O principal objetivo do tratamento para os pacientes com HPB é melhorar os sintomas do trato urinário inferior (STUI), tanto miccionais quanto de armazenamento, a fim de melhorar a qualidade de vida.
Oriente os pacientes sobre as opções de intervenção, que podem incluir alterações comportamentais/estilo de vida, terapia medicamentosa e/ou encaminhamento para discussão de opções procedimentais.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
Use a tomada de decisão compartilhada com base na compreensão dos desejos do paciente e dos ricos associados com as terapias específicas para orientar as estratégias de tratamento.[32]American Urological Association. Implementation of shared decision making into urological practice. 2022 [internet publication].
https://www.auanet.org/guidelines-and-quality/quality-and-measurement/quality-improvement/clinical-consensus-statement-and-quality-improvement-issue-brief-(ccs-and-qiib)/shared-decision-making
Aconselhe todos os pacientes sobre programas de manejo comportamental autodirecionado, como limitação de líquidos (antes de deitar ou viajar), treinamento vesical focado em uma micção cronometrada e completa e tratamento da constipação, o qual pode ajudar a regular os sintomas urinários.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Revise os medicamentos do paciente para identificar oportunidades de modificar ou evitar medicamentos que possam afetar os sintomas de HPB. Para pacientes com risco de progressão da HPB com base no tamanho da próstata ou nos níveis de antígeno prostático específico, tente reduzir, com a terapia medicamentosa, o risco de retenção urinária aguda e a necessidade de terapia invasiva.
Uma definição informal de sucesso no tratamento dos STUI pode incluir o alívio dos hábitos incômodos de micção e armazenamento acompanhado por 50% de redução na urina residual em 4 a 6 meses após o tratamento. Em geral, os tratamentos cirúrgicos estão associados a uma maior eficácia no alívio permanente dos sintomas de obstrução do trato urinário inferior, enquanto o tratamento clínico é menos invasivo.
Terapia medicamentosa
Em geral, ofereça terapia medicamentosa como tratamento de primeira linha para pacientes com sintomas incômodos, moderados a graves de HPB que não precisem de cirurgia.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
Uma variedade de medicamentos está disponível e pode ser selecionada de acordo com as características ou os sintomas do paciente.
Geralmente, os alfabloqueadores são a terapia medicamentosa de primeira escolha. Um inibidor de fosfodiesterase-5 (PDE-5) pode ser usado para pacientes que também apresentam disfunção erétil; a terapia anticolinérgica é recomendda para homens com sintomas de armazenamento vesical.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Avalie os pacientes de 4-12 semanas após o iniciar a terapia medicamentosa com medicamentos de início rápido (caso os eventos adversos não tenham justificado uma consulta antes).[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Aguarde mais tempo (3-6 meses) antes de avaliar os efeitos dos medicamentos de início mais prolongado. Avalie os pacientes utilizando um escore de sintomas, como o escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score - IPSS); avaliações adicionais podem incluir resíduo pós-miccional (RPM) e urofluxometria.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Considere alterar o tratamento quando os pacientes não apresentarem melhora dos sintomas e/ou sentirem efeitos adversos intoleráveis.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Alfabloqueadores
Ofereça um alfabloqueador como terapia inicial para a maioria dos pacientes com sintomas moderados a graves de HPB.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Eficaz em poucos dias e, geralmente, bem tolerado.[33]Fusco F, Palmieri A, Ficarra V, et al. Alpha1-blockers improve benign prostatic obstruction in men with lower urinary tract symptoms: a systematic review and meta-analysis of urodynamic studies. Eur Urol. 2016 Jun;69(6):1091-101.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26831507?tool=bestpractice.com
Diferentes alfabloqueadores (por exemplo, alfuzosina, doxazosina, silodosina, tansulosina ou terazosina) têm eficácia similar. Escolha o alfabloqueador com base na idade do paciente, nas comorbidades e no perfil de eventos adversos.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[34]Yuan JQ, Mao C, Wong SY, et al. Comparative effectiveness and safety of monodrug therapies for lower urinary tract symptoms associated with benign prostatic hyperplasia: a network meta-analysis. Medicine. 2015 Jul;94(27):e974.
https://journals.lww.com/md-journal/fulltext/2015/07020/comparative_effectiveness_and_safety_of_monodrug.5.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26166130?tool=bestpractice.com
Os alfabloqueadores funcionam no relaxamento do músculo liso na próstata e no colo vesical. O receptor predominante na próstata e na bexiga é o receptor alfa-1A.
Os bloqueadores de alfa-1 de ação prolongada incluem terazosina e doxazosina. A terazosina e a doxazosina são ajustadas para evitar hipotensão de primeira dose e síncope (efeito de primeira dose). A alfuzosina é um bloqueador alfa-1 de ação curta que está disponível como uma formulação de liberação modificada. A tansulosina e a silodosina são alfabloqueadores seletivos de subtipo (alfa-1A) de ação prolongada, que podem resultar em melhoras modestas nos escores de sintomas e na taxa de pico de fluxo (Qmáx). A silodosina é um bloqueador alfa-1A mais seletivo que a tansulosina e mostrou superioridade ao placebo, com melhoras significativas nos escores de sintoma em 12 semanas.[35]Jung JH, Kim J, MacDonald R, et al. Silodosin for the treatment of lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov 22;(11):CD012615.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012615.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29161773?tool=bestpractice.com
O uso de alfabloqueadores está associado à síndrome da íris frouxa, que pode causar dificuldades técnicas durante a cirurgia de catarata. Foi constatado que o risco é maior com tansulosina. Os pacientes devem ser questionados sobre quaisquer potenciais cirurgias oculares antes de iniciar a terapia.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Homens que fazem uso de alfabloqueadores prostáticos específicos apresentam aumento significativo dos riscos de queda e fratura, bem como aumento do risco de hipotensão e trauma cranioencefálico.[36]Welk B, McArthur E, Fraser LA, et al. The risk of fall and fracture with the initiation of a prostate-selective alpha antagonist: a population based cohort study. BMJ. 2015 Oct 26;351:h5398.
https://www.bmj.com/content/351/bmj.h5398.long
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A disfunção ejaculatória e um aumento nos efeitos colaterais sexuais indesejados são eventos adversos frequentemente relatados com silodosina e também podem ocorrer com a tansulosina.[35]Jung JH, Kim J, MacDonald R, et al. Silodosin for the treatment of lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov 22;(11):CD012615.
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How do alpha‐blockers compare for treatment of lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2010/fullMostre-me a resposta Alfuzosina, doxazosina e terazosina estão associadas a baixo risco de disfunção ejaculatória e podem, portanto, ser preferenciais em homens mais jovens ou sexualmente ativos.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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A silodosina pode ser preferencial nos indivíduos que tomam vários anti-hipertensivos ou naqueles com hipertensão ortostática devido ao seu impacto mínimo sobre a pressão arterial.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Homens com HPB tratados com um alfabloqueador, isolado ou em combinação com um inibidor de 5-alfa redutase, podem apresentar aumento do risco de insuficiência cardíaca, em comparação com a ausência de uso de medicamentos; alfabloqueadores não seletivos parecem estar associados a um risco mais alto de insuficiência cardíaca que os alfabloqueadores seletivos.[37]Lusty A, Siemens DR, Tohidi M, et al. Cardiac failure associated with medical therapy of benign prostatic hyperplasia: a population based study J Urol. 2021 May;205(5):1430-7.
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inibidores da 5-alfa-redutase
Considere um inibidor de 5-alfa redutase (por exemplo, dutasterida, finasterida) como monoterapia inicial para pacientes com HPB com próstata aumentada (por exemplo, volume da próstata >30 g no exame de imagem, antígeno prostático específico >1.5 ng/dL ou aumento palpável da próstata no exame de toque retal).[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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São eficazes na redução do tamanho da próstata em pacientes com próstatas aumentadas, reduzindo o risco em curto prazo de retenção urinária aguda e cirurgia invasiva.[38]McConnell JD, Bruskewitz R, Walsh P, et al. The effect of finasteride on the risk of acute urinary retention and the need for surgical treatment among men with benign prostatic hyperplasia. N Engl J Med. 1998 Feb 26;338(9):557-63.
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[39]Marberger MJ; The PROWESS Study Group. Long-term effects of finasteride in patients with benign prostatic hyperplasia: a double-blind, placebo-controlled, multicenter study. Urology. 1998 May;51(5):677-86.
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Finasterida só se mostrou benéfica em pacientes com próstatas aumentadas (>30 g); nenhum benefício foi observado em relação ao placebo em pacientes com tamanho de próstata reduzido.[40]Kaplan SA, Lee JY, Meehan AG, et al. Long-term treatment with finasteride improves clinical progression of benign prostatic hyperplasia in men with an enlarged versus a smaller prostate: data from the MTOPS trial. J Urol. 2011 Apr;185(4):1369-73.
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Oriente os pacientes sobre o início lento de ação; inibidores de 5-alfa redutase levam vários meses para melhorar os sintomas e são adequados apenas para tratamento de longo prazo.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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O uso de inibidores da 5-alfa-redutase pode estar associado a um diagnóstico tardio de câncer de próstata e a um estágio histológico mais avançado do câncer no momento do diagnóstico.[41]Sarkar RR, Parsons JK, Bryant AK, et al. Association of treatment with 5α-reductase inhibitors with time to diagnosis and mortality in prostate cancer. JAMA Intern Med. 2019 Jun 1;179(6):812-9.
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A disfunção sexual é observada em 5% a 10% dos pacientes, inclusive diminuição da libido/ejaculação, disfunção erétil e ginecomastia.[7]Patel AK, Chapple CR. Benign prostatic hyperplasia: treatment in primary care. BMJ. 2006 Sep 9;333(7567):535-9.
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[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Finasterida está associada a efeitos adversos psiquiátricos e sexuais raros, inclusive depressão, pensamentos suicidas e disfunção sexual, que podem persistir após a interrupção do tratamento.[42]Safety update: psychiatric and sexual adverse effects with finasteride. Drug Ther Bull. 2024 Jul 1;62(7):101.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38839265?tool=bestpractice.com
inibidores de PDE-5
Considere um inibidor de PDE-5 para pacientes com HPB e disfunção erétil, ou como opção de segunda linha.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Podem melhorar os STUI, a função erétil e a qualidade de vida. Tadalafila é o único inibidor de PDE-5 aprovado para pacientes com HPB comórbida e disfunção erétil. A tadalafila pode ser considerada para aqueles que apresentam resposta incompleta e/ou aqueles que não toleram um alfabloqueador independentemente de uma disfunção erétil comórbida.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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[43]Pattanaik S, Mavuduru RS, Panda A, et al. Phosphodiesterase inhibitors for lower urinary tract symptoms consistent with benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Nov 16;(11):CD010060.
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Uma avaliação de dados de oito revisões sistemáticas demonstrou que os inibidores da PDE-5 melhoram o STUI e a função erétil com uma mudança insignificante na taxa de fluxo.[44]Gacci M, Andersson KE, Chapple C, et al. Latest evidence on the use of phosphodiesterase type 5 inhibitors for the treatment of lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic hyperplasia. Eur Urol. 2016 Jul;70(1):124-33.
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Os inibidores da PDE-5 em combinação com alfabloqueadores melhoraram a taxa de fluxo em comparação com os alfabloqueadores isolados.[45]Zhang J, Li X, Yang B, et al. Alpha-blockers with or without phosphodiesterase type 5 inhibitor for treatment of lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic hyperplasia: a systematic review and meta-analysis. World J Urol. 2019 Jan;37(1):143-53.
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Não há evidências sobre a progressão da doença e a eficácia em longo prazo e tolerabilidade dos inibidores de PDE-5.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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[46]Donatucci CF, Brock GB, Goldfischer ER, et al. Tadalafil administered once daily for lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic hyperplasia: a 1-year, open-label extension study. BJU Int. 2011 Apr;107(7):1110-6.
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Terapia anticolinérgica
Um agente anticolinérgico pode ser considerado para homens com HPB e, predominantemente, sintomas de armazenamento vesical.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Os agentes anticolinérgicos (por exemplo, tolterodina fesoterodina, oxibutinina, solifenacina) podem melhorar os sintomas de bexiga hiperativa.[47]Gacci M, Novara G, De Nunzio C, et al. Tolterodine extended release in the treatment of male OAB/storage LUTS: a systematic review. BMC Urol. 2014 Oct 27;(14):84.
https://bmcurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2490-14-84
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[48]Gacci M, Sebastianelli A, Spatafora P, et al. Best practice in the management of storage symptoms in male lower urinary tract symptoms: a review of the evidence base. Ther Adv Urol. 2017 Dec 7;10(2):79-92.
http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287217742837
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[49]Stoniute A, Madhuvrata P, Still M, et al. Oral anticholinergic drugs versus placebo or no treatment for managing overactive bladder syndrome in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2023 May 9;5(5):CD003781.
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How do oral anticholinergic drugs compare with placebo for adults with overactive bladder syndrome?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4396/fullMostre-me a resposta
Os eventos adversos associados a anticolinérgicos incluem olhos secos, xerostomia, constipação, dificuldade de micção, nasofaringite e tontura.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Preocupações anteriores sobre o risco de agravamento da retenção da bexiga parecem ser infundadas.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Um aumento do risco de demência foi associado aos anticolinérgicos.[50]Coupland CAC, Hill T, Dening T, et al. Anticholinergic drug exposure and the risk of dementia: a nested case-control study. JAMA Intern Med. 2019 Aug 1;179(8):1084-93.
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Terapia combinada
Pode ser considerada para pacientes com sintomas moderados ou graves que apresentam risco de progressão da doença, e para aqueles com controle inadequado dos sintomas ou progressão com a monoterapia.
As opções incluem um alfabloqueador combinado com um inibidor de 5-alfa redutase, um anticolinérgico, um agonista do beta-3 adrenérgico ou o inibidor de PDE-5 tadalafila. Tadalafila combinada com finasterida também pode ser uma opção.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Um inibidor de 5-alfa redutase combinado com um alfabloqueador pode ser considerado para pacientes com HPB com próstata aumentada, que apresentam sintomas de progressão com a monoterapia.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[52]Roehrborn CG, Siami P, Barkin J, et al. The effects of combination therapy with dutasteride and tamsulosin on clinical outcomes in men with symptomatic benign prostatic hyperplasia: 4-year results from the CombAT study. Eur Urol. 2010 Jan;57(1):123-31. [Erratum in: Eur Urol. 2010 Nov;58(5):801.]
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Uma revisão sistemática constatou que a terapia combinada com inibidor da 5-alfa-redutase associada a um alfabloqueador mostrou uma melhora maior que 4 pontos no escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score, IPSS), e foi significativamente melhor que a monoterapia.[53]Tacklind J, Fink HA, Macdonald R, et al. Finasteride for benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Oct 6;(10):CD006015.
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O tratamento com tansulosina associada a dutasterida por 4 anos parece reduzir o risco de progressão clínica, retenção urinária aguda e necessidade de cirurgia relacionada à HPB.[54]Haillot O, Fraga A, Maciukiewicz P, et al. The effects of combination therapy with dutasteride plus tamsulosin on clinical outcomes in men with symptomatic BPH: 4-year post hoc analysis of European men in the CombAT study. Prostate Cancer Prostatic Dis. 2011 Dec;14(4):302-6.
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A terapia combinada com um inibidor de 5-alfa redutase e um alfabloqueador pode estar associada a disfunção sexual, incluindo disfunções erétil e ejaculatória.[55]Favilla V, Russo GI, Privitera S, et al. Impact of combination therapy 5-alpha reductase inhibitors (5-ARI) plus alpha-blockers (AB) on erectile dysfunction and decrease of libido in patients with LUTS/BPH: a systematic review with meta-analysis. Aging Male. 2016 Sep;19(3):175-81.
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Homens com HPB tratados com um alfabloqueador combinado com um inibidor de 5-alfa redutase podem apresentar aumento do risco de insuficiência cardíaca, em comparação com a ausência de uso de medicamentos; alfabloqueadores não seletivos parecem estar associados a um risco mais alto de insuficiência cardíaca que os alfabloqueadores seletivos.[37]Lusty A, Siemens DR, Tohidi M, et al. Cardiac failure associated with medical therapy of benign prostatic hyperplasia: a population based study J Urol. 2021 May;205(5):1430-7.
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A terapia anticolinérgica combinada com um alfabloqueador é adequada para homens com HPB e, predominantemente, sintomas de armazenamento vesical.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Uma metanálise demonstrou que alfabloqueadores combinados com medicamento anticolinérgico podem melhorar os sintomas sem causar deterioração significativa na função miccional.[56]Kim HJ, Sun HY, Choi H, et al. Efficacy and safety of initial combination treatment of an alpha blocker with an anticholinergic medication in benign prostatic hyperplasia patients with lower urinary tract symptoms: updated meta-analysis. PLoS One. 2017 Jan 10;12(1):e0169248.
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Uma revisão Cochrane subsequente constatou que a terapia combinada com anticolinérgicos e alfabloqueadores foi associada a poucos ou efeitos incertos nos sintomas urinários, embora possa melhorar a qualidade de vida, em comparação com os anticolinérgicos isolados.[57]Pang R, Zhou XY, Wang X, et al. Anticholinergics combined with alpha-blockers for treating lower urinary tract symptoms related to benign prostatic obstruction. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Feb 10;(2):CD012336.
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É provável que a terapia combinada aumente os efeitos adversos, em comparação com placebo, mas não em comparação com a monoterapia com alfabloqueador ou anticolinérgico.[57]Pang R, Zhou XY, Wang X, et al. Anticholinergics combined with alpha-blockers for treating lower urinary tract symptoms related to benign prostatic obstruction. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Feb 10;(2):CD012336.
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Agonistas beta-3 adrenérgicos (por exemplo, mirabegrona, vibegrona) podem ser oferecidos em combinação com um alfabloqueador para os pacientes com HPB com STUI predominantemente de armazenamento moderado a grave.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Um ensaio clínico randomizado e controlado mostrou que a terapia combinada com tansulosina e mirabegron melhorou os sintomas de STUI de armazenamento em homens com HPB que apresentam sintomas persistentes apesar da monoterapia com tansulosina.[58]Ichihara K, Masumori N, Fukuta F, et al. A randomized controlled study of the efficacy of tamsulosin monotherapy and its combination with mirabegron for overactive bladder induced by benign prostatic obstruction. J Urol. 2015 Mar;193(3):921-6.
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Os agonistas beta-3 adrenérgicos devem ser usados com cautela em homens idosos e naqueles com obstrução infravesical (resíduos pós-miccionais maiores que 250 mL).[20]Elterman D, Aubé-Peterkin M, Evans H, et al. Update - Canadian Urological Association guideline: male lower urinary tract symptoms/benign prostatic hyperplasia. Can Urol Assoc J. 2022 Aug;16(8):245-56.
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Um inibidor de PDE-5 (por exemplo, tadalafila) associado a um alfabloqueador pode ser considerado para terapia combinada, embora as evidências sejam limitadas.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Revisões sistemáticas sugerem que o tratamento combinado com um inibidor de PDE-5 e um alfabloqueador é mais eficaz que a monoterapia para melhorar os sintomas de HPB em homens com ou sem disfunção erétil, mas a taxa de efeitos adversos é mais alta.[45]Zhang J, Li X, Yang B, et al. Alpha-blockers with or without phosphodiesterase type 5 inhibitor for treatment of lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic hyperplasia: a systematic review and meta-analysis. World J Urol. 2019 Jan;37(1):143-53.
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How do phosphodiesterase inhibitors compare with other drug treatments for people with lower urinary tract symptoms consistent with benign prostatic hyperplasia?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2448/fullMostre-me a resposta
De acordo com uma metanálise, homens mais jovens com IMC mais baixo e sintomas urinários graves podem se beneficiar, em particular, de um inibidor de PDE-5 combinado com um alfabloqueador.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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[60]Gacci M, Corona G, Salvi M, et al. A systematic review and meta-analysis on the use of phosphodiesterase 5 inhibitors alone or in combination with α-blockers for lower urinary tract symptoms due to benign prostatic hyperplasia. Eur Urol. 2012 May;61(5):994-1003.
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No entanto, são necessários estudos adicionais para confirmar quais pacientes mais se beneficiam com essa combinação.
Uma formulação combinada do inibidor da 5-alfa-redutase, finasterida, e do inibidor da PDE-5, tadalafila, está disponível e pode ser considerada para homens com próstata aumentada.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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A Food and Drug Administration (FDA) aprovou finasterida/tadalafila para o tratamento dos sinais e sintomas da HPB em homens com próstata aumentada. Estudos de fase 3 revelaram que o tratamento combinado com finasterida e tadalafila melhorou significativamente os STUI e as funções erétil e sexual em comparação com o tratamento com finasterida e placebo.[61]Casabé A, Roehrborn CG, Da Pozzo LF, et al. Efficacy and safety of the coadministration of tadalafil once daily with finasteride for 6 months in men with lower urinary tract symptoms and prostatic enlargement secondary to benign prostatic hyperplasia. J Urol. 2014 Mar;191(3):727-33.
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[62]Glina S, Roehrborn CG, Esen A, et al. Sexual function in men with lower urinary tract symptoms and prostatic enlargement secondary to benign prostatic hyperplasia: results of a 6-month, randomized, double-blind, placebo-controlled study of tadalafil coadministered with finasteride. J Sex Med. 2015 Jan;12(1):129-38.
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A finasterida/tadalafila pode ser usada ao se considerarem terapias combinadas, ou se os pacientes apresentarem efeitos adversos intoleráveis devido a monoterapia com inibidores da 5-alfa-redutase, por um período máximo de 26 semanas.
Tratamento cirúrgico
Encaminhe os pacientes a um urologista para cirurgia para STUI/HPB se apresentarem os seguintes quadros:[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
Complicações atribuídas à HBP, como insuficiência renal aguda e/ou crônica, litíase vesical recorrente, hematúrias macroscópicas recorrentes, infecções do trato urinário recorrentes ou retenção urinária refratária.
O exame de imagem da próstata é recomendado para avaliar com precisão o tamanho e o formato da próstata para embasar a escolha de intervenções cirúrgicas.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[31]Expert Panel on Urological Imaging; Alexander LF, Oto A, Allen BC, et al. ACR Appropriateness Criteria® lower urinary tract symptoms - suspicion of benign prostatic hyperplasia. J Am Coll Radiol. 2019 Nov;16(11s):S378-83.
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A ultrassonografia transretal ou abdominal, ou cistoscopia, pode ser considerada, ou exames de imagem preexistentes podem ser usados (inclusive ressonância nuclear magnética/tomografia computadorizada), de preferência obtidos nos últimos 12 meses.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Avalie o resíduo pós-miccional (RPM) antes da intervenção cirúrgica para STUI atribuído a HPB.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
Alguns pacientes podem necessitar de urofluxometria para caracterizar a disfunção miccional e os resultados cirúrgicos possíveis. Os estudos urodinâmicos (estudos de pressão de fluxo) são úteis se houver incerteza diagnóstica.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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For men undergoing transurethral resection of the prostate (TURP), how do urodynamic studies before TURP affect outcomes?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2771/fullMostre-me a resposta
Há uma variedade de procedimentos que podem ser realizados. A decisão de selecionar um procedimento específico é tomada em conjunto entre o paciente e o urologista, com relação ao risco/benefício de cada procedimento, disponibilidade de equipamentos, experiência do médico e comorbidades do paciente.[32]American Urological Association. Implementation of shared decision making into urological practice. 2022 [internet publication].
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Os pacientes em anticoagulação ativa apresentam risco mais baixo com os procedimentos associados a menos sangramento, como enucleação ou vaporização com laser.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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As opções de tratamento cirúrgico incluem o seguinte.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Ressecção transuretral da próstata (RTUP): é o procedimento cirúrgico padrão para homens com tamanho de próstata <80 g e sintomas do trato urinário inferior incômodos devidos a HPB.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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A RTUP é o padrão histórico com o qual todas as outras abordagens cirúrgicas são comparadas. O procedimento pode ser realizado com anestesia raquidiana ou peridural, ou com anestesia geral. A RTUP clássica usa o eletrocautério monopolar; no entanto, a RTUP bipolar se tornou um procedimento mais comum, com desfechos funcionais semelhantes e melhores desfechos perioperatórios em comparação com a RTUP monopolar.[63]da Silva RD, Bidikov L, Michaels W, et al. Bipolar energy in the treatment of benign prostatic hyperplasia: a current systematic review of the literature. Can J Urol. 2015 Oct;22(suppl 1):30-44.
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[64]Alexander CE, Scullion MM, Omar MI, et al. Bipolar versus monopolar transurethral resection of the prostate for lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic obstruction. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Dec 3;12(12):CD009629.
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How does bipolar compare with monopolar transurethral resection of the prostate for men with lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic obstruction?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2924/fullMostre-me a resposta[Evidência B]af11e6a3-f860-43b6-8418-923535586269ccaBComo a ressecção transuretral da próstata bipolar e se compara com a monopolar para homens com sintomas do trato urinário inferior secundários a obstrução prostática benigna? A RTUP bipolar reduz os riscos de hiponatremia por diluição, formação de coágulos e sangramento durante os procedimentos mais longos nas glândulas maiores. A RTUP fornece excelente resolução para os STUI, mas aumenta o risco de sangramento, comparada a outros procedimentos, e tem uma taxa significativa de efeitos adversos sexuais indesejados (por exemplo, disfunção ejaculatória).[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
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Prostatectomia simples: geralmente, os pacientes com glândulas grandes a muito grandes são tratados com prostatectomia aberta, laparoscópica ou assistida por robô. A prostatectomia aberta tornou-se menos comum para os STUI, enquanto outras técnicas continuaram a ganhar aceitação. Geralmente, ela é recomendada apenas para os pacientes que são bons candidatos à cirurgia e têm próstata significativamente aumentada (tipicamente >80 g).[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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Uma consideração prática na recomendação de cirurgia por via aberta resulta da maior probabilidade de hiponatremia provocada pela absorção de irrigante durante cirurgia transuretral prolongada de glândulas grandes.[65]Hahn RG. The transurethral resection syndrome. Acta Anaesthesiol Scand. 1991 Oct;35(7):557-67.
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A vaporização transuretral da próstata (VTUP) tradicionalmente usa um dispositivo de eletrodiatermia monopolar padrão, como na RTUP, mas a modificação com uma corrente bipolar permite o uso em temperaturas mais baixas para a vaporização. Ela pode ser considerada para os pacientes com tamanho de próstata normal ou médio (<80 g).[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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As VTUP monopolar e a bipolar são igualmente eficazes, mas a VTUP bipolar apresenta um perfil de segurança perioperatório mais favorável.[66]Nuhoğlu B, Balci MB, Aydin M, et al. The role of bipolar transurethral vaporization in the management of benign prostatic hyperplasia. Urol Int. 2011;87(4):400-4.
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A VTUP reduziu a perda de sangue em contraste com a RTUP.[67]Fowler C, McAllister W, Plail R, et al. Randomised evaluation of alternative electrosurgical modalities to treat bladder outflow obstruction in men with benign prostatic hyperplasia. Health Technol Assess. 2005 Feb;9(4):iii-iv;1-30.
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A RTUP e a VTUP são mais invasivas e apresentam mais riscos que as terapias minimamente invasivas, mas podem melhorar os sintomas em um grau maior. A vaporização a laser também pode ser usada para ressecção ou ablação de tecido da prostático.
Os médicos devem considerar a enucleação a laser (enucleação da próstata com laser de hólmio [HoLEP] e enucleação da próstata com laser de túlio [ThuLEP]), dependendo da sua experiência com qualquer dessas técnicas, como opções adequadas independentes do tamanho da próstata.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
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A HoLEP e a ThuLEP têm eficácia e taxas de re-operação semelhantes às da RTUP.[69]Li S, Zeng XT, Ruan XL, et al. Holmium laser enucleation versus transurethral resection in patients with benign prostate hyperplasia: an updated systematic review with meta-analysis and trial sequential analysis. PLoS One. 2014 Jul 8;9(7):e101615.
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0101615
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25003963?tool=bestpractice.com
[70]Thomas JA, Tubaro A, Barber N, et al. A multicenter randomized noninferiority trial comparing GreenLight-XPS laser vaporization of the prostate and transurethral resection of the prostate for the treatment of benign prostatic obstruction: two-yr outcomes of the GOLIATH study. Eur Urol. 2016 Jan;69(1):94-102.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26283011?tool=bestpractice.com
O sangramento perioperatório é menor nos pacientes tratados com laser. O sangramento perioperatório é menor nos pacientes tratados com laser. A HoleP e a ThuLEP devem ser consideradas nos pacientes com maior risco de sangramento, como os que fazem uso de anticoagulantes.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
A vaporização fotosseletiva da próstata (PVP) utiliza um laser disparado lateralmente a um comprimento de onda absorvido pela hemoglobina. Isto resulta na vaporização tecidual e numa camada subjacente de coagulação que proporciona uma boa hemostasia; portanto, é preferível nos pacientes com maior risco de sangramento (por exemplo, pacientes que façam uso de anticoagulantes). Estudos têm mostrado desfechos semelhantes, tanto benéficos quanto adversos, em comparação com a RTUP.[70]Thomas JA, Tubaro A, Barber N, et al. A multicenter randomized noninferiority trial comparing GreenLight-XPS laser vaporization of the prostate and transurethral resection of the prostate for the treatment of benign prostatic obstruction: two-yr outcomes of the GOLIATH study. Eur Urol. 2016 Jan;69(1):94-102.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26283011?tool=bestpractice.com
A PVP pode ser mais eficaz nas glândulas <60 g, uma vez que dois estudos de coorte mostraram conversão para a RTUP em glândulas entre 60 e 80 g.[71]Elhilali MM, Elkoushy MA. Greenlight laser vaporization versus transurethral resection of the prostate for the treatment of benign prostatic obstruction: evidence from randomized controlled studies. Transl Androl Urol. 2016 Jun;5(3):388-92.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4893504
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27298788?tool=bestpractice.com
[72]Hueber PA, Ben-Zvi T, Liberman D, et al. Mid term outcomes of initial 250 case experience with GreenLight 120W-HPS photoselective vaporization prostatectomy for benign prostatic hyperplasia: comparison of prostate volumes < 60 cc, 60 cc-100 cc and > 100 cc. Can J Urol. 2012 Oct;19(5):6450-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23040627?tool=bestpractice.com
A PVP pode ser considerada nos pacientes com tamanho de próstata <80 g e alto risco de sangramento, como aqueles que fazem uso de anticoagulantes, devido ao seu efeito hemostático no tecido da prostático.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
A sustentação da uretra prostática é uma opção quando o tamanho da próstata do paciente está entre 30 e 80 g e há ausência de um lobo médio obstrutivo verificada.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
A sustentação da uretra prostática pode ser oferecida como opção para pacientes elegíveis que desejem preservar as funções erétil e ejaculatória.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
Um dispositivo em forma de T implantável com mola é inserido por meio de um cistoscópio. O dispositivo é posicionado com uma extremidade para fora da cápsula prostática e a outra no lúmen da uretra prostática. Após seu posicionamento, o dispositivo abre a uretra prostática, comprimindo o parênquima da próstata.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
Os pacientes elegíveis devem ser informados de que os efeitos de longo prazo são incertos e as taxas de eficácia são inferiores às observadas na RTUP, mas é mais provável que a função sexual seja preservada e as taxas de incômodo ejaculatório melhorem 40% em 1 ano.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
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[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
[73]McVary KT, Gange SN, Shore ND, et al. Treatment of LUTS secondary to BPH while preserving sexual function: randomized controlled study of prostatic urethral lift. J Sex Med. 2014 Jan;11(1):279-87.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24119101?tool=bestpractice.com
A terapia térmica de vapor de água pode ser considerada como uma opção para homens que desejam preservar as funções erétil e ejaculatória, se o volume da próstata for de 30 a 80 g.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
[74]National Institute for Health and Care Excellence. Transurethral water vapour ablation for lower urinary tract symptoms caused by benign prostatic hyperplasia. Aug 2018 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg625
Pouco se sabe quanto à eficácia e as taxas de repetição do tratamento em comparação com a RTUP.[75]Kang TW, Jung JH, Hwang EC, et al. Convective radiofrequency water vapour thermal therapy for lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Mar 25;3(3):CD013251.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013251.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32212174?tool=bestpractice.com
As funções erétil e ejaculatória são preservadas.[76]McVary KT, Gange SN, Gittelman MC, et al. Erectile and ejaculatory function preserved with convective water vapor energy treatment of lower urinary tract symptoms secondary to benign prostatic hyperplasia: randomized controlled study. J Sex Med. 2016 Jun;13(6):924-33.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27129767?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática e uma metanálise em rede de tratamentos minimamente invasivos relataram melhoras similares no IPSS para terapia térmica de vapor de água, em comparação com a RTUP, com menos impacto na função sexual.[77]Cornu JN, Zantek P, Burtt G, et al. Minimally invasive treatments for benign prostatic obstruction: a systematic review and network meta-analysis. Eur Urol. 2023 Jun;83(6):534-47.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0302283823026398?via%3Dihub
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36964042?tool=bestpractice.com
Uma metanálise em rede adicional relatou incerteza sobre as evidências e a necessidade de novo tratamento.[78]Franco JVA, Jung JH, Imamura M, et al. Minimally invasive treatments for benign prostatic hyperplasia: a Cochrane network meta-analysis. BJU Int. 2022 Aug;130(2):142-56.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34820997?tool=bestpractice.com
A terapia térmica com vapor de água não é recomendada pelas diretrizes europeias devido à falta de dados.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
A incisão transuretral da próstata (ITUP) pode ser oferecida aos pacientes com volume prostático ≤30g para o tratamento cirúrgico de STUI atribuídos à HPB.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
A ITUP está associada a taxas menores de ejaculação retrógrada e de necessidade de transfusão sanguínea se comparada à RTUP.[79]Reich O, Gratzke C, Stief CG. Techniques and long-term results of surgical procedures for BPH. Eur Urol. 2006 Jun;49(6):970-8;discussion 978.
https://www.europeanurology.com/article/S0302-2838(06)00085-6/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481092?tool=bestpractice.com
A aquablação utiliza um braço robótico portátil com destruição do tecido-alvo seguida por eletrocauterização para hemostasia. Ela pode ser oferecida como opção de tratamento para os pacientes com volume de próstata de 30 a 80 g.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
Um ensaio clínico randomizado e controlado em homens com volume de próstata de 30 a 80 g constatou que a redução dos sintomas e a melhora do fluxo urinário são duráveis e consistentes a 5 anos de acompanhamento.[80]Gilling PJ, Barber N, Bidair M, et al. Five-year outcomes for aquablation therapy compared to TURP: results from a double-blind, randomized trial in men with LUTS due to BPH. Can J Urol. 2022 Feb;29(1):10960-8.
https://www.canjurol.com/abstract.php?ArticleID=&version=1.0&PMID=35150215
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35150215?tool=bestpractice.com
Estudos também foram realizados com aquablação para próstatas entre 80 e 150 g, mas os dados de acompanhamento em longo prazo permanecem limitados. A aquablação não é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, pois requer anestesia geral.
A embolização da artéria prostática (EAP) pode ser considerada para pacientes com STUI decorrente de HPB como uma alternativa à vigilância ativa (por exemplo, para não candidatos à cirurgia e aqueles que não toleram técnicas mais invasivas, ou para pacientes que preferem um procedimento minimamente invasivo). Os médicos devem explicar que a EAP pode resultar em desfechos desfavoráveis e taxas mais altas de repetição do tratamento, em comparação com a RTUP, e discutir os riscos e benefícios com o paciente. A EAP é tecnicamente exigente e só deve ser realizada por médicos treinados no procedimento.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
[81]National Institute for Health and Care Excellence. Prostate artery embolisation for lower urinary tract symptoms caused by benign prostatic hyperplasia. Apr 2018 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg611
[82]Wang XY, Zong HT, Zhang Y. Efficacy and safety of prostate artery embolization on lower urinary tract symptoms related to benign prostatic hyperplasia: a systematic review and meta-analysis. Clin Interv Aging. 2016 Nov 11;11:1609-22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27956827?tool=bestpractice.com
Uma metanálise de 11 ensaios clínicos randomizados e controlados relatou desfechos similares relatados pelos pacientes, inclusive nos escores de sintomas e qualidade de vida para EAP, comparada com RTUP em 12 meses, com menos complicações. No entanto, a EAP foi menos eficaz que a RTUP na maioria dos desfechos funcionais (alterações no fluxo urinário máximo, volume da próstata, antígeno prostático específico).[83]Xiang P, Guan D, Du Z, et al. Efficacy and safety of prostatic artery embolization for benign prostatic hyperplasia: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Eur Radiol. 2021 Jul;31(7):4929-46.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33449181?tool=bestpractice.com
Revisões sistemáticas mostram melhora nos sintomas.[84]Kuang M, Vu A, Athreya S. A systematic review of prostatic artery embolization in the treatment of symptomatic benign prostatic hyperplasia. Cardiovasc Intervent Radiol. 2017 May;40(5):655-63.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28032133?tool=bestpractice.com
[85]Pyo JS, Cho WJ. Systematic review and meta-analysis of prostatic artery embolisation for lower urinary tract symptoms related to benign prostatic hyperplasia. Clin Radiol. 2017 Jan;72(1):16-22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27863699?tool=bestpractice.com
[86]Feng S, Tian Y, Liu W, et al. Prostatic arterial embolization treating moderate-to-severe lower urinary tract symptoms related to benign prostate hyperplasia: a meta-analysis. Cardiovasc Intervent Radiol. 2017 Jan;40(1):22-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27872988?tool=bestpractice.com
[87]Cizman Z, Isaacson A, Burke C. Short- to midterm safety and efficacy of prostatic artery embolization: a systematic review. J Vasc Interv Radiol. 2016 Oct;27(10):1487-93;e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27345338?tool=bestpractice.com
[88]Jung JH, McCutcheon KA, Borofsky M, et al. Prostatic arterial embolization for the treatment of lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Mar 29;3(3):CD012867.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012867.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35349161?tool=bestpractice.com
No entanto, uma revisão Cochrane constatou que as evidências eram incertas para eventos adversos importantes e que a EAP pode aumentar a taxa de repetição do tratamento.[88]Jung JH, McCutcheon KA, Borofsky M, et al. Prostatic arterial embolization for the treatment of lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Mar 29;3(3):CD012867.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012867.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35349161?tool=bestpractice.com
Dispositivos prostáticos temporários implantados (por exemplo, o dispositivo de nitinol iTIND) são dispositivos mecânicos que se expandem para remodelar o colo vesical e a uretra prostática para aumentar o fluxo de urina. Eles podem ser considerados como uma opção de tratamento minimamente invasiva para pacientes com STUI atribuído à HPB, se o volume da próstata estiver entre 25 e 75 g e se não houver um lobo médio obstrutivo.[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática e uma metanálise de técnicas minimamente invasivas sugeriram que a eficácia pode ser menor para iTIND, em comparação com a RTUP. No entanto, as evidências são limitadas.[77]Cornu JN, Zantek P, Burtt G, et al. Minimally invasive treatments for benign prostatic obstruction: a systematic review and network meta-analysis. Eur Urol. 2023 Jun;83(6):534-47.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0302283823026398?via%3Dihub
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36964042?tool=bestpractice.com
Atualmente, as diretrizes europeias não recomendam dispositivos prostáticos temporários implantados.[18]European Association of Urology. Management of non-neurogenic male LUTS. 2024 [internet publication].
https://uroweb.org/guidelines/management-of-non-neurogenic-male-luts
No Reino Unido, eles só são recomendados em arranjos especiais para governança clínica, consentimento e coleta de dados.[89]National Institute for Health and Care Excellence. Prostatic urethral temporary implant insertion for lower urinary tract symptoms caused by benign prostatic hyperplasia. Sep 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg737
Procedimentos que deixaram de ser recomendados
Os procedimentos cirúrgicos para HPB evoluíram com rapidez. Como consequência, vários procedimentos que eram recomendados foram substituídos pela adoção de procedimentos mais eficazes e/ou menos invasivos:[17]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-9.
https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com
A ablação por agulha transuretral não é mais recomendada como tratamento para STUI atribuídos à HPB, devido à menor redução do volume da próstata que o anteriormente previsto.
A terapia transuretral por micro-ondas foi amplamente substituída por procedimentos mais novos. Ela tem taxas mais altas de repetição do tratamento do que outros procedimentos.[90]Franco JV, Jung JH, Imamura M, et al. Minimally invasive treatments for lower urinary tract symptoms in men with benign prostatic hyperplasia: a network meta-analysis. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Jul 15;7(7):CD013656.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013656.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34693990?tool=bestpractice.com
[91]Floratos DL, Kiemeney LA, Rossi C, et al. Long-term followup of randomized transurethral microwave thermotherapy versus transurethral prostatic resection study. J Urol. 2001 May;165(5):1533-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11342912?tool=bestpractice.com
[92]Nørby B, Nielsen HV, Frimodt-Møller PC. Transurethral interstitial laser coagulation of the prostate and transurethral microwave thermotherapy vs transurethral resection or incision of the prostate: results of a randomized, controlled study in patients with symptomatic benign prostatic hyperplasia. BJU Int. 2002 Dec;90(9):853-62.
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[93]Mattiasson A, Wagrell L, Schelin S, et al. Five-year follow-up of feedback microwave thermotherapy versus TURP for clinical BPH: a prospective randomized multicenter study. Urology. 2007 Jan;69(1):91-6;discussion 96-7.
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