Prognóstico

Dos casos de afogamento com grau 1 a 5, 95% retornam para casa sem sequelas.[17] A mortalidade entre os casos de grau 6 (parada cardiorrespiratória) foi relatada em 93%.[17]

Dos casos de afogamento do grau 6 totalmente ressuscitados, somente 7% a 11% recuperam total ou parcialmente (escala Cerebral Performance Categories – Categorias de Desempenho Cerebral CPC 1 e CPC 2).[17][43][45] Estudos estabeleceram que o desfecho é quase totalmente determinado pela duração da submersão.[58] Além disso, baixa pontuação na escala de coma de Glasgow, falta de resposta das pupilas, acidose e hipotensão estão associadas a aumento da morbidade e da mortalidade.[59][60] Até ao momento, a maioria dos estudos sobre o assunto fundamentam-se em evidências fracas, e falta validação das ferramentas prognósticas.[59]

Os pontos a seguir são consistentes na maioria dos estudos:

  • O tempo de submersão é o fator prognóstico mais importante. Um tempo de submersão conhecido <10 minutos é um fator prognóstico favorável e >25 minutos é um fator prognóstico desfavorável.[59]

  • Ressuscitação sem sequelas é rara, mas possível, após submersão prolongada em água fria ou gelada (empiricamente, algumas pessoas podem sobreviver à submersão prolongada em água aquecida sem sequelas).[12][17][61]

  • A maioria dos pacientes que está acordada e alerta na chegada ao pronto-socorro, ou cuja atividade mental melhora para perto do normal no início do tratamento, tem desfechos neurológicos favoráveis.[56][57]

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