História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco para hiperglicemia
Os principais fatores de risco para hiperglicemia incluem estresse (por exemplo, doença grave como infarto do miocárdio), infecção, uso de corticosteroides e diabetes mellitus mal controlado.
presença de fatores de risco para a hipoglicemia
história de diabetes mellitus
Em um estudo, hiperglicemia estava presente em 38% dos pacientes hospitalizados (26% tinham uma história conhecida de diabetes e 12% não tinham história de diabetes antes da internação).[5]
doença ou infecção intercorrente grave (hiperglicemia)
Os principais fatores de risco para hiperglicemia incluem o estresse (por exemplo, doença grave, como infarto do miocárdio) e a presença de infecção.
uso de insulina (hipoglicemia)
Um fator de risco importante para hipoglicemia.
nível reduzido de consciência/coma (hipoglicemia e hiperglicemia)
Pode ser uma característica de manifestação de hipoglicemia grave e hiperglicemia. Reconhecer essa apresentação é essencial para instituir o tratamento imediato.
sudorese (hipoglicemia)
Pode ser uma característica inicial da hipoglicemia.
Reconhecer os sintomas e sinais de hipoglicemia com urgência é essencial para instituir o tratamento imediato.
taquicardia (hipoglicemia)
Pode ser uma característica inicial da hipoglicemia.
Reconhecer os sintomas e sinais de hipoglicemia com urgência é essencial para instituir o tratamento imediato.
comportamento incomum (hipoglicemia)
Pode ser uma característica inicial da hipoglicemia.
Reconhecer os sintomas e sinais de hipoglicemia com urgência é essencial para instituir o tratamento imediato.
Outros fatores diagnósticos
comuns
história recente de uso de corticosteroide
Pode sugerir hiperglicemia transitória.
sinais de retinopatia diabética
Pode sugerir diabetes de longa duração. Inclui hemorragia intrarretiniana, mancha branca do tipo "bolas de algodão", exsudatos lipídicos, beading venoso e anormalidades microvasculares intrarretinianas.
sinais de neuropatia diabética
Pode sugerir diabetes de longa duração. Inclui perda de sensibilidade vibratória; propriocepção alterada; sensibilidade a dor, sensibilidade tátil e sensibilidade térmica debilitadas; gastroparesia, constipação, hipotensão ortostática ou taquicardia de repouso.
Incomuns
poliúria, polidipsia ou perda de peso não intencional
A hiperglicemia geralmente é assintomática, mas o diabetes do tipo 2 grave ou prolongado pode produzir sintomas.
Também pode sugerir diabetes do tipo 1.
Fatores de risco
Fortes
doença grave (hiperglicemia ou hipoglicemia)
Doenças particularmente graves como o infarto do miocárdio, a sepse e a pneumonia são grandes fatores de risco para a hiperglicemia.[13] Sepse pode aumentar os níveis de glicose sérica por meio de alterações hormonais que aumentam a produção de glicose hepática e reduzem a captação de glicose periférica. Pacientes com aumento do risco de hipoglicemia incluem aqueles com insuficiência hepática ou renal, insuficiência cardíaca, malignidade, infecção ou sepse.[1][3][11]
uso de corticosteroide (hiperglicemia)
Os corticosteroides se opõem à ação da insulina e estimulam a gliconeogênese hepática. O índice de massa corporal mais alto e idade avançada aumentam o risco de hiperglicemia induzida por corticosteroides.[14]
diabetes mellitus mal controlado (hiperglicemia)
Pacientes com uma história conhecida de diabetes mellitus podem apresentar hiperglicemia.
administração de insulina ou de secretagogos da insulina (hipoglicemia)
A insulina pode induzir a hipoglicemia e causar neuroglicopenia. Os secretagogos de insulina (ou seja, sulfonilureias, meglitinidas) também podem causar hipoglicemia. A atividade física em pacientes que tomam insulina ou secretagogos de insulina pode causar hipoglicemia, especialmente se a dose do medicamento ou o consumo de carboidratos não forem adequadamente ajustados.[1] A hipoglicemia está associada a desfechos adversos, especialmente em pacientes de unidades de terapia intensiva. A sedação ou betabloqueadores podem mascarar os sintomas de neuroglicopenia, prejudicando as respostas contrarregulatórias.
Comparada à insulina em escala móvel, o uso de insulina em esquema basal-bolus é mais frequentemente associada à hipoglicemia.[15]
alterações no esquema de corticosteroide ou insulina (hipoglicemia ou hiperglicemia)
Fatores iatrogênicos que podem causar hipoglicemia incluem redução súbita de uma dose de corticosteroide, calendarização incorreta em relação às refeições de insulina de ação curta ou rápida, e redução da infusão de dextrose (glicose) intravenosa ou da taxa de nutrição parenteral.[1]
pouca ingestão de alimentos (hipoglicemia)
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