Novos tratamentos

Produtos bioterapêuticos vivos experimentais

Existem dois produtos bioterapêuticos vivos, derivados de doadores, aprovados nos EUA para o tratamento de infecções recorrentes. Outros produtos também estão em desenvolvimento. Esses produtos são cultivados em laboratório e não são derivados de doadores. O VE303 é um produto bioterapêutico vivo que inclui 8 cepas de Clostridia comensal. Um ensaio clínico randomizado e controlado de fase 2 constatou que altas doses de VE303 reduziram a recorrência de infecção por C difficile, em comparação com placebo.​[138] A Food and Drug Administration (FDA) concedeu a designação de tramitação rápida ("fast track") ao VE303 para a prevenção de infecção recorrente por C difficile. Outros produtos experimentais também estão em desenvolvimento (por exemplo, NTCD-M3, ADS024, MET-2, SER-262).​[69][134]

Agentes biológicos

O LMN-201 é um novo coquetel de anticorpos monoclonais oral e experimental, que combina quatro proteínas terapêuticas que agem juntas para neutralizar a bactéria C difficile (ao destruir a parede celular) e suas toxinas associadas. Um ensaio clínico de fase 1 foi concluído.[139] Há um ensaio clínico de fase 2/3 em andamento para avaliar o LMN-201 para a prevenção de infecção por C difficile.​[140] A FDA concedeu designação de tramitação rápida para o LMN-201 para a prevenção da infecção por C difficile. Outros agentes biológicos (por exemplo, IM-01) também estão em desenvolvimento.​[69]

Moléculas pequenas

O Ridinilazol é um novo agente antibacteriano com espectro de atividade altamente direcionado e a capacidade de poupar a microbiota intestinal normal. Ele foi submetido a testes de fase II e apresenta potencial no tratamento da infecção inicial por C difficile, porém, pesquisas adicionais são necessárias.[141] Outras moléculas pequenas (por exemplo, o ibezapolstate) também estão em desenvolvimento.​[69]

Ribaxamase

Ribaxamase está sendo estudado para a prevenção da infecção por C difficile. É uma betalactamase administrada por via oral projetada para ser administrada com antibióticos betalactâmicos intravenosos, que estão associados a um alto risco de infecção por C difficile devido à sua excreção biliar para o trato gastrointestinal. O ribaxamase atua degradando o excesso de antibióticos no trato gastrointestinal superior antes que eles rompam o microbioma intestinal e causem infecção por C. difficile. Um ensaio de fase 2b, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo revelou que o ribaxamase reduziu a incidência de infecção por C difficile em pacientes tratados com ceftriaxona para infecções respiratórias inferiores em comparação com o placebo.[142]

Teicoplanina

Um antibiótico glicopeptídeo semissintético Uma revisão Cochrane revelou que a cura sintomática sustentada melhorou com a teicoplanina em comparação com a vancomicina; porém, a qualidade das evidências para seu uso é baixa, e ela não está disponível nos EUA.[84]

Resinas

A colestiramina e o colestipol se ligam à toxina do C difficile e têm sido usados em doença recorrente, com ou sem vancomicina. Estes medicamentos também se ligam à vancomicina, e não foram bem estudados.[21] Descobriu-se que a monoterapia com esses agentes ligantes de toxina é inferior à terapia padrão com metronidazol e vancomicina.[143]

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