Complicações

Complicação
Período de ocorrência
Probabilidade
curto prazo
Médias

Mais comuns com abscessos hepáticos decorrentes de Klebsiella pneumoniae que os decorrentes de outros organismos, além de ocorrerem em 13% a 28% dos pacientes.[16][17][72]

curto prazo
Médias

Aumenta a mortalidade.[68]

Requer tratamento com um esquema de antibioticoterapia mais amplo para cobrir organismos infecciosos atípicos e resistentes.

curto prazo
baixa

Uma complicação rara.

Pode evoluir para pneumoperitôneo ou peritonite.[73][74] Requer tratamento cirúrgico.

curto prazo
baixa

Os pacientes podem ter sintomas de irritação diafragmática, como dor referida para a ponta do ombro direito, tosse ou soluços.

curto prazo
baixa

Os pacientes podem apresentar tosse que produz escarro purulento. Há relatos de escarro com gosto metálico.[75]

curto prazo
baixa

Decorrente da erosão do abscesso na parede vascular da artéria hepática.

Diagnosticado com angiografia por tomografia computadorizada.

Requer tratamento cirúrgico.

curto prazo
baixa

Demonstrada na tomografia computadorizada (TC) com contraste.

Um estudo clínico que realizou TCs em pacientes com abscesso hepático ao longo de um período de 5 anos demonstrou trombose venosa em 42% dos pacientes; 24% dos pacientes tinham trombose envolvendo a veia porta e 22% tinham trombose envolvendo a veia hepática; 4% dos pacientes tinham trombose na veia porta e na veia hepática.[79]

curto prazo
baixa

Mais comum em pessoas com doença hepática preexistente ou com uma área de comprometimento do abscesso no fígado particularmente grande.

Pode ocorrer em associação com sepse aguda e insuficiência de múltiplos órgãos.

curto prazo
baixa

Complicação rara. Manifesta-se com dor epigástrica aguda e vômitos.

variável
baixa

Os pacientes com doença biliar subjacente têm a maior taxa de recorrência (25%).[64]​ Etiologias potenciais incluem obstrução biliar e uma fístula entre a árvore biliar e o intestino. Se houver recorrência de um abscesso hepático, os autores recomendam uma consulta com um gastroenterologista e a investigação para anormalidades biliares por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica ou por colangiopancreatografia por ressonância magnética deverão ser consideradas.

variável
baixa

Como no estômago, cólon, intestino delgado ou rins.[76][77][78] Pode ser diagnosticada por tomografia computadorizada abdominal. Técnicas radiográficas especializadas adicionais também poderão ser usadas, se disponíveis.

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