Revisões sistemáticas que avaliaram a efetividade das intervenções para rastreamento de infecção oportunista por clamídia baseadas em registros encontraram evidências limitadas para dar suporte a essa recomendação e identificaram a necessidade de estudos de melhor qualidade.[34]Low N, Bender N, Nartey L, et al. Effectiveness of chlamydia screening: systematic review. Int J Epidemiol. 2009 Apr;38(2):435-48.
https://academic.oup.com/ije/article/38/2/435/654660
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19060033?tool=bestpractice.com
[35]Nelson HD, Helfand M. Screening for chlamydial infection. Am J Prev Med. 2001;20:95-107.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11306238?tool=bestpractice.com
[36]Roberts TE, Robinson S, Barton PM, et al. Cost effectiveness of home based population screening for Chlamydia trachomatis in the UK: economic evaluation of chlamydia screening studies (ClaSS) project. BMJ. 2007 Aug 11;335(7614):291.
https://www.bmj.com/content/335/7614/291
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17656504?tool=bestpractice.com
[37]Taylor BD, Haggerty CL. Management of Chlamydia trachomatis genital tract infection: screening and treatment challenges. Infect Drug Resist. 2011 Jan;2011(4):19-29.
https://www.dovepress.com/getfile.php?fileID=8590
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21694906?tool=bestpractice.com
Além disso, um ensaio clínico randomizado e controlado que recrutou mais de 2500 mulheres entre 16 e 27 anos não forneceu uma resposta clara quanto à eficácia do rastreamento para Chlamydia trachomatis na redução da incidência da doença inflamatória pélvica (DIP).[38]Oakeshott P, Kerry S, Aghaizu A, et al. Randomised controlled trial of screening for Chlamydia trachomatis to prevent pelvic inflammatory disease: the POPI (prevention of pelvic infection) trial. BMJ. 2010 Apr 8;340:c1642.
https://www.bmj.com/content/340/bmj.c1642
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20378636?tool=bestpractice.com
No entanto, uma reavaliação das evidências de ensaios clínicos randomizados e controlados de rastreamento e estudos observacionais controlados sugeriu que o rastreamento anual pode prevenir 61% das doenças inflamatórias pélvicas relacionadas a C trachomatis em mulheres com infecção por C trachomatis.[39]Price MJ, Ades AE, De Angelis D, et al. Risk of pelvic inflammatory disease following Chlamydia trachomatis infection: analysis of prospective studies with a multistate model. Am J Epidemiol. 2013 Aug 1;178(3):484-92.
https://academic.oup.com/aje/article/178/3/484/98355
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23813703?tool=bestpractice.com
A US Preventive Services Task Force (USPSTF) recomenda que todas as mulheres sexualmente ativas com 24 anos ou menos, incluindo aquelas que estiverem grávidas, devem ser testadas para gonorreia e clamídia. As mulheres a partir de 25 anos devem passar por um rastreamento caso apresentem risco aumentado de infecção. Isso inclui mulheres de uma comunidade de alta morbidade (definida por uma prevalência aumentada) ou aquelas com fatores de risco individuais (como múltiplos parceiros sexuais recentes, história de IST, um parceiro com IST) e mulheres envolvidas com pessoas encarceradas, prostituição ou uso de drogas.
Há evidências mínimas sobre a eficácia do rastreamento para gonorreia ou clamídia nas mulheres de baixo risco.[21]US Preventive Services Task Force. Screening for chlamydia and gonorrhea: US Preventive Services Task Force recommendation statement. JAMA. 2021 Sep 14;326(10):949-56.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2784136
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34519796?tool=bestpractice.com