Síndrome do túnel do carpo
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
diagnóstico clínico de síndrome do túnel do carpo (STC) sem confirmação de eletromiograma (EMG) ou gestantes
imobilização do punho
Evidências de baixa certeza sugerem que a imobilização noturna pode melhorar os sintomas da STC, em comparação com ausência de tratamento.[41]Karjalainen TV, Lusa V, Page MJ, et al. Splinting for carpal tunnel syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Feb 27;2(2):CD010003. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD010003.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36848651?tool=bestpractice.com Imobilização do punho com talas (posição neutra ou com 20° de extensão) toda noite por 1 mês. Não é comum, mas as talas podem exacerbar os sintomas de STC e/ou causar dor e desconforto adicional.
O paciente deve ser encaminhado a um terapeuta ocupacional ou técnico em órteses para obter uma tala sob medida em caso de deformidade da mão/punho, ou caso não consiga encontrar uma tala confortável.
Em particular, as atividades que provocam os sintomas devem ser limitadas ou modificadas.
Se for necessário tratamento adicional, os pacientes devem ser encaminhados para EMG para classificar a gravidade da STC e orientar o tratamento. Com base nos achados de EMG, os pacientes geralmente são classificados como tendo STC leve, moderada ou grave.
Durante a gestação, os sintomas podem aparecer e piorar rapidamente, o que pode exigir uma intervenção agressiva e um monitoramento rigoroso (clínico e eletrofisiológico).
Geralmente, recomenda-se manter a tala para o punho já que, após o parto, os sintomas costumam se dissipar rapidamente dentro de algumas semanas.
leve ou moderada com base nos achados de eletromiografia (EMG; não gestante)
imobilização do punho
Evidências de baixa certeza sugerem que a imobilização noturna pode melhorar os sintomas da STC, em comparação com ausência de tratamento.[41]Karjalainen TV, Lusa V, Page MJ, et al. Splinting for carpal tunnel syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Feb 27;2(2):CD010003. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD010003.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36848651?tool=bestpractice.com Imobilização do punho com tala (posição neutra ou com 20° de extensão) usada todas as noites durante um período de teste de 1 a 2 meses (leve, 1-2 meses; moderada até 1 mês). Não é comum, mas as talas podem exacerbar os sintomas de STC e/ou causar dor e desconforto adicional.
O paciente deve ser encaminhado a um terapeuta ocupacional ou técnico em órteses para obter uma tala sob medida em caso de deformidade da mão/punho, ou caso não consiga encontrar uma tala confortável.
Em particular, as atividades que provocam os sintomas devem ser limitadas ou modificadas.
injeções de corticosteroides + imobilização do punho
Se a resposta à imobilização for insatisfatória, ofereça uma injeção de corticosteroide no túnel do carpo, além da imobilização. As injeções de corticosteroides estão associadas a uma melhora na função da mão em 6 meses e a uma redução na necessidade de cirurgia em 12 meses.[49]Ashworth NL, Bland JDP, Chapman KM, et al. Local corticosteroid injection versus placebo for carpal tunnel syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Feb 1;2(2):CD015148. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD015148/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36722795?tool=bestpractice.com Não existe um consenso claro sobre o tipo ou a dose, que geralmente é administrada com anestésico local (por exemplo, 0.5 a 1 mL de lidocaína a 2%).
A maioria dos pacientes responde a injeções de corticosteroides no primeiro mês, e os benefícios podem durar vários meses em alguns indivíduos.
Se o paciente precisar de mais de 2 injeções em 12 meses, deve-se considerar um encaminhamento para liberação cirúrgica.
Opções primárias
acetato de metilprednisolona: foram reportadas doses únicas de 20-80 mg injetadas localmente no túnel do carpo com ou sem anestésico local; no entanto, consulte um especialista para obter orientações adicionais quanto à dose
ou
dexametasona: foram reportadas doses únicas de 4 mg injetadas localmente no túnel do carpo com ou sem anestésico local; no entanto, consulte um especialista para obter orientações adicionais quanto à dose
ou
hidrocortisona: foram reportadas doses únicas de 25-100 mg injetadas localmente no túnel do carpo (como hemissuccinato de hidrocortisona); no entanto, consulte um especialista para obter orientações adicionais quanto à dose
grave com base nos achados de eletromiografia (EMG; não gestante)
liberação cirúrgica
Os pacientes devem ser encaminhados o quanto antes para liberação cirúrgica, já que o risco de danos permanentes ao nervo é uma possibilidade. Não está claro se algum tipo de reabilitação específica após a cirurgia será útil.[56]Peters S, Page MJ, Coppieters MW, et al. Rehabilitation following carpal tunnel release. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Feb 17;(2):CD004158. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004158.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26884379?tool=bestpractice.com
moderado com base nos achados da EMG + insucesso da tala e das injeções de corticosteroides
liberação cirúrgica
As talas devem ser testadas por até 1 mês antes de se considerar a injeção de corticosteroide. Se a imobilização associada ao corticosteroide (ou apenas a imobilização, se o paciente recusar o corticosteroide) não tiver êxito, o paciente poderá ser encaminhado para liberação cirúrgica. Não está claro se algum tipo de reabilitação específica após a cirurgia será útil.[56]Peters S, Page MJ, Coppieters MW, et al. Rehabilitation following carpal tunnel release. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Feb 17;(2):CD004158. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004158.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26884379?tool=bestpractice.com
refratário à cirurgia
revisão do diagnóstico + repetição do tratamento conservador e/ou repetição da liberação cirúrgica
A terapia conservadora é iniciada com a imobilização do punho e a injeção de corticosteroide enquanto se aguarda repetição dos estudos de EMG.
O diagnóstico original deve ser confirmado novamente, e deve-se considerar se há a presença de algum diagnóstico adicional (por exemplo, polineuropatia, radiculopatia). Liberação cirúrgica repetida pode ser oferecida.
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