Etiologia
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Prévention de l’InfluenzaPublicada por: Groupe de travail Développement de recommandations de première ligneÚltima publicação: 2018Preventie van influenzaPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2018O vírus da influenza sazonal é um membro da família dos ortomixovírus. Ele tem um genoma com ácido ribonucleico (RNA) de fita simples segmentado que pode ser classificado em influenza A, B e C com base nas diferenças antigênicas. O RNA codifica cinco proteínas estruturais e três proteínas não estruturais. Os elementos proteína M e nucleoproteína NP são usados para classificar o vírus entre os tipos A, B e C. Outros elementos da estrutura viral, a hemaglutinina (antígeno H) e a neuraminidase (antígeno N), são importantes na patogênese da doença. O antígeno H é necessário para a ligação e entrada do vírus na célula. O antígeno N ajuda o vírus maduro a sair da célula.
Os vírus da influenza sazonal dos tipos A e B também são divididos em vários subtipos. Esses subtipos são definidos pelos antígenos H e N presentes no vírus. Há três subtipos antigênicos do antígeno H (H1, H2 e H3) e dois subtipos antigênicos do antígeno N (N1 e N2), permitindo várias combinações diferentes. Os anticorpos para um subtipo de antígeno H ou N não reagem com outro tipo de antígeno H ou N.
O influenza C não está associado a epidemias ou pandemias, e provoca doença leve. O influenza A é responsável por surtos frequentes (geralmente anuais) e locais, ou epidemias maiores de intensidade variada a cada 2-3 anos, e pandemias ocasionais. O influenza B provoca surtos aproximadamente a cada 4 anos, com uma doença geralmente mais leve que o vírus influenza A.[12] A epidemia geralmente ocorre entre o final do outono e o início da primavera.
A cada temporada de influenza, novas vacinas são necessárias, porque pequenas mutações pontuais nas proteínas que compõem o vírus da influenza causam deriva antigênica. Alterações maiores, que resultam em novas proteínas hemaglutinina ou neuraminidase, causam variações antigênicas e podem resultar em pandemia. A terminologia especial usada ao se discutir o vírus influenza inclui o tipo de vírus, o local onde foi localizado inicialmente e o ano em que foi descoberto.
Fisiopatologia
O vírus da influenza sazonal é transmitido por gotículas respiratórias infectadas que são aerossolizadas por tosse, espirros ou fala. Com menos frequência, o contato com fômites pode causar transmissão.[5]
O vírus se liga ao epitélio ciliado traqueobrônquico e entra por ele usando a hemaglutinina da superfície viral (antígeno H). Ocorre, então, a replicação viral. A eliminação de partículas virais atinge a intensidade máxima nas primeiras 48 a 72 horas de exposição ao vírus, depois diminui e se torna indetectável em 10 dias. Crianças e pessoas imunocomprometidas podem eliminar vírus durante várias semanas.[13]
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