Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

joelho

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manejo conservador

O objetivo do tratamento conservador não cirúrgico é promover a cicatrização das lesões in situ e evitar o deslocamento da lesão.[5] O tratamento inclui modificação da atividade, proteção da sustentação do peso, imobilização em curto prazo e alívio da dor.

As fases do tratamento são:

A fase inicial inclui imobilização de 4 a 6 semanas com o suporte de peso parcialmente protegido por muletas

A fase 2 consiste em 6 semanas com o suporte de peso conforme tolerado e programa de fortalecimento suave sem imobilização, mas sem atividades esportivas ou de impacto repetitivo

A fase 3 é um programa supervisionado de preparo para prática esportiva.

50% das lesões no joelho de osteocondrite dissecante em jovens cicatrizam em 10 a 18 meses em pacientes que aderem ao tratamento.[2]

Opções primárias

ibuprofeno: crianças < 12 anos de idade: até 30 mg/kg/dia por via oral administradas em 3-4 doses divididas; crianças > 12 anos de idade e adultos: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo 2400 mg/dia

ou

naproxeno: crianças > 2 anos de idade: 10-20 mg/kg/dia por via oral administradas em doses divididas a cada 8-12 horas, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas, máximo de 1500 mg/dia

--E/OU--

paracetamol: crianças < 12 anos de idade: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças > 12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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perfuração transcondral ou retroarticular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento cirúrgico para as lesões estáveis em pacientes esqueleticamente imaturos e maduros com cartilagem articular normal envolve a perfuração do osso subcondral com a intenção de estimular o crescimento vascular e a cicatrização do osso subcondral.[3]

O sucesso da perfuração transcondral e retroarticular é maior em pacientes com estrutura esquelética imatura, mas a técnica é justificada em todos os pacientes com lesão estável que não responderam ao tratamento conservador.

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manejo conservador

O tratamento conservador não cirúrgico envolve um período de modificação da atividade, suporte de peso protegido e imobilização com um objetivo de alívio do sintoma e cicatrização da lesão.

As fases do tratamento são:

A fase inicial inclui imobilização de 4 a 6 semanas com o suporte de peso parcialmente protegido por muletas

A fase 2 consiste em 6 semanas com o suporte de peso conforme tolerado e programa de fortalecimento suave sem imobilização, mas sem atividades esportivas ou de impacto repetitivo

A fase 3 é um programa supervisionado de preparo para prática esportiva.

Opções primárias

ibuprofeno: crianças < 12 anos de idade: até 30 mg/kg/dia por via oral administradas em 3-4 doses divididas; crianças > 12 anos de idade e adultos: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo 2400 mg/dia

ou

naproxeno: crianças > 2 anos de idade: 10-20 mg/kg/dia por via oral administradas em doses divididas a cada 8-12 horas, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas, máximo de 1500 mg/dia

--E/OU--

paracetamol: crianças < 12 anos de idade: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças > 12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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Considerar – 

osteotomia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O alinhamento do membro inferior deve ser avaliado com uma radiografia panorâmica do membro inferior. Se existir desalinhamento e a linha de suporte de peso passar pelo compartimento afetado, alguns cirurgiões ortopédicos considerarão uma osteotomia para aliviar a carga do compartimento envolvido.[3]

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artroscopia com intervenção cirúrgica

Tratamento não cirúrgico das lesões instáveis resultam na incongruência da articulação, dor prolongada e risco de doença articular degenerativa precoce. A remoção simples das lesões soltas mostraram ter resultados insuficientes.[43]

O tratamento atualmente recomendado para um fragmento solto que não está macerado nem fragmentado é a fixação interna assistida por artroscopia. Existe uma variedade de opções com relação ao método de fixação.[44] A técnica usada fica a critério do cirurgião ortopédico responsável pelo tratamento.

Se houver um grande defeito do osso subcondral, pode ser necessário enxerto ósseo para preencher o vazio e restaurar a congruência articular quando a lesão da osteocondrite dissecante estiver fixada.[5]

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artroscopia e técnicas de resgate

Existem diversas técnicas para o resgate dos defeitos de espessamento completo, incluindo microfratura, implante de condrócito autólogo, mosaicoplastia e aloenxerto osteocondral. Todas essas técnicas possuem vantagens e desvantagens. Não existe tratamento padrão superior neste momento e a técnica usada é amplamente a critério do cirurgião ortopédico responsável pelo tratamento.[45][46][47][48]

cotovelo

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manejo conservador

O tratamento inicial deve ser conservador, que pode incluir anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Os atletas devem ser instruídos a evitar esportes e outras atividades agravantes durante 3 a 6 semanas até que os sintomas melhorem. Alguns especialistas recomendam uma órtese estabilizadora de cotovelo para proteção. A fisioterapia começa assim que os sintomas cessam. A atividade esportiva irrestrita pode começar 3 a 6 meses após o início do tratamento.

O tratamento conservador mostrou resultados favoráveis quando a lesão é detectada precocemente.[38]

Opções primárias

ibuprofeno: crianças < 12 anos de idade: até 30 mg/kg/dia por via oral administradas em 3-4 doses divididas; crianças > 12 anos de idade e adultos: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo 2400 mg/dia

ou

naproxeno: crianças > 2 anos de idade: 10-20 mg/kg/dia por via oral administradas em doses divididas a cada 8-12 horas, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas, máximo de 1500 mg/dia

--E/OU--

paracetamol: crianças < 12 anos de idade: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças > 12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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artroscopia e intervenção cirúrgica

Para os pacientes com sintomas persistentes ou agravados apesar das 6 semanas do cuidado conservador, corpos flutuantes ou evidência de instabilidade incluindo violação da cartilagem intacta ou desprendimento, o único esquema de tratamento universalmente aceito é a remoção dos corpos flutuantes intra-articulares.[8][39][49][50][51][52]

No momento, existem evidências insuficientes que respaldem o uso de aloenxerto osteocondral ou implante autólogo de condrócito para lesões de osteocondrite dissecante no cotovelo.

tornozelo (tálus)

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manejo conservador

O tratamento inicial para essas lesões deve incluir repouso, proteção temporária da sustentação do peso e, no caso de falseio, imobilização de curto prazo com uma órtese. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) são usados para o alívio sintomático da dor.

As evidências para o tratamento bem-sucedido para a osteocondrite dissecante talar juvenil usando o tratamento conservador não são animadoras. Uma série relatou que 77% dos pacientes tratados com 6 meses de tratamento conservador continua a apresentar sintomas e lesões persistentes na radiografia.[40] Mais 6 meses de tratamento conservador para pacientes com lesões persistentes resultaram na realização de cirurgia em 42% deles para lesões não cicatrizadas e dor.

Opções primárias

ibuprofeno: crianças < 12 anos de idade: até 30 mg/kg/dia por via oral administradas em 3-4 doses divididas; crianças > 12 anos de idade e adultos: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo 2400 mg/dia

ou

naproxeno: crianças > 2 anos de idade: 10-20 mg/kg/dia por via oral administradas em doses divididas a cada 8-12 horas, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas, máximo de 1500 mg/dia

--E/OU--

paracetamol: crianças < 12 anos de idade: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças > 12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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intervenção cirúrgica

O melhor tratamento atualmente disponível para os defeitos osteocondrais primários do tornozelo muito pequenos para fixação são a excisão, o desbridamento e a perfuração.[42]

Com lesões >15 mm, prefere-se a fixação com parafusos interfragmentários (do tipo lag screw). As lesões císticas talares grandes podem ser tratadas com perfuração retrógrada e preenchimento da fenda com enxerto ósseo.

Nos casos de fracasso do tratamento primário, pode-se considerar um transplante osteocondral ou transplante de condrócitos cultivados.[41] Todas essas técnicas possuem vantagens e desvantagens. Os estudos ainda devem mostrar qual técnica de resgate fornece o melhor desfecho.

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