Epidemiologia

Diretriz confiável

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Prévention de l’InfluenzaPublicada por: Groupe de travail Développement de recommandations de première ligneÚltima publicação: 2018Preventie van influenzaPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2018

É difícil determinar a incidência de infecção por influenza sazonal, pois nem todas as pessoas com influenza procuram atendimento médico, e nem todos os indivíduos com doenças similares à influenza terão infecção por influenza; o diagnóstico pode ser feito clinicamente, sem confirmação laboratorial. Além disso, a incidência varia a cada ano, com alterações antigênicas nos vírus significando que não há proteção adicional das imunizações prévias. Em geral, estima-se que ela afete 20% das crianças e 5% dos adultos anualmente em todo o mundo.[5] Estudos com crianças relatam uma média de incidência anual de 4.6% durante um período de 5 anos em crianças com até 19 anos de idade. Nos EUA, em um período de 25 anos, a incidência foi de 9.5% em crianças <5 anos de idade.[5] No hemisfério norte, a atividade da influenza sazonal tem seu pico entre o fim de dezembro e o início de março, e no hemisfério sul, tem seu pico entre maio e setembro.

Houve quatro pandemias de influenza desde 1918, sendo a mais recente a epidemia da “gripe suína“ do Influenza A (H1N1), em abril de 2009. Em 1957 e 1968, as pandemias foram resultantes de novas cepas de influenza humano e aviário. No entanto, a pandemia de 2009 foi resultante de um novo rearranjo gênico de influenza humana, aviária e suína.[6]

Em 2017, uma cepa de mutação rápida da influenza A (H3N2) foi relatada na Austrália, onde se observou o maior número de casos desde a pandemia de 2009.[7] Na temporada de 2017-2018, também se relatou que a atividade da gripe nos EUA atingiu seu nível mais alto desde a pandemia da H1N1 de 2009. CDC: FluView - weekly influenza surveillance report Opens in new window

Nas temporadas de 2020/2021 e 2021/2022, os níveis de atividade do vírus da gripe (influenza) foram extremamente baixos, como resultado das medidas de prevenção da doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19) (como higienização das mãos, uso de máscara, distanciamento social e restrições para viagens). Na temporada de 2022/2023, houve um ressurgimento da atividade da gripe à medida que o contato social voltou ao normal.​[8][9][10]​​​​​

Em 2005, pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) reconstruíram com êxito o vírus da gripe (influenza) A (H1N1) de 1918, permitindo um melhor entendimento da sua virulência. É altamente improvável que o vírus de 1918 ressurja de uma fonte natural e, mesmo que isso ocorresse, a imunidade residual significa que ele não seria mais considerado uma nova cepa. Se ele fosse isolado fora de um laboratório, tratamentos atuais (como o antiviral oseltamivir) provavelmente seriam efetivos e haveria a possibilidade de vacinas, já que aquelas contendo a proteína hemaglutinina de 1918 se mostraram protetoras em camundongos.[11]

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