História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Fatores de risco incluem história de uso de cocaína, body packing/stuffing (transportar ou esconder a droga no próprio corpo), temperatura ambiente elevada, sexo masculino, deficiência de colinesterase plasmática, idade entre 20 e 30 anos e uso concomitante de outros simpatomiméticos.
taquicardia
Pode ser levemente ou significativamente elevada.
hipertensão
Pode ser levemente ou significativamente elevada.
hipertermia
Caso haja hipertermia, deve-se iniciar um monitoramento contínuo da temperatura corporal, geralmente através de uma sonda retal ou esofágica.
agitação
Os pacientes geralmente apresentam um estado agitado.
midríase
Pode não haver midríase quando a cocaína é consumida em conjunto com outras substâncias que causem miose, como ocorre com uma "speedball" de cocaína e heroína.
diaforese
A diaforese pode ser mais facilmente avaliada nas axilas. A diaforese ajuda a distinguir a síndrome tóxica simpatomimética da síndrome tóxica anticolinérgica.
Outros fatores diagnósticos
Incomuns
convulsões
Convulsões geralmente são autolimitadas e respondem ao tratamento com benzodiazepínicos. O estado de mal epiléptico é raro após o uso de cocaína.
Fatores de risco
Fortes
temperatura ambiente elevada
O óbito por toxicidade de cocaína está relacionado à temperatura ambiente elevada. Isso se deve ao fato de que toxicidades fatais de cocaína geralmente são causadas pela hipertermia, que pode ser agravada por temperaturas ambientes mais altas.[9]
sexo masculino
deficiência de colinesterase plasmática
idade entre 18-25 anos
O uso da cocaína é maior entre adultos de 18-25 anos.[4]
história de uso de cocaína
A via e o tempo de exposição à droga podem ajudar a determinar se os sintomas observados se devem ao uso de cocaína. A cocaína tem o efeito mais rápido quando fumada, injetada e aspirada, nesta ordem. Essas 3 formas atingem a intensidade máxima em questão de minutos. A ingestão é a forma de consumo com efeito mais lento.
uso concomitante de outros simpatomiméticos
O uso concomitante de outros simpatomiméticos pode aumentar o risco de efeitos adversos.
Fracos
pobreza
body packing de cocaína
A ruptura de cápsulas de cocaína no corpo está associada à liberação e absorção sistêmica maciças da droga. Mesmo que o tratamento seja iniciado imediatamente após a detecção da ruptura, a chance de sucesso do tratamento é pequena. Isso é bem diferente do body packing de heroína, em que a ruptura das cápsulas pode ser tratada administrando-se naloxona ou ventilação mecânica.
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