Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

bacteriana (presumida): alto risco

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1ª linha – 

antibióticos empíricos associados a terapias de suporte

Alto risco é definido de acordo com os seguintes critérios: diâmetro do infiltrado estromal ≥2 mm, infiltrado central, reação da câmara anterior moderada a intensa e secreção purulenta.​[4]

Os pacientes de alto risco devem ser tratados empiricamente antes dos resultados da cultura e do teste de sensibilidade, envolvendo um esquema de combinação de colírios fortificados: tobramicina ou gentamicina e cefazolina ou vancomicina. O esquema deve ser ajustado de acordo com os resultados de sensibilidade o mais rapidamente possível. Os colírios fortificados são especialmente manipulados por um farmacêutico e não estão comercialmente disponíveis.[4]

O uso de fluoroquinolonas oftálmicas tópicas de quarta geração pode ser tão eficaz e mais bem tolerado em comparação com os antibióticos fortificados.[37] Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.[4]

Geralmente, antibióticos sistêmicos não são indicados, exceto em caso de perfuração da córnea ou infecção gonocócica.[4]​ Em caso de perfuração da córnea, antibióticos intravenosos (por exemplo, ceftazidima associada a va) podem ser usados para cobertura empírica. Se ceftazidima associada a vancomicina não for tolerada ou for contraindicada, os esquemas que incluem uma cefalosporina (por exemplo, cefazolina, cefuroxima) associada a uma fluoroquinolona, como ciprofloxacino, ou ciprofloxacino isolado, podem ser considerados. O ciclo de tratamento normalmente é de 3 dias.[38] Quando disponíveis, os resultados da cultura devem ser usados para orientar a escolha do agente antibiótico.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos, como ciprofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[39]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

No caso de infecção ocular gonocócica, deve-se considerar a consulta com um especialista em doenças infecciosas, bem como terapia antibiótica apropriada. Consulte Infecção por gonorreia para obter mais informações.

O uso de lentes de contato deve ser descontinuado durante o tratamento.[4]​ Se houver afinamento da córnea, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

Opções primárias

colírio fortificado de tobramicina: (14 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30-60 minutos até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

Mais

ou

colírio fortificado de gentamicina: (14 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30-60 minutos até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

Mais

--E--

colírio fortificado de cefazolina: (50 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30-60 minutos até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

Mais

ou

colírio fortificado de vancomicina: (25 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30-60 minutos até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

Mais

ou

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

Opções secundárias

ceftazidima: 1-2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas, máximo de 6 g/dia

e

vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas

Mais

Opções terciárias

cefazolina: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 12 g/dia

e

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

cefuroxima: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

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Considerar – 

alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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Considerar – 

alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite bacteriana pode ser extremamente dolorosa, e a dor precisa ser adequadamente abordada. O alívio da dor pode consistir em paracetamol oral, anti-inflamatórios não esteroidais ou opioides.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

AGUDA

bacteriana

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1ª linha – 

antibióticos empíricos associados a terapias de suporte

Risco moderado é definido como infiltrado periférico <2 mm, associado a defeito epitelial, leve reação na câmara anterior e secreção moderada.

Uma fluoroquinolona tópica é indicada nesses casos.[4]​​​ Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.​[4]​​

Geralmente, antibióticos sistêmicos não são indicados, exceto em caso de alto risco (por exemplo, perfuração da córnea iminente) ou infecção gonocócica.[4]​ Em caso de perfuração da córnea, antibióticos intravenosos (por exemplo, ceftazidima associada a va) podem ser usados para cobertura empírica. Se ceftazidima associada a vancomicina não for tolerada ou for contraindicada, os esquemas que incluem uma cefalosporina (por exemplo, cefazolina, cefuroxima) associada a uma fluoroquinolona, como ciprofloxacino, ou ciprofloxacino isolado, podem ser considerados. O ciclo de tratamento normalmente é de 3 dias.[38] ​Quando disponíveis, os resultados da cultura devem ser usados para orientar a escolha do agente antibiótico.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos, como ciprofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[39]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

No caso de infecção ocular gonocócica, deve-se considerar a consulta com um especialista em doenças infecciosas, bem como terapia antibiótica apropriada. Consulte Infecção por gonorreia para obter mais informações.

O uso de lentes de contato deve ser descontinuado durante o tratamento.[4]​ Se houver afinamento da córnea, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

Opções primárias

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

Opções secundárias

ceftazidima: 1-2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas, máximo de 6 g/dia

e

vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas

Mais

Opções terciárias

cefazolina: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 12 g/dia

e

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

cefuroxima: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

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Considerar – 

alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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Considerar – 

alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite bacteriana pode ser extremamente dolorosa, e a dor precisa ser adequadamente abordada. O alívio da dor pode consistir em paracetamol oral, anti-inflamatórios não esteroidais ou opioides.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

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1ª linha – 

antibióticos empíricos associados a terapias de suporte

Baixo risco é definido como um infiltrado periférico com menos de 1 mm de diâmetro sem coloração em um não usuário de lentes de contato.

São recomendados antibacterianos tópicos de amplo espectro, como polimixina B/trimetoprima ou uma fluoroquinolona. As fluoroquinolonas tópicas podem ser usadas se a ceratite for recorrente ou se houver suspeita de resistência. Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.​[4]​​

Geralmente, antibióticos sistêmicos não são indicados, exceto em caso de alto risco (por exemplo, perfuração da córnea iminente) ou infecção gonocócica.​[4]​ Em caso de perfuração da córnea, antibióticos intravenosos (por exemplo, ceftazidima associada a va) podem ser usados para cobertura empírica. Se ceftazidima associada a vancomicina não for tolerada ou for contraindicada, os esquemas que incluem uma cefalosporina (por exemplo, cefazolina, cefuroxima) associada a uma fluoroquinolona, como ciprofloxacino, ou ciprofloxacino isolado, podem ser considerados. O ciclo de tratamento normalmente é de 3 dias.[38]​ Quando disponíveis, os resultados da cultura devem ser usados para orientar a escolha do agente antibiótico.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos, como ciprofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[39]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

No caso de infecção ocular gonocócica, deve-se considerar a consulta com um especialista em doenças infecciosas, bem como terapia antibiótica apropriada. Consulte Infecção por gonorreia para obter mais informações.

O uso de lentes de contato deve ser descontinuado durante o tratamento.​[4]​ Se houver afinamento da córnea, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

Opções primárias

polimixina B/trimetoprima (solução oftálmica): (10,000 unidades/1 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

Opções secundárias

ceftazidima: 1-2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas, máximo de 6 g/dia

e

vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas

Mais

Opções terciárias

cefazolina: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 12 g/dia

e

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

cefuroxima: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

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Considerar – 

alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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Considerar – 

alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite bacteriana pode ser extremamente dolorosa, e a dor precisa ser adequadamente abordada. O alívio da dor pode consistir em paracetamol oral, anti-inflamatórios não esteroidais ou opioides.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

herpética

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1ª linha – 

terapia antiviral associada a terapias de suporte

A doença epitelial herpética geralmente é autolimitada e o tratamento é utilizado para diminuir a duração dos sintomas.

A trifluridina, vidarabina ou aciclovir tópicos demonstraram encurtar a duração da doença.​[40] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ No entanto, a vidarabina não é mais fabricada, e o aciclovir é raramente usado para essa indicação. Para o tratamento da ceratite por vírus do herpes simples, o ganciclovir gel oftálmico tem se mostrado pelo menos tão eficaz quanto a pomada de aciclovir, mas é mais bem tolerado e resulta em taxas menores de visão turva, irritação ocular e ceratite ponteada.[41] Pode ser usado o tratamento oral (por exemplo, aciclovir) se o paciente for intolerante a tratamentos tópicos.[40]

O desbridamento epitelial pode ser uma terapia alternativa ou adjuvante para dendritos pequenos.[40]

Se a pressão intraocular estiver alta, como geralmente é o caso na doença herpética, é necessária a instituição de uma terapia antiglaucoma. Os análogos de prostaglandinas geralmente são evitados nesses casos devido aos supostos efeitos pró-inflamatórios.

O uso de lentes de contato deve ser descontinuado durante o tratamento.[4]​ Se houver afinamento da córnea >50%, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

A doença herpética ativa deve ser diferenciada de úlcera neurotrófica da córnea, uma lesão causada por dano no nervo corneano e por toxicidade de medicamentos. Úlceras neurotróficas da córnea são tratadas pela interrupção do medicamento tóxico, lubrificação e aplicação de bandagem.[50]

Opções primárias

ganciclovir (solução oftálmica): (0.15% gel) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) cinco vezes ao dia (a cada 3 horas enquanto desperto) até a úlcera ser curada, e então reduzir a dose para três vezes ao dia por 7 dias adicionais

ou

trifluridina (solução oftálmica a 1%): (1%) gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 2 horas (no máximo nove vezes ao dia) por 7-10 dias, e então reduzir a dose para 1 gota a cada 4 horas (no máximo 5 vezes ao dia) por mais 7 dias

ou

aciclovir (solução oftálmica): (0.3) aplique 0.5 polegada de pomada no(s) olho(s) afetado(s) cinco vezes ao dia (a cada 3 horas) até a úlcera ser curada, e então reduzir a dose para três vezes ao dia por 7 dias adicionais

Opções secundárias

aciclovir: herpes simples: 400 mg por via oral cinco vezes ao dia por 7-10 dias; herpes-zóster: 800 mg por via oral cinco vezes ao dia por 7-10 dias

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Considerar – 

polimixina B/trimetoprima ou uma fluoroquinolona tópicas

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver um defeito epitelial grande, deve ser adicionado um antibiótico tópico de amplo espectro como a polimixina B/trimetoprima ou uma fluoroquinolona.

Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.[4]

Opções primárias

polimixina B/trimetoprima (solução oftálmica): (10,000 unidades/1 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

Back
Considerar – 

alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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Considerar – 

alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite herpética pode ser menos sintomática que o esperado a partir do quadro clínico devido à hipoestesia da córnea. Se o alívio da dor for necessário, ele deve consistir de paracetamol oral, anti-inflamatórios não esteroidais ou opioides.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

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1ª linha – 

terapia antiviral oral associada a corticosteroides tópicos e terapia de suporte

A ceratite intersticial e a ceratite disciforme (endotelite) são desencadeadas por uma reação inflamatória a um antígeno viral e requerem tratamento com corticosteroides tópicos. Uma infecção ativa também pode estar presente, e antivirais orais devem ser usados de maneira concomitante.[7]

Pode ser usado o loteprednol tópico em vez da prednisolona tópica nos casos leves.

Se a pressão intraocular estiver alta, como geralmente é o caso na doença herpética, deve-se instituir uma terapia antiglaucoma. Análogos de prostaglandinas geralmente são evitados nesses casos, devido aos supostos efeitos pró-inflamatórios.

O uso de lentes de contato deve ser descontinuado durante o tratamento.[4]​ Se houver afinamento da córnea >50%, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

Se houver um defeito epitelial grande e uma inflamação acentuada, os corticosteroides tópicos devem ser substituídos por corticosteroides orais.

A doença herpética ativa deve ser diferenciada de úlcera neurotrófica da córnea, uma lesão causada por dano no nervo corneano e por toxicidade de medicamentos. A úlcera neurotrófica da córnea deve ser tratada pela interrupção dos medicamentos tóxicos, lubrificação e aplicação de bandagem.[50]

Opções primárias

aciclovir: herpes simples: 400 mg por via oral cinco vezes ao dia por 10-14 dias, e então reduzir para a dose supressiva por tempo indefinido; herpes-zóster: 800 mg cinco vezes ao dia por 10-14 dias, e então reduzir para a dose supressiva por tempo indefinido

--E--

prednisolona (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia por 1-3 semanas

ou

loteprednol (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia por 1-3 semanas

Opções secundárias

aciclovir: herpes simples: 400 mg por via oral cinco vezes ao dia por 10-14 dias, e então reduzir para a dose supressiva por tempo indefinido; herpes-zóster: 800 mg cinco vezes ao dia por 10-14 dias, e então reduzir para a dose supressiva por tempo indefinido

e

prednisolona: 60 mg por via oral uma vez ao dia por 7 dias, e então reduzir gradualmente ao longo dos próximos 7 dias

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Considerar – 

polimixina B/trimetoprima ou uma fluoroquinolona tópicas

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver um defeito epitelial grande, além de substituir o corticosteroide tópico por um corticosteroide oral, deve ser adicionado um antibiótico tópico de amplo espectro, como a polimixina B/trimetoprima ou uma fluoroquinolona.

Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.[4]

Opções primárias

polimixina B/trimetoprima (solução oftálmica): (10,000 unidades/1 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

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Considerar – 

alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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Considerar – 

alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite herpética pode ser menos sintomática que o esperado a partir do quadro clínico devido à hipoestesia da córnea.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

fúngica

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1ª linha – 

terapia antifúngica oral ou tópica associada a terapias de suporte

O tratamento geralmente é prolongado e complicado, especialmente porque o diagnóstico inicialmente não é percebido.

A terapia antifúngica oral ou tópica é recomendada. Uma revisão Cochrane não encontrou evidências de que qualquer antifúngico em particular, ou uma combinação de antifúngicos, seja mais eficaz no tratamento da ceratite fúngica. Estudos anteriores mostraram que, comparativamente ao voriconazol tópico, a natamicina tópica pode apresentar melhores resultados.[42] A ceratite fúngica com inflamação grave ou infiltrado estromal >2 mm, ou resposta insatisfatória ao tratamento tópico, deve ser tratada com terapia antifúngica sistêmica (por exemplo, itraconazol, voriconazol).[43][44]

Se a úlcera de córnea tiver reepitelizado, mas o infiltrado parecer ativo, o desbridamento epitelial pode melhorar a penetração do medicamento.

O uso de lentes de contato deve ser descontinuado durante o tratamento.[4]​ Se houver afinamento da córnea >50%, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

Opções primárias

natamicina (solução oftálmica a 5%): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-2 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 1-3 semanas), depois reduzir a dose lentamente

Opções secundárias

voriconazol (solução oftálmica a 1%): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-2 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 1-3 semanas), depois reduzir a dose lentamente

Mais

ou

anfotericina B (solução oftálmica de 1.5 mg/mL): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-2 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 1-3 semanas), depois reduzir a dose lentamente

Mais

Opções terciárias

itraconazol: 200 mg por via oral uma vez ao dia até que a lesão seja curada, seguidos por 100 mg uma vez ao dia por 5 dias, seguidos por 50 mg uma vez ao dia por 5 dias

ou

voriconazol: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia por pelo menos 8 semanas

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esquema baseado em polimixina B tópica ou uma fluoroquinolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver um defeito epitelial grande, deve ser adicionado um antibiótico tópico de amplo espectro, como um esquema baseado em polimixina B ou uma fluoroquinolona.

Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.[4]

Opções primárias

polimixina B/trimetoprima (solução oftálmica): (10,000 unidades/1 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

neomicina/polimixina B/gramicidina oftálmica: (1.75 mg/10,000 unidades/0.025 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30 minutos a 2 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 2-3 semanas), e então reduzir a dose lentamente

ou

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

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Considerar – 

alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite fúngica pode resultar em dor intensa que precisa ser abordada de maneira adequada. Os medicamentos para a dor consistem de paracetamol oral, anti-inflamatórios não esteroidais ou opioides.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

por protozoário (Acanthamoeba)

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1ª linha – 

antisséptico associado a terapias de suporte

O tratamento é particularmente difícil, longo e controverso, devido à falta de medicamentos antimicrobianos eficazes e à frequente demora no diagnóstico.

Uma ou mais das seguintes preparações tópicas podem ser tentadas: poliexanida ou clorexidina. Esses agentes não estão comercialmente disponíveis atualmente em todos os países e podem precisar ser especialmente formulados.

Se a úlcera de córnea tiver reepitelizado, mas o infiltrado parecer ativo, o desbridamento epitelial pode melhorar a penetração do medicamento.

Se houver afinamento da córnea >50%, uma proteção ocular sem tapa-olho deve ser colocada sobre o olho envolvido.[1][19]

O tratamento por 2 a 6 meses ou mais geralmente é necessário.

Opções primárias

clorexidina (solução oftálmica a 0.02%): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30 minutos a 2 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 2-3 semanas), depois reduzir a dose lentamente

ou

poliexanida (solução oftálmica a 0.02%): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30 minutos a 2 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 2-3 semanas), depois reduzir a dose lentamente

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Considerar – 

esquema baseado em polimixina B tópica ou uma fluoroquinolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver um defeito epitelial grande, deve ser adicionado um antibiótico tópico de amplo espectro, como um esquema baseado em polimixina B ou uma fluoroquinolona.

Geralmente as fluoroquinolonas tópicas de gerações mais antigas (por exemplo, ofloxacino, levofloxacino) não são usadas, a menos que as fluoroquinolonas tópicas de quarta geração (por exemplo gatifloxacino, moxifloxacino, besifloxacino) não estejam disponíveis.[4]

Opções primárias

polimixina B/trimetoprima (solução oftálmica): (10,000 unidades/1 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

neomicina/polimixina B/gramicidina oftálmica: (1.75 mg/10,000 unidades/0.025 mg/mL) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30 minutos a 2 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 2-3 semanas), e então reduzir a dose lentamente

ou

gatifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

moxifloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

besifloxacina (solução oftálmica): (0.6%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até a melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), e então reduzir a dose lentamente

ou

ofloxacino oftálmico: 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

ou

levofloxacino (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 1-6 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 4-10 dias), depois reduzir a dose lentamente

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Considerar – 

itraconazol oral ou voriconazol oral/tópico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O itraconazol oral ou o voriconazol tópico ou sistêmico geralmente são adicionados em casos graves ou recalcitrantes. A duração do tratamento depende da resposta ao tratamento e pode durar de 1 a 4 semanas ou até mais.[46][47][48]

Opções primárias

itraconazol: 200 mg por via oral uma vez ao dia até que a lesão seja curada, seguidos por 100 mg uma vez ao dia por 5 dias, seguidos por 50 mg uma vez ao dia por 5 dias

ou

voriconazol: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia por pelo menos 8 semanas

ou

voriconazol (solução oftálmica a 1%): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) a cada 30 minutos a 2 horas até obter melhora clínica e sintomática (geralmente 2-3 semanas), depois reduzir a dose lentamente

Mais
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alívio dos sintomas (para fotofobia e reação na câmara anterior)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os colírios cicloplégicos paralisam os músculos ciliares, dilatando dessa forma o olho, fornecem alívio da dor pela prevenção do espasmo ciliar e previnem sinéquias posteriores em casos de reação intensa na câmara anterior.

Opções primárias

atropina oftálmica: (1%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) até quatro vezes ao dia

ou

homatropina (solução oftálmica a 1%, 2% ou 5%): (2% ou 5%) 1-2 gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 3-4 horas

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Considerar – 

alívio da dor

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ceratite por Acanthamoeba pode ser particularmente dolorosa devido à perineurite corneana característica.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções terciárias

fosfato de codeína: 15-60 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 240 mg/dia

ou

oxicodona: 5-15 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário

ceratite não infecciosa

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1ª linha – 

encaminhamento oftalmológico

Muitas das ceratites não infecciosas são tratadas com corticosteroides tópicos ou sistêmicos. No entanto, os corticosteroides são apropriados apenas sob o cuidado de um oftalmologista que esteja acompanhando o paciente rigorosamente.

Pacientes com ceratite autoimune grave associada a doença sistêmica podem precisar de terapias imunomoduladoras sistêmicas para controlar sua doença sob o cuidado de um especialista em uveíte ou um reumatologista.

A ceratite ulcerativa periférica pode ser rapidamente progressiva e pode causar perfuração do globo, exigindo intervenção cirúrgica de emergência. A ceratite marginal é uma afecção autolimitada.[49]​ O alívio sintomático pode incluir lubrificantes oculares e analgesia oral, uso de óculos escuros para fotofobia e higiene regular da pálpebra para a blefarite associada. O encaminhamento a um oftalmologista pode ser adequado para considerar o uso de antibióticos tópicos (para reduzir a carga bacteriana) e esteroides tópicos.

A ceratite neurotrófica é caracterizada pela ausência de sensibilidade na córnea, o que deixa a superfície corneana mais vulnerável a lesão oculta e diminuição do lacrimejamento reflexo. A cenegermina é um fator de crescimento nervoso humano recombinante, formulado como colírio, que recebeu autorização de comercialização na Europa e nos EUA para o tratamento da ceratite neurotrófica.

A ceratite neurotrófica persistente pode causar a formação de uma úlcera corneana neurotrófica. A doença herpética ativa deve ser diferenciada de úlcera neurotrófica da córnea. Úlceras neurotróficas da córnea são tratadas pela interrupção do medicamento tóxico, lubrificação e aplicação de bandagem.[50]

Opções primárias

cenegermina (solução oftálmica): (0.002%) 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) seis vezes ao dia (a cada 2 horas) por 8 semanas

CONTÍNUA

infecção herpética recorrente

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1ª linha – 

terapia antiviral

Pacientes com episódios recorrentes de infecção herpética podem se beneficiar de antivirais profiláticos, como aciclovir. Para o tratamento da ceratite por vírus do herpes simples, o ganciclovir gel oftálmico tem se mostrado pelo menos tão eficaz quanto a pomada de aciclovir, mas é mais bem tolerado e resulta em taxas menores de visão turva, irritação ocular e ceratite ponteada.[41]

visão prejudicada por cicatrização da córnea

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1ª linha – 

corticosteroide tópico

Corticosteroides tópicos podem minimizar a cicatrização da córnea que ocorre devido à inflamação estromal uma vez que a infecção esteja controlada, em um pequeno subgrupo de pacientes.

Em úlceras bacterianas da córnea, o tratamento adjuvante com corticosteroides tópicos não fornece benefício à maioria dos pacientes em termos de melhora na acuidade visual, tamanho do infiltrado ou da cicatriz, tempo para reepitelização e perfuração da córnea.[33][34] No entanto, um pequeno subgrupo de pacientes com nível visual igual ou pior à capacidade de contar dedos e aqueles com grandes úlceras da córnea centrais podem se beneficiar do uso de corticosteroides tópicos com melhora na acuidade visual. Em úlceras por Nocardia, os corticosteroides podem estar associados a desfechos mais desfavoráveis.[35][36]

A ceratite fúngica deve demandar mais precaução, e o uso de uma solução oftálmica tópica deve ser protelado até que o infiltrado inflamatório pareça inativo.

Na ceratite por Acanthamoeba, o uso de corticosteroides tópicos é controverso devido à capacidade de o patógeno entrar em uma fase cística resistente à maioria dos medicamentos. Os cistos podem sobreviver por meses e ser reativados por corticosteroides.

O tratamento geralmente é continuado até que não se observe mudança na aparência da cicatriz.

Opções primárias

prednisolona (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) até três vezes ao dia por 1-6 semanas

ou

loteprednol (solução oftálmica): 1 gota no(s) olho(s) afetado(s) até três vezes ao dia por 1-6 semanas

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2ª linha – 

cirurgia

A cicatrização superficial pode ser corrigida com cirurgia a laser (ceratectomia fototerapêutica).

Cicatrização grave demanda transplante da córnea (ceratoplastia penetrante).

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