Diagnósticos diferenciais
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Prévention de l’InfluenzaPublicada por: Groupe de travail Développement de recommandations de première ligneÚltima publicação: 2018Preventie van influenzaPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2018Doença do coronavírus 2019 (COVID-19)
SINAIS / SINTOMAS
Residência/viagem para um país/área ou território com transmissão local ou contato próximo com um caso confirmado, ou provável de COVID-19 nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas.
Os sinais e sintomas são semelhantes, por isso pode ser difícil diferenciar clinicamente as condições.[101]
Investigações
Reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) em tempo real: positiva para RNA do SARS-CoV-2.
Não é possível diferenciar COVID-19 de outras causas de pneumonia na imagem do tórax.
Pneumonia bacteriana
SINAIS / SINTOMAS
Além de tosse e febre, pode haver dor torácica pleurítica, dispneia e produção de expectoração que pode ser mucopurulenta.
Investigações
Radiografia torácica (RXT): um achado comum é a condensação lobar.
Hemocultura: positiva para organismo infeccioso.
Cultura de escarro: crescimento de organismo infeccioso.
Infecção por rinovírus
SINAIS / SINTOMAS
Causa comum de infecções do trato respiratório. Manifesta-se principalmente com sintomas do trato respiratório superior, mas pode causar desconforto respiratório agudo grave e é mais grave em pacientes com doença pulmonar crônica subjacente.
Investigações
A testagem não é rotineiramente recomendada para rinovírus. No entanto, a reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) pode ser realizada nos pacientes hospitalizados.
Infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR)
SINAIS / SINTOMAS
Causa mais comum de infecção do trato respiratório inferior em crianças com <1 ano.[102]
Uma causa também significativa e frequentemente não reconhecida de infecção do trato respiratório inferior em pacientes mais velhos e imunossuprimidos.[103]
Dá origem a sintomas do trato respiratório superior e inferior atingindo a intensidade máxima em 3-5 dias e remitindo em 7-10 dias.
Caracterizada por surtos sazonais. No hemisfério norte, elas geralmente ocorrem de novembro a abril, atingindo a intensidade máxima em janeiro ou fevereiro. No hemisfério sul, os surtos de inverno ocorrem de maio a setembro, atingindo a intensidade máxima em maio, junho ou julho. Em clima tropical e semitropical, os surtos sazonais estão geralmente associados à estação chuvosa.[104]
Investigações
Reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR): positiva para VSR.
Cultura: positiva para VSR (geralmente, não é útil no cenário clínico devido ao logo tempo de espera pelo resultado).
Não se costumam recomendar exames laboratoriais para VSR.[105]
Infecção pelo vírus parainfluenza (PIV)
SINAIS / SINTOMAS
Um patógeno respiratório importante em adultos e crianças; a segunda principal causa mais comum, depois do vírus sincicial respiratório, de infecções do trato respiratório inferior agudas em lactentes e crianças pequenas.[106]
Em adultos, geralmente causa leves infecções do trato respiratório superior, mas pode induzir infecções do trato respiratório inferior com risco de vida em pacientes imunocomprometidos.[107]
Os padrões sazonais da infecção por PIV nos EUA mudaram nas últimas décadas. Depois de 1962, PIV-1 e PIV-2 começaram a aparecer em epidemias e atualmente aparecem a cada 2 anos durante o outono. Em comparação, a PIV-3 ocorre em epidemias anuais na primavera, enquanto os padrões sazonais das infecções por PIV-4 têm sido difíceis de estabelecer, já que a doença é geralmente leve e o vírus é difícil de detectar. Em países em desenvolvimento e tropicais, os vírus parainfluenza não mostram variações sazonais.[108]
Investigações
Reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR): positiva para o vírus parainfluenza.
Cultura viral: positiva para o vírus parainfluenza.
Doença meningocócica/septicemia
SINAIS / SINTOMAS
Pode apresentar sinais/sintomas respiratórios inespecíficos. Pode apresentar a tríade taquicardia, hipotensão arterial e febre alta.
À medida que a doença evolui, pode haver sede, desconforto respiratório, rash petequial, vasoconstrição periférica, alteração do nível de consciência, fotofobia, hipotonia, rigidez de nuca, convulsões e taquicardia.
Os lactentes podem exibir uma fontanela abaulada e choro em tom agudo característico.
Um sinal de Kernig ou de Brudzinski positivo indica inflamação meníngea e sugere uma meningite; presente em uma minoria dos pacientes, apenas.
Investigações
Reação em cadeia da polimerase do sangue ou líquido cefalorraquidiano (LCR) para detectar DNA meningocócico.
O isolamento da Neisseria meningitidis de um local estéril do corpo (sangue, líquido cefalorraquidiano [LCR], articulação, líquido pleural, líquido pericárdico, aspiração ou biópsia de uma lesão purpúrea) é o teste definitivo para o diagnóstico de infecções meningocócicas invasivas.
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