História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Risco significativo é manifestado por exposição a temperatura elevada, exercício físico, sudorese, depleção de volume, frequentar casas noturnas ou raves, uso de várias substâncias ou bebidas alcoólicas, ansiedade, depressão, desvio comportamental ou criminalidade e transtorno de deficit da atenção com hiperatividade (TDAH).[31][32]
agitação, irracionalidade, inquietação, comportamento agressivo ocasional
hipertermia >38 °C (>100 °F) mas <39.5 °C (<103 °F)
hipertermia >39.5 °C (>103 °F)
convulsões
Sugere hemodiluição, hemorragia ou lesão intracraniana, hiponatremia decorrente da ingestão excessiva de água para combater a sede, depleção de volume.
diaforese, rubor facial
Devido à hipertermia, estimulação simpática excessiva. Pode ser o primeiro indício de toxicidade por psicoestimulante.
taquicardia e palpitações
lesão traumática
Comum no uso indevido de anfetaminas e pode complicar o quadro e o manejo clínico.[60]
interação com medicamentos serotoninérgicos
hipertensão
Incomuns
Outros fatores diagnósticos
comuns
história de hepatite B ou C, HIV
Pode indicar história prolongada de uso indevido de substâncias, estilo de vida de alto risco.
tremor, movimentos repetitivos
Devido à superestimulação simpática.
desorientação, confusão, delirium
Nível de consciência alterado é consistente com a toxicidade por anfetaminas.
desnutrição
Sinais óbvios de desnutrição, feridas abertas, perda de massa muscular e dentição fraca associados a história prolongada de uso indevido de substâncias.
anormalidades venosas superficiais
Evidência de marcas de agulha ou tromboflebite pode indicar o consumo prolongado de substâncias.
fala rápida, andar de um lado para outro, trismo
Devido à superestimulação simpática.
alucinações ou delírios
tremor, hipertonicidade ou rigidez muscular
paranoia, hipervigilância e psicose
Pode exigir controle do comportamento por restrição física ou medicamentos injetáveis antes do tratamento específico para overdose de anfetaminas.
midríase
Dilatação da pupila com reação lenta à luz, decorrente da estimulação simpática.
Incomuns
história de cardiopatia
Cardiopatia isquêmica preexistente foi associada a relatos de morte na toxicidade relacionada a anfetaminas.[26]
taquipneia
Pode apresentar-se como resposta hiperventilatória à acidose ou como achado na síndrome do desconforto respiratório agudo.
dispneia
Sintomas respiratórios podem refletir comprometimento cardiovascular, como distensão miocárdica ou insuficiência cardíaca.
falta de sede
Achado paradoxal, pois estimulantes podem mascarar a sede e diminuir o consumo de líquidos, exacerbando, assim, o grau de depleção de volume.[51]
dor abdominal
Pode indicar vasculite ou isquemia mesentérica, ingestão de pacotes de drogas, obstrução.
reflexo de Babinski positivo
Bilateral, típico de toxicidade serotoninérgica. Os achados neuromusculares são mais pronunciados nos membros inferiores.
sinais neurológicos focais; papiledema
Hemorragia subaracnoide é uma apresentação incomum na overdose de anfetaminas.
Fatores de risco
Fortes
temperatura ambiente elevada
ingestão excessiva de bebidas alcoólicas
uso de várias substâncias
ansiedade e depressão
Pessoas com transtornos psiquiátricos subjacentes podem ser suscetíveis aos efeitos eufóricos das anfetaminas e aumentar a dose indiscriminadamente.[30]
história de distúrbio comportamental
Os chamados comportamentos abusivos ou de alto risco aumentam o risco do uso indevido de anfetaminas.[31]
histórico de infrações ou de crimes
Transtorno de deficit da atenção com hiperatividade (TDAH)
Dois em cada 10 adolescentes com TDAH fazem uso indevido de medicamentos estimulantes.[32]
frequentar casas noturnas ou raves
O uso de MDMA (ecstasy) e drogas relacionadas é comum nesse ambiente.
Fracos
história de uso indevido de drogas por >1 ano
Pouco associada à overdose de anfetaminas.
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