Epidemiologia

A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 236,000 pessoas morrem por afogamento no mundo todos os anos.[3] No entanto, dados internacionais podem subestimar drasticamente os números de afogamento, mesmo para países de alta renda.[4][5]​ Em parte, isso se deve a problemas de categorização, nos quais as mortes por afogamento intencional e as mortes por afogamento subsequente a desastres naturais não são codificadas em dados de mortalidade por afogamento. Além disso, há grandes variações entre os países quanto à qualidade e aos meios de coleta de dados. Estes últimos se referem principalmente aos países de rendas baixa e média, que podem representar mais de 90% das mortes globais por afogamento.[3]

Nos EUA há uma média de 4012 mortes não intencionais por afogamento por ano, além de 533 adicionais devidas a incidentes de navegação.[6] Das 2584 mortes por lesão não intencional em crianças de 1 a 4 anos de idade em 2017, a maior parte foi atribuível a afogamento (467), e não a acidentes de trânsito com veículo automotor (452).[6] Aproximadamente 6500 mortes por afogamento são relatadas anualmente nos países membros da União Europeia.[7]

Na Austrália, foram registradas, em média, 288 mortes por afogamento por ano entre 2008/2009 e 2018/2019.[8]

No Brasil, são registradas 5700 mortes por afogamento anualmente, mais de 70% das quais ocorrem em água doce (rios, lagos e lagoas).[9] O afogamento continua sendo a segunda principal causa de morte entre crianças de 1 a 9 anos de idade no Brasil, e a terceira entre os 10 e os 19 anos de idade.

Dados sobre afogamento no continente africano são limitados e baseiam-se em modelagem em vez de relatórios.[10] Da mesma forma, a coleta de dados no sul e no sudeste da Ásia é deficiente.[11]

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