Geralmente, é um distúrbio autolimitado.[12]Kapur N, Kamel IR, Herlich A. Oral and craniofacial pain: diagnosis, pathophysiology and treatment. Int Anesthesiol Clin. 2003;41:115-50.
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A dor e os cliques das DTMs raramente se tornam mais intensos.[18]LeResche L. Epidemiology of temporomandibular disorders: implications for the investigation of etiologic factors. Crit Rev Oral Biol Med. 1997;8:291-305.
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Os ruídos articulares com ausência de dor não requerem tratamento. A maior parte dos sintomas de DTM melhora sem tratamento medicamentoso ou em 3 a 6 meses de tratamento não cirúrgico.[45]The Royal College of Surgeons of England. Commissioning guide 2014: Temporomandibular joint disorders. 2014 [internet publication].
https://www.rcseng.ac.uk/library-and-publications/rcs-publications/az
Pacientes devem ser encaminhados a um especialista se:
Houver história médica de doença articular inflamatória
Os sintomas não melhorarem após 6 semanas
Houver dificuldade progressiva em abrir a boca
Houver incapacidade de seguir um regime alimentar normal
Restrição aguda grave de abertura <26 mm em um adulto jovem
Há luxação recorrente da articulação temporomandibular, dois ou mais episódios que requerem redução manual.[45]The Royal College of Surgeons of England. Commissioning guide 2014: Temporomandibular joint disorders. 2014 [internet publication].
https://www.rcseng.ac.uk/library-and-publications/rcs-publications/az
O fenômeno do disco ancorado requer encaminhamento urgente, pois deixar a situação sem intervenção pode levar à restrição permanente da abertura da boca.
Terapia não farmacológica
Educação do paciente e autocuidados
Pode ser útil instruir e tranquilizar os pacientes de que sua condição é benigna e não progressiva.[49]Shah A, Naqvi A. Temporomandibular disorder: a guide for general dental practitioners. Prim Dent J. 2022 Sep;11(3):118-25.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36073047?tool=bestpractice.com
Podem ser fornecidas informações ao paciente e diagramas anatômicos explicando a condição e as abordagens terapêuticas.[2]Durham J, Newton-John TR, Zakrzewska JM. Temporomandibular disorders. BMJ. 2015 Mar 12;350:h1154.
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[49]Shah A, Naqvi A. Temporomandibular disorder: a guide for general dental practitioners. Prim Dent J. 2022 Sep;11(3):118-25.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36073047?tool=bestpractice.com
BMJ Best Practice: patient information - temporomandibular disorders
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No momento do diagnóstico, os pacientes devem ser orientados a iniciarem repouso articular imediatamente, a fim de permitir que os músculos da mastigação relaxem, bem como reduzir o movimento dos côndilos mandibulares. As instruções incluem evitar gomas de mascar, roer as unhas e falar excessivamente. Os pacientes devem seguir uma dieta leve e ser orientados a reduzir o estresse.[49]Shah A, Naqvi A. Temporomandibular disorder: a guide for general dental practitioners. Prim Dent J. 2022 Sep;11(3):118-25.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36073047?tool=bestpractice.com
O estresse pode causar hábitos parafuncionais, como bruxismo ou cerramento dos dentes. Técnicas de relaxamento, como a respiração diafragmática, podem trazer benefícios.[2]Durham J, Newton-John TR, Zakrzewska JM. Temporomandibular disorders. BMJ. 2015 Mar 12;350:h1154.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25767130?tool=bestpractice.com
Aconselhe os pacientes a massagearem as áreas de espasmo por 1 minuto, quatro vezes ao dia.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
A TCC tem como objetivo ensinar os pacientes a lidarem com a dor. A TCC com ou sem biofeedback ou terapia de relaxamento é o tratamento psicológico ideal para controlar a dor crônica.[4]Busse JW, Casassus R, Carrasco-Labra A, et al. Management of chronic pain associated with temporomandibular disorders: a clinical practice guideline. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076227.
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[50]Molin C. From bite to mind: TMD - a personal and literature review. Int J Prosthodont. 1999;12:279-88.
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[51]Yao L, Sadeghirad B, Li M, et al. Management of chronic pain secondary to temporomandibular disorders: a systematic review and network meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076226.
https://www.bmj.com/content/383/bmj-2023-076226.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101924?tool=bestpractice.com
Em um ensaio clínico randomizado e controlado, a TCC reduziu a dor e a incapacidade na mesma proporção que o tratamento com placa oclusal, mas foi mais efetiva na melhora da habilidade de enfrentamento da dor pelo paciente.[52]Shedden Mora MC, Weber D, Neff A, et al. Biofeedback-based cognitive-behavioral treatment compared with occlusal splint for temporomandibular disorder: a randomized controlled trial. Clin J Pain. 2013;29:1057-65.
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Uma revisão sistemática descobriu que a TCC foi ligeiramente melhor que os tratamentos alternativos na redução da intensidade da dor ou do sofrimento psíquico. Entretanto, muitas dessas evidências continuam sendo de certeza baixa ou muito baixa.[53]Penlington C, Bowes C, Taylor G, et al. Psychological therapies for temporomandibular disorders (TMDs). Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 11;(8):CD013515.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013515.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35951347?tool=bestpractice.com
Se a TCC não estiver disponível ofereça um tratamento alternativo.
Fisioterapia
A fisioterapia pode ser útil se fornecida por um fisioterapeuta especialista em DTM. Uma revisão sistemática e meta-análise descobriu que as intervenções de terapia e exercícios reduziram a dor e melhoraram a abertura máxima da boca em pacientes com DTMs.[54]Arribas-Pascual M, Hernández-Hernández S, Jiménez-Arranz C, et al. Effects of physiotherapy on pain and mouth opening in temporomandibular disorders: an umbrella and mapping systematic review with meta-meta-analysis. J Clin Med. 2023 Jan 18;12(3):788.
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Em pacientes com dor crônica associada a pontos-gatilho, a terapia manual de pontos-gatilho pode ser empregada, na qual um fisioterapeuta aplica pressão direcionada com as mãos para promover a circulação nas áreas afetadas. Isso ajuda a liberar nós musculares e proporciona alívio da dor.[4]Busse JW, Casassus R, Carrasco-Labra A, et al. Management of chronic pain associated with temporomandibular disorders: a clinical practice guideline. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076227.
https://www.bmj.com/content/383/bmj-2023-076227.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101929?tool=bestpractice.com
[51]Yao L, Sadeghirad B, Li M, et al. Management of chronic pain secondary to temporomandibular disorders: a systematic review and network meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076226.
https://www.bmj.com/content/383/bmj-2023-076226.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101924?tool=bestpractice.com
Dispositivos intraorais, placas, protetores noturnos e protetores de mordida
Se os sintomas não melhorarem após 2 semanas de repouso articular, os pacientes podem ser encaminhados ao seu dentista para construir uma placa oral. Estes dispositivos devem cobrir toda a superfície oclusal de um arco. Alguns estudos indicam que aparelhos rígidos de estabilização podem ser mais efetivos na redução da dor na ATM que os aparelhos de estabilização moles.[55]Fricton J, Look JO, Wright E, et al. Systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials evaluating intraoral orthopedic appliances for temporomandibular disorders. J Orofac Pain. 2010;24:237-54.
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As placas podem ajudar a aliviar o espasmo muscular, aliviar carga das articulações e mudar os hábitos orais dos pacientes que podem contribuir para as DTMs.
As evidências sobre a eficácia das placas são mistas e de baixa certeza. Uma revisão sistemática indicou que as placas são úteis na redução da dor, mas não melhoram a função mastigatória.[56]Ebrahim S, Montoya L, Busse JW, et al. The effectiveness of splint therapy in patients with temporomandibular disorders: a systematic review and meta-analysis. J Am Dent Assoc. 2012;143:847-57.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22855899?tool=bestpractice.com
Outra revisão sistemática concluiu que a terapia com placa oclusiva, isoladamente ou em combinação com outras modalidades de tratamento, reduziu a dor de maneira efetiva.[57]Tournavitis A, Sandris E, Theocharidou A, et al. Effectiveness of conservative therapeutic modalities for temporomandibular disorders-related pain: a systematic review. Acta Odontol Scand. 2023 May;81(4):286-97.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36354093?tool=bestpractice.com
No entanto, uma revisão rápida concluiu que a terapia com placa oclusal não foi recomendada para o tratamento de DTMs devido à falta de evidências conclusivas.[58]Tran C, Ghahreman K, Huppa C, et al. Management of temporomandibular disorders: a rapid review of systematic reviews and guidelines. Int J Oral Maxillofac Surg. 2022 Sep;51(9):1211-25.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35339331?tool=bestpractice.com
Outra revisão sistemática descobriu que as evidências que apoiam a eficácia das placas orais para o tratamento de pacientes com DTMs e bruxismo foram de baixa certeza.[59]Riley P, Glenny AM, Worthington HV, et al. Oral splints for temporomandibular disorder or bruxism: a systematic review. Br Dent J. 2020 Feb;228(3):191-7.
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Imobilizações orais irreversíveis não são recomendadas.[4]Busse JW, Casassus R, Carrasco-Labra A, et al. Management of chronic pain associated with temporomandibular disorders: a clinical practice guideline. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076227.
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[51]Yao L, Sadeghirad B, Li M, et al. Management of chronic pain secondary to temporomandibular disorders: a systematic review and network meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076226.
https://www.bmj.com/content/383/bmj-2023-076226.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101924?tool=bestpractice.com
Em pacientes com dor crônica devido à DTM (≥3 meses), uma redução considerável na dor pode ser alcançada com TCC com ou sem biofeedback ou terapia de relaxamento, mobilização mandibular assistida por terapeuta e terapia manual de ponto-gatilho.[4]Busse JW, Casassus R, Carrasco-Labra A, et al. Management of chronic pain associated with temporomandibular disorders: a clinical practice guideline. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076227.
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[51]Yao L, Sadeghirad B, Li M, et al. Management of chronic pain secondary to temporomandibular disorders: a systematic review and network meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076226.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101924?tool=bestpractice.com
Exercícios posturais e de mandíbula supervisionados sob a orientação de um fisioterapeuta especialista em DTM, alongamentos com ou sem terapia manual de ponto-gatilho e educação e automanejo do paciente, embora menos eficazes do que outros tratamentos, também podem auxiliar no controle da dor crônica da DTM.[4]Busse JW, Casassus R, Carrasco-Labra A, et al. Management of chronic pain associated with temporomandibular disorders: a clinical practice guideline. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076227.
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[51]Yao L, Sadeghirad B, Li M, et al. Management of chronic pain secondary to temporomandibular disorders: a systematic review and network meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076226.
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Terapia farmacológica
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), relaxantes musculares, antidepressivos de baixa dosagem ou anticonvulsivantes podem ser usados em pacientes com dor aguda ou persistente na DTM, nos quais intervenções não farmacológicas não proporcionam alívio. Os opioides são medicamentos de última escolha e devem ser evitados, a menos que sob orientação de um médico especialista em dor. A escolha do tratamento deve ser baseada na avaliação geral do paciente e na presença de comorbidades.[60]Minervini G, Franco R, Crimi S, et al. Pharmacological therapy in the management of temporomandibular disorders and orofacial pain: a systematic review and meta-analysis. BMC Oral Health. 2024 Jan 13;24(1):78.
https://bmcoralhealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12903-023-03524-8
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38218874?tool=bestpractice.com
Os AINEs são usados com mais frequência para DTM aguda (após 2 semanas de repouso articular e <3 meses de duração).[60]Minervini G, Franco R, Crimi S, et al. Pharmacological therapy in the management of temporomandibular disorders and orofacial pain: a systematic review and meta-analysis. BMC Oral Health. 2024 Jan 13;24(1):78.
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[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
https://jcda.ca/h7
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29513209?tool=bestpractice.com
Os AINEs orais podem ser úteis para aliviar a dor e podem aliviar a dor e a inflamação em pacientes com osteoartrite ou distúrbios internos.[62]Kulkarni S, Thambar S, Arora H. Evaluating the effectiveness of nonsteroidal anti-inflammatory drug(s) for relief of pain associated with temporomandibular joint disorders: a systematic review. Clin Exp Dent Res. 2020 Feb;6(1):134-46.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7025987
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32067407?tool=bestpractice.com
[63]Montinaro F, Nucci L, d'Apuzzo F, et al. Oral nonsteroidal anti-inflammatory drugs as treatment of joint and muscle pain in temporomandibular disorders: a systematic review. Cranio. 2022 Feb 7:1-10.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35129419?tool=bestpractice.com
Os AINEs tópicos (por exemplo, diclofenaco) podem ser aplicados sobre a articulação temporomandibular para aliviar a dor articular. Uma revisão sistemática relatou redução da dor e melhora da amplitude de movimentos com os AINEs, mas não foi possível chegar a um consenso devido à heterogeneidade.[62]Kulkarni S, Thambar S, Arora H. Evaluating the effectiveness of nonsteroidal anti-inflammatory drug(s) for relief of pain associated with temporomandibular joint disorders: a systematic review. Clin Exp Dent Res. 2020 Feb;6(1):134-46.
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Os AINEs tópicos podem ser preferidos porque evidências limitadas sugerem que eles são tão efetivos quanto os AINEs orais, mas não causam efeitos colaterais gastrointestinais.[62]Kulkarni S, Thambar S, Arora H. Evaluating the effectiveness of nonsteroidal anti-inflammatory drug(s) for relief of pain associated with temporomandibular joint disorders: a systematic review. Clin Exp Dent Res. 2020 Feb;6(1):134-46.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7025987
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Os relaxantes musculares agem reduzindo a hiperatividade muscular e aliviando os sintomas relacionados aos músculos, e geralmente são usados na apresentação inicial por até 2 semanas.[60]Minervini G, Franco R, Crimi S, et al. Pharmacological therapy in the management of temporomandibular disorders and orofacial pain: a systematic review and meta-analysis. BMC Oral Health. 2024 Jan 13;24(1):78.
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Os benzodiazepínicos (por exemplo, diazepam), se usados, devem ser limitados apenas à fase inicial do tratamento (até 2 semanas).[64]Gauer RL, Semidey MJ. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. Am Fam Physician. 2015 Mar 15;91(6):378-86.
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Os benzodiazepínicos estão associados ao uso indevido, abuso e dependência, e só devem ser prescritos sob a orientação de um médico especialista em controle da dor. Se os sintomas de DTM estiverem relacionados aos músculos, pode ser prescrita ciclobenzaprina.[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
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[64]Gauer RL, Semidey MJ. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. Am Fam Physician. 2015 Mar 15;91(6):378-86.
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[65]Dammling C, Abramowicz S, Kinard B. The use of pharmacologic agents in the management of temporomandibular joint disorder. Front. Oral Maxillofac. Med. 2022 Jun 10;4:17.
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A ciclobenzaprina é estruturalmente relacionada aos benzodiazepínicos. É contraindicada em pacientes com hipertireoidismo, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e ataques cardíacos recentes.[60]Minervini G, Franco R, Crimi S, et al. Pharmacological therapy in the management of temporomandibular disorders and orofacial pain: a systematic review and meta-analysis. BMC Oral Health. 2024 Jan 13;24(1):78.
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Os antidepressivos tricíclicos em baixas doses (por exemplo, amitriptilina) podem auxiliar no tratamento da dor crônica decorrente da DTM (duração >3 meses).[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
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[64]Gauer RL, Semidey MJ. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. Am Fam Physician. 2015 Mar 15;91(6):378-86.
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[66]Rizzatti-Barbosa CM, Nogueira MT, de Andrade ED, et al. Clinical evaluation of amitriptyline for the control of chronic pain caused by temporomandibular joint disorders. Cranio. 2003 Jul;21(3):221-5.
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Um ensaio clínico randomizado e controlado revelou que baixas doses de amitriptilina reduziram a dor orofacial causada por DTM.[67]de Sousa BM, López-Valverde A, Caramelo F, et al. Use of antidepressants in the treatment of chronic orofacial pain caused by temporomandibular disorders: a randomized controlled clinical trial. [in spa]. Med Clin (Barc). 2024 Jul 26;163(2):74-7.
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[68]ClinicalTrials.gov. Myofascial pain patients' response to the administration of low doses of amitriptyline and citalopram compared with the use of bite splint. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT04777838. Mar 2021 [internet publication].
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Os efeitos adversos dos antidepressivos tricíclicos incluem sedação, tontura, visão turva, constipação, complicações cardíacas e xerostomia.[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
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Deve-se ter cautela ao usar esses medicamentos em pacientes idosos e naqueles com problemas cardíacos. Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), um dos antidepressivos comumente usados, podem causar dor na mandíbula e/ou bruxismo, o que pode agravar ainda mais as DTMs.[41]Wise M. Citalopram-induced bruxism. Br J Psychiatry. 2001 Feb;178:182.
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[42]Raja M, Raja S. Two cases of sleep bruxism associated with escitalopram treatment. J Clin Psychopharmacol. 2014 Jun;34(3):403-5.[43]Garrett AR, Hawley JS. SSRI-associated bruxism: a systematic review of published case reports. Neurol Clin Pract. 2018 Apr;8(2):135-41.
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Portanto, eles não são recomendados para pacientes com DTMs.[69]Rajan R, Sun YM. Reevaluating antidepressant selection in patients with bruxism and temporomandibular joint disorder. J Psychiatr Pract. 2017 May;23(3):173-9.
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Os anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina) podem ser prescritos para pacientes nos quais a cirurgia da articulação temporomandibular falhou ou para aqueles com dor persistente/crônica (duração >3 meses).[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
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[64]Gauer RL, Semidey MJ. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. Am Fam Physician. 2015 Mar 15;91(6):378-86.
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Os analgésicos opioides podem reduzir a dor de forma eficaz e têm sido usados na odontologia para controlar dores moderadas a intensas. Os opioides geralmente não são recomendados para DTMs, e seu uso deve ser restrito para pacientes com dor crônica (duração >3 meses) nos quais as terapias não opioides são ineficazes.[64]Gauer RL, Semidey MJ. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. Am Fam Physician. 2015 Mar 15;91(6):378-86.
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Os opioides (por exemplo, codeína, oxicodona) podem ser prescritos para manejo em curto prazo de dor intensa de DTM.[60]Minervini G, Franco R, Crimi S, et al. Pharmacological therapy in the management of temporomandibular disorders and orofacial pain: a systematic review and meta-analysis. BMC Oral Health. 2024 Jan 13;24(1):78.
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A hidromorfona pode ser usada para dores intensas e intratáveis.[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
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[65]Dammling C, Abramowicz S, Kinard B. The use of pharmacologic agents in the management of temporomandibular joint disorder. Front. Oral Maxillofac. Med. 2022 Jun 10;4:17.
https://fomm.amegroups.org/article/view/52991/html#B10
É necessário o uso criterioso sob supervisão médica. O uso prolongado para tratamento de dor crônica não é recomendado, pois pode resultar em dependência e/ou superdosagem.[4]Busse JW, Casassus R, Carrasco-Labra A, et al. Management of chronic pain associated with temporomandibular disorders: a clinical practice guideline. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076227.
https://www.bmj.com/content/383/bmj-2023-076227.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101929?tool=bestpractice.com
[51]Yao L, Sadeghirad B, Li M, et al. Management of chronic pain secondary to temporomandibular disorders: a systematic review and network meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2023 Dec 15;383:e076226.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38101924?tool=bestpractice.com
[61]Ouanounou A, Goldberg M, Haas DA. Pharmacotherapy in temporomandibular disorders: a review. J Can Dent Assoc. 2017 Jul;83:h7.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29513209?tool=bestpractice.com
[65]Dammling C, Abramowicz S, Kinard B. The use of pharmacologic agents in the management of temporomandibular joint disorder. Front. Oral Maxillofac. Med. 2022 Jun 10;4:17.
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Os adesivos transdérmicos de fentanila podem ser usados como uma alternativa à via oral.[60]Minervini G, Franco R, Crimi S, et al. Pharmacological therapy in the management of temporomandibular disorders and orofacial pain: a systematic review and meta-analysis. BMC Oral Health. 2024 Jan 13;24(1):78.
https://bmcoralhealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12903-023-03524-8
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38218874?tool=bestpractice.com
Cirurgia
O encaminhamento a um cirurgião maxilofacial deve ser considerado urgentemente para pacientes com restrição aguda grave de abertura. A falha na melhora dos sintomas de dor, restrição de abertura ou bloqueio após pelo menos 6 semanas de tratamento com imobilização, repouso e massagem muscular justifica intervenção cirúrgica.
É possível considerar a cirurgia nos pacientes com dor articular significativa persistente, disfunção incapacitante e/ou evidências de condições patológicas. Os procedimentos cirúrgicos incluem artrocentese, artroscopia, condilotomia, artroplastia. cirurgia do disco e substituição total da ATM e normalmente seguem uma abordagem passo a passo.[58]Tran C, Ghahreman K, Huppa C, et al. Management of temporomandibular disorders: a rapid review of systematic reviews and guidelines. Int J Oral Maxillofac Surg. 2022 Sep;51(9):1211-25.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35339331?tool=bestpractice.com
[71]Sidebottom AJ, Salha R. Management of the temporomandibular joint in rheumatoid disorders. Br J Oral Maxillofac Surg. 2013 Apr;51(3):191-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22658606?tool=bestpractice.com
[72]National Institute for Health and Care Excellence. Total prosthetic replacement of the temporomandibular joint. Aug 2014 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg500
[73]American Society of TMJ Surgeons. Surgical management of TMJ disorders [internet publication].
https://astmjs.org/surgical-management-of-tmj-disorders