Prevenção primária
AO induzida por agentes sensibilizantes[24][30]
A exposição a agentes sensibilizantes é evitada por:
Uso de agentes não sensibilizantes, como luvas de látex sem pó, sintéticas ou de baixa proteína no setor de saúde
Uso de robótica e áreas isoladas de possível exposição pelo ar, como em fábricas de espuma de poliuretano (di-isocianatos)
Uso de máscaras respiratórias, como para pintura spray (di-isocianatos/aminas)
Outras medidas de higiene ocupacional para reduzir a exposição.[31]
AO induzida por irritantes[24][30]
Deve-se providenciar medidas de higiene ocupacional para fornecer a ventilação adequada nas áreas de trabalho onde se usam possíveis irritantes respiratórios.
Os trabalhadores devem receber treinamento no local de trabalho para manipular com segurança os produtos químicos e reduzir os riscos de derramamentos e mistura de elementos incompatíveis.
Deve-se providenciar dispositivos de proteção respiratória apropriados às pessoas sujeitas a uma possível exposição a irritantes respiratórios, com instruções e testes de vedação, e garantir que os dispositivos sejam usados quando apropriado.
A instrução dos trabalhadores deve incluir as medidas apropriadas a serem tomadas em caso de acidente/incêndio no local de trabalho, para minimizar as exposições respiratórias irritantes.
Prevenção secundária
Consiste na detecção precoce da asma ocupacional (AO) induzida por agentes sensibilizantes, instruindo os trabalhares a buscar atendimento para novos sintomas nasais ou de asma e, se apropriado, um programa de vigilância médica no local de trabalho. O rastreamento clínico procura detectar a doença na pessoa em um estágio inicial, geralmente antes dos sintomas, enquanto a vigilância médica avalia o estado de saúde de uma população para fins de prevenção da doença. CDC: work-related asthma Opens in new window A vigilância médica pode ser iniciada para trabalhadores considerados em risco de evoluir para AO induzida por agentes sensibilizantes pela exposição ocupacional.[73][74] Isso pode ser iniciado por um programa imposto pelo governo ou um empregador. O programa pode incluir um questionário respiratório, teste cutâneo ou sérico para anticorpos IgE (imunoglobulina E) específicos para um agente sensibilizante ocupacional (embora os alérgenos disponíveis para isso sejam limitados) e espirometria, antes da colocação e em intervalos durante o emprego.[45][75] Os detalhes de calendarização e frequência podem variar conforme os riscos. Aconselha-se o rastreamento antes da colocação, e não antes da contratação, o que poderia violar um possível direito trabalhista. Os achados positivos no rastreamento antes da colocação podem justificar uma colocação alternativa. Os achados positivos durante o emprego que podem indicar AO devem motivar o encaminhamento precoce para investigações detalhadas.
A prevenção terciária consiste em minimizar a morbidade pela remoção precoce do paciente para evitar uma nova exposição a um agente sensibilizante relevante após o diagnóstico (para AO induzida por agentes sensibilizantes), pela prevenção contra exposições significativas a irritantes respiratórios e pelo tratamento farmacológico e ambiental ideal da asma.
Um estudo europeu mostrou uma queda na incidência de AO, provavelmente devida a uma combinação de medidas preventivas primárias e secundárias após as iniciativas estratégicas da Europa com objetivo de reduzir a exposição relevante à asma.[12] Uma tendência similar tem sido observada na AO induzida por agentes sensibilizantes do di-isocianato no Canadá (Ontário).[76]
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