ocorrer se houver aumento dos níveis de anticorpos, se o nível atingir o limite específico de >4 UI/mL, ou se as características da ultrassonografia forem sugestivas de anemia fetal.[58]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The management of women with red cell antibodies during pregnancy: green-top guideline no 65. May 2014 [internet publication]. https://www.rcog.org.uk/media/oykp1rtg/rbc_gtg65.pdf
Em um centro com equipe treinada e quando o feto estiver em uma idade gestacional apropriada, a medição por Doppler da velocidade sistólica de pico na artéria cerebral média fetal é um meio não invasivo apropriado para monitorar as gestações complicadas por sensibilização por RhD.[41]American Congress of Obstetrics and Gynecology. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com A avaliação ultrassonográfica fetal também é empregada.
O objetivo da terapia fetal é corrigir a anemia grave, melhorar a hipóxia dos tecidos, prevenir (ou reverter) a hidropisia fetal e evitar o óbito do feto.
Se o fluxo da artéria cerebral média fetal ou os níveis de bilirrubina amniótica estiverem elevados, sugerindo anemia fetal, transfusões sanguíneas intrauterinas podem ser administradas ao feto por um especialista em uma unidade equipada de assistência para gestações de alto risco.
neonato com eritroblastose
avaliação pediátrica
Neonatos com eritroblastose devem ser avaliados imediatamente por um pediatra para determinar a necessidade de exsanguineotransfusão, fototerapia ou imunoglobulina intravenosa.
Opções primárias
imunoglobulina humana normal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
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