Complicações
Os pacientes que recebem terapia fotodinâmica precisam cobrir todas as áreas da superfície da pele ao se expor à luz do sol após o tratamento a fim de evitar o desenvolvimento de reação de fotossensibilidade semelhante a queimadura.
É recomendado que os pacientes com porfiria não recebam terapia fotodinâmica.
O desenvolvimento dessas complicações pode causar perda da visão adicional, e os pacientes precisarão ser rigorosamente acompanhados.
Há um pequeno risco de endoftalmite infecciosa após injeção intravítrea, mas ele pode ser reduzido pelo uso de técnicas assépticas apropriadas.[73][74][75][76][77] O bevacizumabe que foi recondicionado para injeção intravítrea com técnicas de assepsia inadequadas foi associado à endoftalmite.[57]
Os pacientes devem ser alertados sobre os sinais indicativos de endoftalmite, como dor, visão reduzida, sensibilidade à luz e aumento da vermelhidão.[23]
Se a endoftalmite se desenvolver, é necessário o tratamento urgente com antibióticos intravítreos.
Existe um pequeno risco de inflamação após qualquer injeção intravítrea de medicamento contra o fator de crescimento endotelial vascular.[115] Ensaios clínicos com brolucizumabe relataram inflamação intraocular em 1% dos pacientes que receberam aflibercepte e em 4% dos pacientes que receberam brolucizumabe.[116]
O manejo da inflamação pode incluir corticosteroide tópico e corticosteroide sistêmico. Pode haver necessidade de verificar a ocorrência de endoftalmite infecciosa em casos graves.
A ingestão de altas doses de betacaroteno por fumantes atuais ou ex-fumantes recentes pode aumentar o risco de câncer de pulmão.[111][112]
Os fumantes devem ser aconselhados a parar de fumar. Um suplemento antioxidante que não contém betacaroteno, como a formulação AREDS2 do Age-Related Eye Disease Study Group, pode ser considerado para fumantes atuais ou ex-fumantes recentes.
Os homens que tomam suplementos antioxidantes apresentaram um risco pequeno, mas significativamente aumentado, de internação hospitalar para causas relacionadas ao trato geniturinário.[34] Isso foi atribuído à ingestão de altas doses de zinco.
Os pacientes devem ser informados sobre esse risco.
Os pacientes nas categorias 2 e 3 do Age-Related Eye Disease Study Group têm um risco de 1.3% e 18%, respectivamente, ao longo de 5 anos de progredirem para DMRI avançada.[34]
Os pacientes com DMRI avançada unilateral (categoria 4 do Age-Related Eye Disease Study Group) têm uma chance de 43% ao longo de 5 anos de desenvolver doença avançada no outro olho.[34]
Eventos adversos sistêmicos não oculares relacionados aos inibidores de fator de crescimento endotelial vascular intravítreo foram relatados em alguns ensaios clínicos, mas o elemento causador não foi comprovado. É necessária cautela em pacientes com história de doença cardiovascular e/ou cerebrovascular, e esses pacientes devem ser orientados de maneira adequada.[113][114]
Os pacientes que desenvolvem inflamação após a injeção intravítrea também apresentam risco de vasculite retiniana e oclusão vascular da retina. Isso foi relatado principalmente na vigilância após a comercialização de brolucizumabe.[116]
O tratamento pode incluir corticosteroide tópico e corticosteroide sistêmico, e deve-se considerar mudar o medicamento usado.
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