Prognóstico

A mortalidade por abscesso hepático tem diminuído desde, aproximadamente, o final da década de 1980 com o advento de novas técnicas de drenagem e antibióticos. Em séries de pacientes com abscesso hepático, a mortalidade intra-hospitalar variou de 2.5% a 19%.[3]​​​[4][6][14][18][68]​​ Em um grande estudo de base populacional nos EUA, a mortalidade intra-hospitalar por abscesso hepático piogênico foi de 5.6% e ficou estável de 1994 a 2005.[6] O aumento da morbidade está associado ao aumento da idade, choque, internação em unidade de terapia intensiva, bacteremia, comorbidades múltiplas, cirrose, insuficiência renal crônica, câncer, icterícia, infecção fúngica, abscesso de origem biliar, insuficiência respiratória aguda, antibioticoterapia inadequada e aumento da gravidade da doença.[6][68][69][70]​​ Estudos examinaram a ligação entre o abscesso hepático criptogênico e o câncer colorretal. Uma metanálise descobriu que os pacientes com abscesso hepático apresentavam um aumento do risco de câncer colorretal, especialmente se o abscesso fosse causado por Klebsiella pneumoniae.[71]​ A maioria dos estudos incluídos eram do Leste Asiático e os dados eram heterogêneos. Portanto, a associação é incerta.[71]​ A colonoscopia pode ser considerada. A recorrência de um abscesso hepático é mais comum em pacientes com uma anormalidade subjacente no trato biliar que nos pacientes sem doença biliar.[64]

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