Complicações

Complicação
Período de ocorrência
Probabilidade
longo prazo
alta

Cerca de 30% a 50% de todos os pacientes com febre reumática irão apresentar doença reumática cardíaca. Esse risco aumenta para mais de 70% caso o surto inicial seja grave ou tenha havido no mínimo uma recorrência. Tipicamente isso afeta a valva mitral, podendo, porém, ocorrer doença mista aórtica e mitral. Isso pode ser detectado através de um acompanhamento de rotina, ou caso o paciente apresente sintomas de dispneia ou menos tolerância ao esforço. A extensão da lesão valvar pode ser monitorada mediante ecocardiografia, e pode ser necessária uma cirurgia para reparo ou substituição valvar. O reparo é preferível à substituição da valva mitral, pois os pacientes são jovens e as valvas teciduais de reposição provavelmente têm duração máxima de 15 anos. A alternativa é uma valva mecânica, que exige uso vitalício de anticoagulação. As complicações adicionais incluem a fibrilação atrial e a insuficiência cardíaca congestiva.[116]

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