Epidemiologia

A incidência e a prevalência de movimento paradoxal das pregas vocais (MPPV) não foram bem estabelecidas na população geral. Foi constatada uma prevalência de 2.8% de MPPV em pessoas encaminhadas para avaliação de dispneia.[18] Em extensas revisões da literatura, entre os pacientes com disfunção com movimento paradoxal das pregas vocais, 70% a 74% eram adultos e 26% eram crianças, a faixa etária era da primeira infância até 82 anos e a proporção de mulheres para homens variava de 2:1 a 3.2:1.[19][20] Vários estudos descrevem a incidência de MPPV em subpopulações. A condição foi documentada como coexistindo com asma em 14% a 56% dos casos e com dificuldade respiratória em 10% dos casos.[21][22] Em geral, há uma maior preponderância feminina, com um estudo retrospectivo de pessoas com MPPV mostrando uma proporção de mulheres para homens de 4:1.[18][20][21][23][24][25][26][27] Achados de MPPV positivos foram relatados em até 15% dos adultos ativos em serviço militar com sintomas de asma induzida por exercício e em 5.1% dos atletas de elite.[28][29]

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