Abordagem
O elemento mais importante em uma doença pulmonar de cunho alérgico é evitar o antígeno causador.
No caso da exposição ocupacional, remover o indivíduo da exposição geralmente significa uma realocação do local de trabalho. No entanto, intervenções ambientais como redução da umidade e melhora da ventilação podem resultar em uma diminuição suficiente da exposição ao antígeno, evitando a necessidade da realocação.
No caso de exposição não ocupacional, a intervenção ambiental geralmente é a melhor solução; os exemplos incluem a limpeza de porões embolorados (o tipo de porão em que a pessoa não consegue ficar em pé).
Farmacoterapia
Existem alguns poucos estudos sobre as terapias farmacológicas para a PH. Os corticosteroides orais geralmente são instituídos quando os sintomas de PH se apresentam de forma aguda, pois há relatos de melhora tanto dos sintomas quanto da função pulmonar. Evitando-se o antígeno, os corticosteroides podem ser reduzidos gradualmente até a suspensão em cerca de 6 semanas.[5] Pacientes com PH fibrótica podem precisar de corticoterapia de baixa dose de longo prazo.
Medidas de suporte
Existem várias medidas de suporte que precisam ser consideradas para melhorar a qualidade de vida e mitigar os fatores que contribuem para a progressão da doença.
Os pacientes que continuam fumando cigarros devem ser aconselhados a abandonar esse hábito.
Muitos pacientes se beneficiarão com programas de reabilitação pulmonar para melhorar seu estado funcional e a qualidade de vida.[47][48]
Hipoxemia grave (PaO₂ ≤55 mmHg ou saturação de oxigênio ≤89%) em repouso ou com esforço físico deve ser tratada com oxigênio suplementar. Isso é fortemente recomendado pela diretriz de 2020 da American Thoracic Society sobre oxigenoterapia domiciliar para adultos com doença pulmonar crônica.[49][Evidência C]
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