História e exame físico

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Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Entre os fatores de risco fortes – colonização nasal, contato com um indivíduo com estreptococo do grupo A, atividade ou abuso sexual, ingestão de carnes não domésticas e imunocomprometimento –, a colonização nasal e o contato com um indivíduo com GAS são comuns.

criança ou adolescente

A faringite aguda por estreptococos do grupo A é comum em crianças e adolescentes com idade entre 5 e 15 anos e rara em crianças com idade <3 anos.[4][26]

inverno ou primavera (na faringite bacteriana)

A faringite aguda por estreptococo do grupo A é mais frequente no inverno (ou início da primavera) nos climas temperados.[1]

estação do verão/outono (na faringite enteroviral)

A faringite enteroviral é mais comum no verão e no outono.[1][2]

rinorreia, congestão nasal, rouquidão, úlceras orais e tosse (em infecção viral)

A nasofaringite viral pode ser distinguida da faringite por estreptococo do grupo A pela presença de rinorreia, congestão nasal e tosse.[4]

A ausência de tosse (na presença de adenopatia cervical) apresenta a especificidade mais elevada para previsão de etiologia estreptocócica.[27]

faringite

A faringite é um sintoma comum.[4]

exsudato faríngeo

A presença de um exsudato faríngeo é comum na faringite por estreptococo do grupo A, mas também pode ser observada na doença devido a outros agentes, incluindo o vírus Epstein-Barr, outros estreptococos e Francisella tularensis.

adenopatia cervical

A presença de adenopatia cervical anterior dolorosa e a ausência de tosse apresentam a especificidade mais elevada para previsão de etiologia estreptocócica.[27]

febre

A febre é comum na faringite e é um sintoma inespecífico.

cefaleia

Podem estar presentes, particularmente em crianças.[1][4]

náuseas, vômitos e dor abdominal

Podem estar presentes, particularmente em crianças.[1][4]

conjuntivite

Comum no sarampo e na faringite devido à infecção viral.[4]

exantema maculopapular (no sarampo)

Exantema maculopapular característico é comum no sarampo.

manchas de Koplik (no sarampo)

Manchas de Koplik (lesões branco-azuladas, salientes, em uma base eritematosa na mucosa oral) são patognomônicas para sarampo.[6]

Incomuns

erupção cutânea escarlatiniforme (na faringite por estreptococo do grupo A [GAS])

A erupção cutânea escarlatiniforme pode estar presente, especialmente em crianças, e é sugestiva de GAS.[1]

Outros fatores diagnósticos

Incomuns

atividade ou abuso sexual (em infecção por vírus da imunodeficiência humana [HIV], gonorreia ou clamídia)

O HIV, a gonorreia e a clamídia devem ser considerados organismos causadores em indivíduos com faringite sexualmente ativos ou que sofreram abuso sexual.[10]

fracasso na resposta a um tratamento com penicilina

O fracasso do tratamento em um paciente sem confirmação laboratorial de estreptococo do grupo A (GAS) requer cultura para agentes bacterianos além de GAS e exame para obter evidências de doença viral.

ulceração faríngea (em tularemia)

Deve-se suspeitar de tularemia na presença de ulcerações, exsudatos e história de ingestão de carne malcozida de animais selvagens.[9][13][7]​ Anamnese pode incluir uma história de falha terapêutica após terapia com penicilina.[8]

membrana cinza faríngea (na difteria)

A difteria deverá ser considerada se uma membrana cinza for identificada na faringe ou nas narinas.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pseudomembrana típica de faringite diftéricaCopyright do Departamento de Medicina Pediátrica e Hebiátrica, Princess Margaret Hospital, Hong Kong; utilizado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@497a0c87

A tularemia pode mimetizar difteria membranosa.

Fatores de risco

Fortes

colonização nasal com Streptococcus do grupo A (GAS)

A faringite é mais comum no inverno (ou no começo da primavera), quando a colonização nasofaríngea com GAS atinge até 20% das crianças.[1]

contato infectado por GAS

A transmissão de faringite por GAS de indivíduos infectados para contatos próximos ocorre com frequência por meio de saliva, exsudatos de feridas ou secreções nasais.[4]

atividade ou abuso sexual

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), a clamídia e a gonorreia devem ser consideradas causas em indivíduos com faringite, sexualmente ativos ou que sofreram abuso sexual, particularmente naqueles com teste negativo para GAS.[10]

ingestão de carne não doméstica

A faringite associada à tularemia ulceroglandular é adquirida a partir da ingestão de carne parcialmente cozida de animais selvagens.[9][5][7]

hospedeiro imunocomprometido

A faringite por Candida é comumente observada na presença de imunocomprometimento (por exemplo, após transplante de órgão sólido ou quimioterapia e em indivíduos com infecção por HIV).

uso de corticosteroides inalatórios

Os corticosteroides inalatórios estão associados à faringite por Candida. Pacientes podem apresentar comprometimento faríngeo sem candidíase oral evidente.[22]

ausência de imunização ou fracasso vacinal

A falta de vacinação pode predispor a difteria ou sarampo.

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