Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 20 anos de idade apresenta choque hemorrágico grave devido a traumatismo contuso múltiplo provocado por um acidente de automóvel. Ele é levado à sala de cirurgia para cirurgia de emergência, onde é revelado que o baço está completamente dilacerado e há uma laceração hepática de 3 cm. É submetido a esplenectomia e laparotomia para controle de danos, e a ferida abdominal é fechada somente com uma sutura contínua na pele. O homem é transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica para ressuscitação contínua; porém, ao longo das 8 horas seguintes, observa-se diminuição do débito urinário, agravamento da hipotensão, a qual está se tornando refratária a fluidos em bolus, e oxigenação insatisfatória. O exame físico revela baixa perfusão periférica, distensão abdominal moderada, mas não há sinais de infecção aguda da ferida.

Caso clínico #2

Uma mulher de 70 anos de idade com cirrose conhecida chega ao pronto-socorro com hipotensão grave e insuficiência respiratória devido a sepse de uma infecção do trato urinário. Ela é submetida a ressuscitação agressiva com fluidos, o que continua na UTI médica. Após quatro horas de ressuscitação, ela apresenta oligúria, hipoglicemia e agravamento da acidose metabólica e respiratória. O exame físico revela tensão e distensão abdominal com ascite clinicamente aparente. Os membros estão quentes e bem perfundidos.

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