Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 58 anos se apresenta com sintomas de sonolência e fadiga diurna, com dificuldades de concentração no trabalho. Ela consome várias xícaras de café durante o dia para se manter acordada. Ela vai se deitar às 22h na maioria das noites e relata que adormece em 15 minutos. Ela ajusta o despertador para 6h30. Frequentemente, ela tem consciência de que acorda durante a noite, embora não tenha certeza do motivo, e relata não se sentir revigorada pela manhã. Seu marido descreve seu sono como agitado e relata que seus movimentos noturnos frequentemente o acordam. Ela ronca ocasionalmente, embora não exista história de despertar com boca seca ou cefaleia matinal. Não há história médica pregressa significativa e ela não utiliza medicamentos regulares. No exame físico, seu índice de massa corporal é 23.5. O exame físico é normal. Seu escore na Escala de Sonolência de Epworth é 17/24 (normal <11). Os exames de sangue de rotina estão normais.
Caso clínico #2
Um homem de 68 anos se apresenta com sintomas de sonolência diurna. Sua esposa relata que ele é muito inquieto e agitado à noite e que sua roupa de cama está sempre em desalinho pela manhã. Ele relata uma sensação desagradável em suas pernas e sente um impulso irresistível de movimentá-las enquanto está sentado no sofá no fim do dia ou deitado no leito à noite. Ele não tem história de ronco. Não existe história médica pregressa relevante e ele não utiliza medicamentos regulares. Ele não se sente revigorado pela manhã e frequentemente cochila durante o dia enquanto assiste à televisão. O exame clínico não apresenta nada digno de nota. Em particular, não existem sinais extrapiramidais. Seu escore na Escala de Sonolência de Epworth é 18/24.
Outras apresentações
Muitos pacientes são assintomáticos, mas o sono do seu parceiro é perturbado - um achado que o TMPM tem em comum com muitos outros distúrbios do sono. O TMPM pode ocorrer na síndrome das pernas inquietas (SPI) (até 80% dos pacientes com SPI apresentam TMPM), na síndrome da apneia obstrutiva do sono, no distúrbio comportamental do sono de movimento rápido dos olhos, na narcolepsia, na hipertensão essencial, na doença renal em estágio terminal, na insuficiência cardíaca congestiva, nas lesões da medula espinhal, na siringomielia, na dependência alcoólica, na doença de Parkinson e na síndrome de Tourette.[2][3][4][6][7]
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